• O mercado de carbono surgiu durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática.
• Em 1997, em Quioto, no Japão, ficou decidido que os países signatários deveriam assumir protocolos mais rígidos para diminuir a emissão de gases do efeito estufa. A partir de então, a redução das emissões passa a ter valor econômico.
• Os créditos de carbono são a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida, diminuindo o efeito estufa
• Há várias maneiras de conseguir tais créditos, dentre elas a substituição do uso de biomassa não renovável, como lenha proveniente do desmatamento, para renovável.
• Aquelas empresas que emitem uma quantidade muito alta de carbono e possuem poucas opções para reduzir isso, podem comprar créditos de carbono para compensar suas emissões.
• A redução na emissão de outros gases do efeito estufa também pode ser convertida em créditos de carbono, diante do conceito de carbono equivalente.
• Para incentivar essas práticas, os negociadores do protocolo implantaram 3 mecanismos de mercado:
- os países do Anexo I (basicamente os desenvolvidos) que possuírem créditos, podem vendê-los para outros países do Anexo I que estiverem emitindo carbono em excesso;
- os países do Anexo I podem se unir para cumprir suas metas, assim, caso um não fosse cumpri-la, pode unir-se a outro para conseguir;
- o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite a implantação de projetos de redução de emissão de carbono em países em desenvolvimento, que não possuem metas no Protocolo de Quioto. Esse tipo de projeto pode ocorrer no setor florestal, energético e de transporte, estimulando o desenvolvimento sustentável, e devem ser aprovados pela entidade nacional designada de cada país, que, no nosso caso, é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
• Existe também o mercado voluntário, no qual ONG’s, governos, instituições e até mesmo cidadãos podem participar do mercado de carbono, nesse caso, os créditos não valem como redução de metas dos países, é uma operação menos burocrática e pode haver projetos não reconhecidos pelo mercado regulado.
• Além dessas duas formas, existe o fundo voluntários, que também ajuda a financiar projetos de redução de emissões ou sequestro de carbono, que se caracterizam por não serem parte do mecanismo do mercado, não fazer parte da meta de redução dos países doadores e a existência de projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado.
• Nesse último caso, o Fundo Amazônia, do governo brasileiro, é extremamente importante.
• A redução de carbono é extremamente importante para a manutenção do clima e condições ambientais do nosso planeta, que se ligam diretamente com a qualidade do solo e outros fatores que influenciam diretamente na agricultura. Portanto, projetos como esse, para redução do efeito estufa, são extremamente importantes.
Fontes :
https://ipam.org.br/cartilhas-ipam/o-que-e-e-como-funciona-o-mercado-de-carbono/
https://www.sustainablecarbon.com/como-sao-gerados/