Olá, estudante, seja bem-vindo!
Tudo certo para avançarmos nos conteúdos? Espero que sim, e conto com seu empenho, pois nesta lição teremos o objetivo de compreender sobre um sistema muito utilizado na área da tecnologia gráfica, o sistema de cores RGB. Abordaremos sobre os principais conceitos e aplicações desse sistema de cores, desenvolvendo uma compreensão sólida de sua importância na computação gráfica e no campo de desenvolvimento de sistemas.
Espero também que você, junto aos demais conteúdos que já abordamos em nossas lições, consiga identificar quais as vantagens e as desvantagens de uso do sistema de cores RGB quando comparado a outros sistemas de cores. A ideia é que você tenha uma compreensão sólida dos princípios básicos dos sistemas de cores RGB e quais são as suas relações com a representação de cores em imagens virtuais (digitais).
No Saiba Aplicar, você verá o conhecimento dos sistemas de cores RGB na criação e manipulação de imagens digitais, reconhecendo a importância da precisão na reprodução das cores RGB em telas, monitores e dispositivos eletrônicos. Além disso, você em suas futuras funções de trabalho dentro do segmento poderá aplicar esses conhecimentos em situações práticas da profissão, por exemplo, quando for realizar a edição de imagens, desenvolver jogos e as demais oportunidades que envolvam o uso de cores por meios digitais. À medida que se empenha em alcançar essas habilidades, você estará se preparando para lidar com os desafios do mercado de trabalho, em que conhecimentos como esses são importantes e trazem uma visão ampla da criação de produtos visuais de qualidade!
Você já se perguntou como esses sistemas funcionam? Ou ainda, quando e para que eles devem ser utilizados? Ou talvez, quais são os impactos sociais, econômicos e políticos associados a eles? Se a resposta for não, fique tranquilo, poderemos avançar com tranquilidade, pois teremos base para compreender dúvidas como estas e outras ao decorrer da lição.
Quando abordamos a temática de quando utilizar o sistema de cores RGB, além de compreender as suas aplicações para o segmento da tecnologia e artes gráficas, é prudente reforçar a sua importância na computação. Para imaginar essa importância, não precisamos ir longe, imaginaremos uma situação de nosso cotidiano, em que vemos imagens de qualidade sendo exibidas, e para isso, se faz necessário que seja realizado com precisão a exibição das cores RGB, de modo que se tornam essenciais para garantir a qualidade das imagens que são exibidas e somos expostos diariamente, desde os maiores como os aparelhos de tv até os portáteis como os smartphone e tablets.
O sistema de cores RGB também é bastante utilizado na indústria do entretenimento, como nos cinemas, e nos jogos, além do design, em que a precisão na representação das cores é fundamental para transmitir toda a emoção esperada e criar as experiências visuais mais adequadas e impactantes possíveis ao público proposto.
Quanto aos impactos sociais, políticos e econômicos, dos sistemas de cores RGB, podemos pensar sobre como as tecnologias que possuem relação com esses sistemas influenciam diversos setores da sociedade e assim por diante. Por esse e outros motivos, é importante compreender como foi a evolução dos sistemas de cores RGB ao longo do tempo, os desafios técnicos enfrentados, as possíveis diferenças e similares. Essas reflexões contribuem para que você, futuro desenvolvedor, desenvolva ainda mais o pensamento crítico e também para buscar soluções cada vez mais inovadoras para os desafios da tecnologia.
Vamos juntos imaginar um cenário. Comece imaginando que você é um designer gráfico iniciante e foi contratado para criar um logotipo para uma empresa de tecnologia a qual se chama "TechCG". A empresa pensa em passar uma imagem que transmita inovação, modernidade e acima de tudo, confiança, por meio do seu novo logotipo.
Para isso, você utilizará o sistema RGB de cores, com o qual terá a oportunidade de explorar uma ampla variedade de cores e combinações para criar um logotipo que traga o que a empresa deseja transmitir e seja visualmente atraente. Vivenciará na rotina de trabalho a forma como as cores vermelho, verde e azul podem ser ajustadas em diferentes intensidades para obter tonalidades diferentes e únicas, de modo que representem a identidade da marca.
Ao aceitar desenvolver o logotipo da empresa, precisará considerar alguns fatores, como, por exemplo, como as cores RGB podem influenciar na percepção dos espectadores e público-alvo da empresa. Resumidamente, lembro você que há estudos que mostram que a combinação de vermelho e azul pode transmitir uma sensação de confiança e profissionalismo, enquanto o verde pode evocar uma imagem de inovação e sustentabilidade e diversas outras explicações para as combinações e sensações que podem ser transmitidas.
Além disso, é importante entender como as cores RGB serão reproduzidas em diferentes mídias. Por exemplo, o logotipo da TechCG será exibido em telas de computador, smartphones, impressões em papel e outros meios.
Sendo assim, ao explorar esse caso, você está visualizando a aplicação dos conhecimentos adquiridos sobre sistemas de cores RGB na prática. Desta forma, podemos entender que para tomar decisões conscientes ao escolher as cores para o logotipo, é necessário considerar não apenas a estética visual, mas também a mensagem e os valores que a empresa deseja transmitir.
Acompanhe-me para o próximo tópico, juntos veremos um pouco mais sobre os conceitos fundamentais dos sistemas de cores RGB!
Chegou o momento de aprofundarmos nossos conteúdos e, junto a ele, teremos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos sobre os sistemas de cores RGB, certo? Então aperte o cinto e me acompanhe nesta jornada! Iniciaremos com a essência; o autor Gonzalez (2010, p. 34) nos ajuda a iniciarmos com a ideia de que “o sistema de cores RGB é um sistema onde a luz é adicionada para dar vida às cores e sua utilização é comumente vista em tecnologias de exibição, como monitores de computador, televisores e projetores”.
Esse sistema é capaz de reproduzir uma ampla gama de cores visíveis ao olho humano, conforme a combinação das intensidades de vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue) resultam em um grande e diversificado leque de cores. Pratt (2007, p. 96) complementa que “o sistema de cores RGB é uma maneira eficaz de representar cores em dispositivos eletrônicos”. Ele usa essas três cores (vermelho, verde e azul) para dar vida a ampla possibilidade de cores com qual o sistema torna possível.
No sistema em questão, as cores são exibidas através de uma combinação de três elementos básicos, o vermelho (Red), o verde (Green) e o azul (Blue). É possível alterar o grau de intensidade da luminosidade de cada um deles, dentro dos limites de uma escala que vai de seu menor número 0 (zero) até sua potência máxima 255 (duzentos e cinquenta e cinco). Ou seja, a intensidade de grau 0 (zero) representa uma total ausência de cor, já a de grau 255 representa uma máxima intensidade da cor. Ao passo que, conforme o ajuste da intensidade de uma ou mais, teremos como resultado novas e diferentes cores, desde as mais marcantes às mais sutis.
O sistema de cores RGB é baseado na teoria de aditividade das cores, o que, de forma prática, quer dizer então que as cores são criadas a partir da adição de luminosidade, ou seja, através da luz. Quando todas as intensidades de R, G e B são definidas como 0, quer dizer que nenhuma delas está emitindo luz alguma, e neste caso, temos a cor preta, pois não há luz emitida. Do mesmo modo, quando R, G e B são definidas em sua máxima, como 255, teremos a cor branca como resultado, pois todas as cores estão em sua intensidade máxima e juntas tornam visível a cor que denominamos de branca.
Este sistema RGB é amplamente utilizado, em especial em dispositivos comuns de nosso cotidiano, como os monitores, câmeras, televisores, smartphones e similares em que cada pixel dos dispositivos é composto por subpixels RBG (vermelhos, verdes e azuis), que apagam ou acendem com a variação de luminosidade necessária para criar as cores desejadas. Essa combinação de diferentes intensidades desses subpixels, dentro de cada pixel da tela, é que torna possível dá vida às imagens, com as cores e alta precisão necessárias.
Este sistema de cores também é utilizado em softwares, como os de edição de imagens e trabalhos gráficos. Se falando em software, o profissional também poderá ajustar as intensidades desses componentes principais do sistema, qual seja, R, G e B, na busca de conseguir exibir a cor desejada. Permitindo então que seja possível exibir, por exemplo, as ilustrações e fotografias com aquelas cores vivas e realistas que enchem os nossos olhos de curiosidade.
Como nem tudo são flores, é de se esperar que um sistema amplo como este possua algumas limitações. Como exemplo principal temos que ele não é capaz de reproduzir todas as cores visíveis por nosso olho humano. Isso ocorre devido à existência de cores que estão fora da abrangência das cores RGB e, por esse motivo, não podem ser representadas com precisão por esse sistema. Desta maneira, algumas aplicações específicas, como na reprodução mais precisa de cores ou mesmo para a impressão profissional, podem ser adotados outros sistemas, com características mais amplas, como o sistema CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto).
Vale ressaltar que embora o sistema em questão seja amplamente utilizado em dispositivos eletrônicos do nosso cotidiano, assim como em softwares de edição de imagem, sua aplicabilidade pode encontrar limitações em situações específicas que demandam uma representação mais precisa e abrangente das cores.
Quando falamos em modelos de representação, estamos falando sobre os padrões de representação, em especial do RGB, onde são utilizados para expressar as cores em graus de intensidades de seus componentes, as cores vermelho, verde e azul. Mas, dentro deste segmento, temos dois modelos comuns de representação de cores RGB: o modelo hexadecimal e o decimal.
No modelo hexadecimal é onde ocorre a utilização de uma combinação de números e também de letras para representar as intensidades de cada um dos componentes. Cada um dos elementos passa a ser representado por uma dupla de dígitos hexadecimais, que variam de “00” até “FF”. No quadro 1 observaremos que para o primeiro par de dígitos é representada a intensidade do componente red, para o segundo par de dígitos a intensidade do componente green, e o terceiro par de dígitos representa então a intensidade do componente blue.
Conforme o quadro a seguir para melhor compreensão:
O modelo decimal de RGB utiliza números inteiros entre O e 225, em que 0 quer dizer que há a ausência de cor, e 255 há a intensidade máxima da cor; para representar qual a intensidade dos componentes Red, Green e Blue, que são, em ordem: vermelho, verde e azul. Para a mesma intenção do exemplo anterior, vamos representar a cor Vermelha em sua forma pura, a representação no modelo decimal RGB ficaria da seguinte forma “255, 0, 0”, onde, neste caso, o primeiro número representa a máxima intensidade do componente Red, o segundo que não há intensidade alguma de cor para o componente Green, e o terceiro que também não há intensidade nenhuma para o componente Blue.
Mas, qual dos modelos é melhor? Se é que temos essa possibilidade.
Embora os dois modelos sejam utilizados para representar as cores RGB, como vimos, eles se diferenciam na forma como a intensidade dos componentes é expressa. O modelo hexadecimal é mais utilizado em sites, aplicativos e softwares de edição, já o modelo decimal é mais utilizado em linguagens de programação e software do segmento da computação gráfica. Um ponto importante sobre isso é que o modelo hexadecimal é menos robusto, mais compacto, e assim mais fácil de realizar a leitura, pois são utilizados apenas seis caracteres para representar uma determinada cor, o que no modelo decimal se utilizam três números inteiros separados por vírgulas.
Sendo assim, não há um modelo melhor, pois a escolha dependerá de como e onde será utilizado.
E que tal compreender um pouco sobre a exibição de Cores nos Monitores e Dispositivos Eletrônicos? Venha comigo!
Nesse segmento, o sistema RGB é utilizado para apresentar as cores em monitores, televisores, smartphones e outros. Para cada pixel desses dispositivos, são compostos por subpixels vermelhos, verdes e azuis, que seguem a mesma regra, combinam para gerar a cor final visível a qual os usuários poderão ver. E basta ajustar as intensidades desses subpixels, que se torna possível uma variedade de cores.
Vamos conhecer algumas das aplicações do sistema RGB? Acompanhe!
O sistema RGB é utilizado na publicidade e no design gráfico. Os designers gráficos e profissionais da área podem utilizá-lo para criar imagens digitais, banners, cartazes, logotipos e outros materiais, por exemplo. Nessa área, o profissional que sabe utilizar corretamente tem maior facilidade de atrair a atenção do público-alvo, transmitir a identidade da marca da empresa, além de contribuir para a criação de imagens visualmente mais atraentes e fiéis aos projetos.
Na produção de filmes não poderia ser diferente, o sistema RGB pode ser utilizado além dos filmes, em programas de televisão e demais conteúdos audiovisuais. Os profissionais da área utilizam esse sistema de cores para realizar os ajustes da cor das imagens e melhorar a qualidade visual das cenas. Sem contar com a utilização também de forma indireta, através dos equipamentos de iluminação que auxiliam a criar efeitos especiais, cenários e atmosferas específicas.
Nos jogos eletrônicos, o sistema RGB é utilizado para criar e desenvolver os personagens, os ambientes, os objetos e similares, todos virtualmente. Para esse nicho, quanto mais coerente for a utilização do sistema para esta aplicação, melhor poderá ficar o visual e emissividade para os jogadores .
O sistema também é aplicado em diversas áreas da ciência e da pesquisa. Nestes, os cientistas podem utilizar, por exemplo, o sistema para analisar imagens de satélite, microscópios e demais equipamentos de análise visual, por exemplo. Nesse, a utilização correta do sistema RGB contribui com a identificação de padrões, anomalias e possíveis problemas relacionados à saúde, por exemplo.
Como você pode perceber, o sistema de cores RGB é aplicável em diversas áreas, tais como na computação gráfica e as áreas relacionadas. Ao passo que ampliamos a compreensão dos fundamentos e conceitos deste sistema, podemos criar imagens visuais atraentes, produzir conteúdo audiovisual de qualidade e realizar pesquisas científicas avançadas.
Gerenciar cores é uma parte fundamental quando falamos de contribuições para a precisão e consistência das cores em diferentes dispositivos e formas de mídia. Talvez você esteja se perguntando: isso tudo não precisa ser gerenciado? Pois bem, há sim uma necessidade e o Gerenciamento das cores, me acompanhe!
Quando trabalhamos com cores, em um contexto geral, é importante garantir que as cores sejam reproduzidas de tal forma e tonalidade que foram idealizadas para que fossem exibidas, e em diferentes dispositivos. Todavia, sabemos que podem ocorrer variações, essas que por sua vez, podem ser por vezes mais “sutis” outras mais “grosseiras” e perceptíveis.
Essas possíveis variações, podem ocorrer, entre alguns fatores, devido ao fato de que cada dispositivo possui características de reprodução de cores e também configurações e suporte de hardwares diferentes, como a capacidade de exibir determinadas gamas de cores e até mesmo a calibração de cores específicas. É neste momento que o gerenciamento de cores “aparece” para lidar com essas diferenças e garantir que as cores sejam representadas de maneira mais uniforme e precisa possível.
O processo pelo qual um dispositivo é ajustado para reproduzir as cores o mais precisamente possível é, resumidamente, o que chamamos de calibração. Esse processo envolve a medição das cores produzidas pelo dispositivo e a comparação com os padrões conhecidos. E é com base nessas medições que são realizados ajustes nas configurações de determinado dispositivo a fim de obter uma reprodução mais precisa das cores. A calibração é ainda mais relevante em monitores e impressoras.
Já o processo de criação do perfil de cores de um dispositivo denominamos de perfilagem. Este processo envolve a medição das características de reprodução de cores do dispositivo em diferentes condições e a criação do perfil que corresponda. Aí então, esse perfil é usado pelo sistema de gerenciamento de cores para fazer a correspondência das cores entre diferentes dispositivos.
Como vimos ao longo dos conteúdos apresentados, o sistema de cores RGB possui um amplo campo de utilização, além de possuir diversas vantagens, mas isso não é tudo. Existem desafios e considerações a serem levados em conta, como a sensibilidade para reprodução precisa das cores em diferentes dispositivos, onde cada um possui suas próprias características de exibição. É prudente também, ter cautela ao realizar a manipulação excessiva das cores, pois se torna possível que ocorra a perda de detalhes e a aparência artificial da imagem que está sendo trabalhada.
Espero que tenha compreendido os conceitos fundamentais dos sistemas de cores RGB, e que perceba que estes conhecimentos lhe tornaram um profissional mais preparado para trabalhar com imagens digitais, design gráfico, desenvolvimento de jogos e outras áreas relacionadas à computação gráfica.
Que tal praticar com uma ferramenta on-line que possibilita identificar os códigos das cores de imagens que você mais gosta? Vamos lá!
O Saiba Aplicar de hoje é para desafiá-lo a testar essa ferramenta on-line e desvendar os códigos de imagens que você tenha ou que você goste.
Reúna os amigos e se divirtam encontrando os códigos das imagens e percebendo que a cada pequena mudança de tom, já há um código diferente para aquela cor. Faça isso verificando toda a imagem. A ferramenta é disponibilizada gratuitamente pelo site “Site24x7”. Você será direcionado diretamente, acessando pelo link: <https://www.site24x7.com/pt/tools/seletor-de-codigo-cor.html>.
O site é composto de diversas ferramentas interessantes que você também pode chamar os amigos e testar, caso tenha interesse.
Ou caso queira conhecer as cores e seus respectivos códigos a partir de uma diversidade de possibilidades, uma boa dica é utilizar a ferramenta on-line Palleton <https://paletton.com/#uid=14o0u0kllllaFw0g0qFqFg0w0aF>, com alguns cliques é possível identificar a cor, seu código, paleta de cores e até mesmo uma breve simulação da aplicação da cor escolhida em website.
Não tenha medo de experimentar e explorar novas possibilidades com o sistema de cores RGB. A prática é fundamental para aprimorar suas habilidades na escolha e aplicação das cores. Esteja aberto a feedbacks e esteja disposto a ajustar suas escolhas conforme necessário.
GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento de Imagens Digitais. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2010.
PRATT, W. K. Digital Image Processing. 4. ed. Nova York: John Wiley & Sons Inc., 2007.