museu do aljube

No dia 12 de dezembro fomos ao Museu do Aljube, que antigamente era onde ficavam presos em péssimas condições os presos políticos, na altura do Salazar. 

Dentro do museu, conseguimos sentir parte das emoções que os presos políticos enfrentaram, como o medo, a revolta e a tristeza. Ouvimos as histórias de alguns ex-prisioneiros onde a PIDE fazia coisas nojentas e desumanas com eles, como a tortura do sono e a tortura da estátua. Experimentámos entrar nos curros, que eram um cubículo muito pequeno onde ficavam os presos e nem consigo imaginar o que era passar meses e meses dentro daquele pequeno espaço, sabendo que a qualquer altura poderia vir um agente para os torturar ainda mais.

Este museu é muito importante para que todas as pessoas que lutaram contra o regime salazarista tenham a sua luta guardada e representada num lugar que antes apenas servia para torturar os presos e agora serve para mostrar ao resto da população que sem a sua coragem e sofrimento nós ainda estaríamos a viver uma ditadura.


Mafalda Miguel

No Museu do Aljube, conseguimos ver retratado de uma forma interativa e expositiva, o que foi o período do Estado Novo. Segundo as informações que obtivemos, os testemunhos dos ex-prisioneiros evidenciam a emoção consequente do que passaram, bem como os traumas que sofreram durante e após as torturas/prisões de que falaram.

Este museu é importante como local de preservação da memória e da História do nosso país, pois muitas pessoas que não sabem muito sobre a época da ditadura salazarista passam a conhecer mais sobre, não só o lado “perfeito” das coisas, mas também as coisas censuradas e menos positivas (não que haja coisas positivas numa ditadura).

Leonor Vilas Boas

Na visita ao Museu do Aljube foi-nos apresentado a realidade de viver no Estado Novo, e a história das pessoas que lutaram contra o regime. 

Ao longo do museu podemos ouvir os testemunhos de ex-prisioneiros, estes tiveram que passar por situações desumanas, desde serem desestabilizados emocionalmente a serem torturados. As prisões eram locais sem condições e raramente tinham acesso a sair da sua cela. Tudo isto era feito para que os prisioneiros fossem perdendo a sua sanidade. Todos eles ficaram com traumas, e apelam para que estas situações não se repitam.

Por essa mesma razão que o Museu do Aljube é tão importante, ao vermos o que era viver neste regime e a história destes prisioneiros, percebemos que isto não se pode repetir. De maneira que se todos nos lembramos que isto aconteceu, podemos impedir que aconteça o mesmo no futuro.

Sofia Lima

No dia 12 de dezembro, a turma do 9.º3.ª foi até ao museu do Aljube para fazer uma visita à antiga Prisão do Aljube, que serviu como prisão para presos políticos durante o Estado Novo. Durante a visita os alunos perceberam como era estar preso numa prisão para presos políticos percebendo as formas de tortura dos presos, localizaram as restantes prisões portuguesas de presos políticos, aprenderam sobre a vida de pessoas bastante importantes para a realização do 25 de Abril, perceberam melhor o conceito de censura e perceberam melhor como é que António Salazar governou Portugal.

Francisco Castelino

Na visita ao Museu do Aljube, foi retratado o período do Estado Novo, o regime autoritário de Salazar. Os testemunhos dos prisioneiros, como as cartas, e as entrevistas, etc, mostram-nos o terror e a realidade do que estas pessoas passaram, admiro a coragem de todas as pessoas homenageadas no museu, e como elas nunca perderam a esperança. Vimos como os ex-prisioneiros foram tratados (de forma desumana), o que nos mostra a crueldade de Salazar. Este museu é importante para que todos os esforços destas pessoas não tenham sido em vão, para evitar que uma situação como a do Estado Novo se repita, e para que os sacrifícios deles nunca sejam esquecidos.

Maria Luísa Reis

Na visita ao Museu do Aljube, no dia 12 de dezembro de 2023, ficamos a conhecer o espaço onde vários presos políticos ficaram por se manifestarem contra o regime ditatorial de Salazar, o Estado Novo.

No museu descobrimos como e onde é que os presos ficavam, eles ficavam em curros, celas 2 por 1, escuras só com uma portinhola pequenina onde entrava luz, muitas vezes deixados à morte com comida horrível. As pessoas que foram presas e visitaram o museu e ficaram emocionadas pois parecia igual àquilo por que passaram. Outras afirmam que é importante mostrar às pessoas como foi realmente o Estado Novo para não voltar a acontecer e porque “ Sem memórias não há futuro “.

Francisco Raposo

A visita ao Museu do Aljube leva-nos numa viagem aos tempos da Ditadura e da censura, que se viveu entre 1926 e 1974. O Museu tem testemunhos de memórias de resistentes e de ex-presos políticos que passaram pelas cadeias da PIDE, bem como dos seus familiares. Estas pessoas falam sobre opressão, luta e resistência pela Liberdade e pela Democracia.

É muito importante existir este Museu porque nos permite recordar como viveram os nossos avós, que têm ainda na memória a experiência de viver em Ditadura e sem liberdade de expressão.

João Pombo

No museu do Aljube conseguimos, claramente, ver o sofrimento que passavam as pessoas que lutavam contra o governo. É triste ver como os prisioneiros sofriam na altura do Estado Novo, a sofrerem várias torturas como: a tortura do sono, torturas físicas e psícologicas. O Museu do Aljube é importante pois assim conseguimos ver como foi o passado de um país como o nosso, apesar de algumas pessoas aquela altura não entenderem o que se passava, devido à censura, dá para sabermos mais sobre a história do nosso grande país e o Museu do Aljube deve ser preservado para o nosso futuro ver como foi o nosso passado.

Rodrigo Silva


O Museu do Aljube é um museu importante que nos devia relembrar as atrocidades que o Estado Novo cometeu entre 1926 até 1974, pois podemos lá ver os métodos de tortura físicos e mentais que causavam aos seus prisioneiros só por quererem liberdade de expressão. Estes métodos de tortura, especialmente os psicológicos, deixaram profundos traumas nos presos politicos, e em alguns casos, nas próprias crianças deles. Então com isto tudo dito, o Museu do aljube é um símbolo para não repetirmos as horrorosas atrocidades do Estado Novo e para Portugal aprender com os erros do passado.

Alexandre Costa