Auto da barca do inferno

No dia 30 de janeiro fomos ver a peça “O Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, no teatro Santa Joana Princesa. Esta peça fala sobre o caminho que várias personagens, do século XVI, fazem depois da morte, entrando no Inferno caso tivessem cometido pecados na vida antes da morte, ou se entram no Paraíso caso não tivessem cometido pecados. Eu gostei bastante da obra que trabalhamos mas acho que a representação teatral não foi a melhor. Eu achei a representação muito infantil mesmo sendo fiel ao texto, porque as músicas que punham na entrada dos personagens ou a meio da peça às vezes era desadequada e algumas representações eram muito exageradas, como por exemplo o Diabo. Eu estava à espera de mais mesmo já conhecendo a obra.

Leonor Correia



Na terça feira, dia 30 de Janeiro, as turmas do 9.º ano foram ver a peça “Auto da barca do Inferno” escrita por Gil Vicente.  Através das personagens, Gil Vicente personifica os pecados cometidos pelos seres humanos ao longo das suas vidas, as personagens são confrontados com as consequências de seus atos cometidos na terra, expondo a diferença entre o bem e o mal, o pecado e a virtude. A obra destaca-se na sua capacidade de deixar o espectador a refletir. Ao acompanhar as personagens na sua jornada para o inferno ou para o paraíso, o que nos deixa a questionar nossas próprias escolhas. Além disso, o  'Auto da Barca do Inferno' também oferece uma crítica social e política da época em que foi escrita, revelando as injustiças e hipocrisias da sociedade daquela época.

Leonor Rodrigues

Esta visita ao teatro foi uma experiência enriquecedora. Fez-me perceber que tenho algum espírito crítico.

O cenário estava muito bem, para uma pequena companhia, como aquela, enquanto a representação cativou-me nalguns aspetos, e desiludiu-me noutros, como o Parvo, sinto que não fazia bem o papel de um cómico, e o Diabo, acho que o ator o representou exageradamente, parecendo, nalguns momentos, excêntrico ou perturbado.

 Os figurinos e adereços contribuíram para o desenvolvimento da peça, destacando a atenção aos detalhes na caracterização dos personagens, só achei que o figurino do parvo podia ser um pouco mais adequado ao texto, tendo mais cor, principalmente.

A colocação de voz e o uso de falsetes acrescentam dinâmica e emoção à representação. A sonoplastia e a luminotecnia foram elementos-chave, dando vida à atmosfera e intensificando momentos importantes. No geral, achei que a peça tinha um público alvo mais jovem, não tendo sido o melhor desempenho desta compania, a comparar com outras peças que vi.

Beatriz Guerra

No dia 30 de Janeiro, fomos ver a representação d’ “O Auto da Barca do Inferno” que foi boa para nos ajudar a compreender melhor a obra que já tínhamos dado nas aulas. Uma das partes que mais gostei foi o figurino dos atores pois estavam bem adequados à época e às personagens que cada um representava. Além disso, também gostei do cenário pois mostrava muito bem a diferença entre o Paraíso e o Inferno. No entanto, alguns atores infantilizaram muito aspersonagens no intuito de nos fazer rir, só que por vezes foi um bocado excessivo, o que fez com que as personagens perdessem algumas das suas características. A somar a isto, houve vezes que não dava para entender muito bem o que os atores diziam devido ao português mais antigo e aos falsetes feitos.

Em conclusão, a representação foi útil para nós entendermos melhor a obra, mas podia ser melhorada em alguns aspetos.

Mafalda Miguel

No dia 30 de janeiro, as turmas do 9.º Ano da Escola Rainha Dona Leonor foram assistir a uma representação teatral da obra de Gil Vicente "O Auto da Barca do Inferno”. A peça de teatro consistia no julgamento de diferentes personagens tipo, ou seja, personagens que representam um grupo social ou uma classe social, pelo Diabo e pelo Anjo, em que as personagens (com a exceção de uma personagem) apresentando argumentos para ir para o Paraíso, sendo depois ridicularizados pelo Diabo e a maioria das personagens recusados pelo Anjo para ir para o Paraíso. A peça abordou vários aspetos da sociedade quinhentista, como a usura, a ganância e o antissemitismo.

Francisco Castelino

No dia 30 de Janeiro de 2024, fomos assistir a uma representação teatral do “Auto da Barca do Inferno” no auditório Santa Joana Princesa.

Do meu ponto de vista, o Céu e o Inferno estavam bem caracterizados, assim como os seus representantes, Diabo e Anjo, já que as luzes e os desenhos no cenário tornavam o ambiente mais imersivo. Relativamente aos atores, penso que a sua caracterização era bastante apelativa, visto que os figurinos se pareciam realmente com trajes da época. No entanto, certas personagens (como o Frade) modificaram um pouco as originais, tornando-as menos fiéis ao texto. Para além disso, esperava que o Parvo fosse a personagem que mais iria interagir com o público, mas acabou por se acanhar um pouco. A sonoplastia era por vezes um pouco desajustada (com músicas que não se adequavam muito à época) mas acabou por provocar o riso; Já a luminotecnia adequou-se muito bem e do ponto e vista no palco, apenas se viam os espectadores das duas primeiras filas, o que, mesmo sendo profissionais, devia facilitar o trabalho dos atores, que acabavam por interagir bastante com a audiência (falando por experiência própria).

Resumindo, mesmo com certas falhas e aspectos menos positivos, a representação estava bem organizada e foi relativamente fiel ao próprio Auto de Gil Vicente.

Leonor Vilas Boas