História de Braga

Neste momento Braga é a terceira maior cidade do país. É considerada a cidade mais jovem da Europa devido à média de idades da população ser a mais baixa e simultaneamente uma das mais antigas do mundo porque já conta com  cerca de 2100 anos de história.

 No decurso do século II a.C., a região foi tomada pelos Romanos que edificaram a cidade no ano 16 a.C., com a designação de Bracara Augusta, capital da região da Gallaeciaem, por homenagem ao Imperador César Augusto.

Na Idade do Ferro, desenvolveram-se os chamados “castros". Estes eram próprios de povoações que ocupavam locais altos do relevo. Os Celtas eram os seus habitantes e, nesta região em particular, habitavam os Brácaros, que dariam nome à cidade.

No decurso do século II a.C., a região foi tomada pelos Romanos que edificaram a cidade no ano 16 a.C., com a designação de Bracara Augusta, capital da região da Gallaeciaem, por homenagem ao Imperador César Augusto.

Após o final do império romano, Bracara Augusta tornou-se na capital política e intelectual do reino dos Suevos, que englobava a extinta região da Gallaecia e se prolongava até ao Rio Tejo. Posteriormente, com o declínio do povo Suevo, foi dominada pelos Godos, durante mais de três séculos.

No ano de 716, os Mouros alcançam a cidade e provocam grande destruição na mesma, dada a sua importância religiosa. Na época, foi também palco de várias guerras, destruições e saques. Mais tarde, foi reconquistada por Afonso III, Rei das Astúrias.

Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), a muralha citadina é requalificada, é ainda construída a torre de menagem. Mais tarde, foram adicionadas nove torres, de planta quadrangular, à muralha existente, concluindo-se também o Castelo de Braga em torno da torre de menagem existente.

No século XVIII, Braga por intermédio da inspiração artística de André Soares (Arquitecto 1720-69) transforma-se no Ex-líbris do Barroco em Portugal. Nos fins deste século, surge em várias edificações o Neoclássico com Carlos Amarante (Engenheiro e Arquitecto 1742-1815).

Nos cem anos que se seguem, irrompem conflitos devidos às invasões francesas e lutas liberais. Em 20 de Março de 1809 a cidade é palco da Batalha do Carvalho d'Este e vítima de vários saques realizados pelas tropas napoleónicas. A cidade viria a ser reocupada a 5 de Abril pelo general José António Botelho de Sousa, comandante das forças portuguesas no Minho.

Em 1834, com o fim das lutas liberais, são expulsas várias ordens religiosas de Braga, deixando o seu espólio para a cidade. Em consequência da Revolta da Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso, área sob jurisdição do quartel militar de Braga, a cidade é palco de importantes confrontos entre o povo e as autoridades.

No final do século XIX, o centro da cidade deixa a área da Sé de Braga e passa para a Avenida Central. Em 1875, é inaugurado pelo Rei D. Luís a linha e estação dos comboios de Braga.

No século XX, dá-se a revolução dos transportes e das infra-estruturas básicas, reformula-se a Avenida da Liberdade, de onde se destaca o Theatro Circo e os edifícios do lado nascente. Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa inicia nesta cidade a Revolução de 28 de Maio de 1926. Por fim, no final deste século, Braga sofre um grande desenvolvimento e cresce a um ritmo bastante elevado. É também conhecida por muitos como a Capital do Minho.

Os vestígios da presença humana na região vêm de há milhares de anos, como comprovam vários achados. Um dos mais antigos é a Mamoa de Lamas, um monumento megalítico edificado no período Neolítico. No entanto, apenas se consegue provar a existência de aglomerados populacionais em Braga na Idade do Bronze.

Na Idade do Ferro, desenvolveram-se os chamados “castros". Estes eram próprios de povoações que ocupavam locais altos do relevo. Os Celtas eram os seus habitantes e, nesta região em particular, habitavam os Brácaros, que dariam nome à cidade.

Vestígios da presença humana há milhares de anos atrás

No século XI a cidade é reorganizada, com a nova designação de Braga. É iniciada a construção da muralha citadina e da Sé, sobre restos de um antigo templo romano dedicado à deusa Ísis, que teria mais tarde sido convertido numa igreja Cristã. A cidade desenvolve-se em torno da Sé, ficando restringida ao perímetro amuralhado.

Com a elevação do bispado bracarense a arcebispado, a cidade readquire uma enorme importância a nível Ibérico. O arcebispo Diego Gelmírez de Santiago de Compostela, com medo da ascensão da Sé de Braga, rouba as relíquias dos santos bracarenses na tentativa de diminuir a importância religiosa da cidade, as relíquias só retornaram a Braga na década de noventa do século XX.