✨ Explorando o fascinante mundo do docking molecular! ✨


O docking molecular é uma técnica in-silico utilizada para prever como duas moléculas, como um fármaco e uma proteína, interagem entre si. Imagine encaixar duas peças de um quebra-cabeça molecular! 🧩🧬


O docking entra na grande área da Bioinformática Estrutural, que utiliza ferramentas computacionais para analisar e modelar estruturas biológicas, ajudando a prever como as moléculas se comportam e interagem em um nível tridimensional. 🧬💻


Confira alguns pontos interessantes sobre o uso do docking molecular:


Descoberta e Design Racional de Fármacos: Ajuda os cientistas a encontrar novos medicamentos, ao prever como os compostos se ligarão aos seus alvos biológicos. Além disso, permitie a criação de medicamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. 💊🔍


Inovação em Biotecnologia: Usado para desenvolver novos materiais e enzimas com aplicações industriais e ambientais. 🌱⚙️


Redução de Tempo e Custos: Acelera o processo de pesquisa, economizando tempo e recursos, em comparação com métodos experimentais tradicionalmente utilizados. ⏳💰


Docagem molecular é onde as moléculas se encontram e a magia acontece 💫🧪

🧑🏽‍🍳 Decifrando a Bioinfo na Cozinha!


Você já se perguntou por que algumas pessoas gostam de couve e brócolis mas outras acham esses vegetais muito amargos? 🥸


A percepção de sabores pode ser influenciada por vários fatores, como ambientes, estilo de vida, saúde bucal, costumes, regulação hormonal e a variação genética! No post de hoje, iremos aprofundar em como funciona a herança da sensibilidade a determinados sabores.


📍 Atualmente, existem 5 sabores descritos: doce, salgado, amargo, azedo (ácido) e umami.


Umami é um sabor descrito em 2002 por Kikuna Ikeda e seu nome vem de "umai" (japonês), que significa "delicioso"! Seu principal alimento é o tomate.


Além disso, outra sensação vem sendo descrita desde 1990, por Yoichi Ueda: Kokumi. Ela não é exatamente um sabor, mas enriquece outros sabores. Está presente principalmente na cebola e alho.


🧑🏽‍🔬 Mas como os cientistas identificaram os sabores?


Cada sabor pode ser diferenciado um do outro de acordo com:


1️⃣. Tipo e concentração da molécula ligante envolvida (proveniente do alimento):


2️⃣. Proteína receptora envolvida (costuma ser um complexo proteico).


3️⃣. Célula receptora e tipo de papila gustativa envolvida.


4️⃣. Reações desencadeadas dentro da célula, após interação ligante-receptor.


🧑🏽‍💻 Mas e a bioinfo?


Existem pessoas com mutações nas proteínas receptoras, de modo que podem responder a estímulos diferentes e em diferentes intensidades, alterando a sensibilidade e responsividade a diferentes sabores.


Além disso, existem doenças que causam perda parcial (disgeusia) na percepção de sabores ou até perda total (ageusia). A Bioinfo nos permite investigar de pertinho e obter maiores pistas sobre como funciona a percepção de sabores, desde os estudos genômicos, metabolômicos e até as interações receptor-ligante. 🌟🫧🧑🏽‍💻


Desvendar como funciona a perda de responsividade a determinados sabores pode nos ajudar a criar soluções e tratamentos mais precisos!

✨ Você sabe o que são Modificações Pós-Traducionais? Conhece alguns dos principais bancos de dados e ferramentas? 🧐


Primeiramente, o processo em que as proteínas são sintetizadas em uma célula se chama "tradução". Logo, as modificações estruturais que algumas proteínas sofrem após serem produzidas, chamam-se... Modificações Pós-Traducionais! ✨🥸


Essas modificações ocorrem pela adição ou retirada de um grupo modificador, que pode ser um grupo funcional (ex.: fosfato, metila, acetila, hidroxila), moléculas complexas (ex.: polissacarídeos, lipídeos), polipeptídeos (ex.: ubiquitina) e modificação de aminoácidos (ex.: desamidação, eliminação).


As Modificações Pós-Traducionais alteram a estrutura, dinâmica e função de proteínas e podem ainda modificar a atividade enzimática, degradabilidade, solubilidade, conformação e localização de uma proteína na célula.


Portanto, elas são imprescindíveis para regular e garantir o funcionamento adequado de proteínas! 💫


Além disso, o mal funcionamento dessas modificações é frequentemente associado com o desenvolvimento de doenças, principalmente as neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Huntington [1].


📢 Por isso, a investigação médica e biotecnológica nessa área é muito importante!


Contudo, a situação torna-se ainda mais complexa: existem mais de 300 tipos diferentes de modificações pós-traducionais [1].


Como podemos armazenar e acessar a informações presentes em um número muito volumoso de dados?


🧑🏽‍💻 Existem vários bancos de dados sobre Modificações Pós-Traducionais (MPTs) e eles podem ainda divergir em sua especificidade: bancos de dados gerais (armazenam informações sobre múltiplos tipos de MPTs diferentes) e específicos (focam em armazenar e analisar apenas um tipo de MPT).


Entretanto, outro problema surge: a identificação experimental de MPTs é geralmente muito custosa.


Para isso, a bioinformática é uma grande aliada ao desenvolver ferramentas computacionais capazes de prever sítios de determinadas modificações! 🌟🫧🧑🏽‍💻


Referência:

[1] https://doi.org/10.1093/database/baab012

Gostou dos posts?
Tem muito mais no instagram...

Funcionamento dos posts

📚 Os nossos posts são divididos em três categorias:

ROSAS: Notícias e conhecimentos gerais do cotidiano que envolvem a bioinfo;

AMARELOS: Tópicos da bioinfo simplificados, com uma linguagem acessível;

AZUIS: Tópicos mais avançados e específicos da bioinfo, mas mantendo uma linguagem leve e acessível.

Essas três diferentes abordagens convergem para alcançar um mesmo objetivo: ESTOURAR a bolha da bioinformática! 🫧📌

A bioinfo é uma área relativamente recente e a maioria dos conteúdos disponíveis estão na língua inglesa, repletos de jargões e termos complicados e reservados em uma seletiva bolha social acadêmica. 😶‍🌫️🌐

Contudo, como as pessoas do lado de fora da bolha podem acessar a essas informações, sem terem um conhecimento consolidado sobre o assunto? Isso parece algo intangível para muitas pessoas.

Portanto, o Bioinfo Fora da Bolha (BFB) nasce como um projeto de divulgar conhecimentos sobre bioinformática para as pessoas do lado de fora da bolha. 📢🫂

Nós buscamos garantir que as postagens sejam acessíveis e enriquecedoras tanto por não bioinformatas, como por estudantes e especialistas em bioinformática que busquem conhecimentos adicionais (afinal, estamos em constante aprendizagem!).

Prepare seus alfinetes e vamos juntos estourar esssa bolha! Junte-se a nós e desvende a bioinformática com leveza e acessibilidade! 🫧📌📌