Independentemente do que pensamos da religião, ela é uma realidade estruturante das sociedades, e a compreensão da história da humanidade faz-se tendo em conta a dimensão religiosa. A religião responde aos anseios e às questões fundamentais do ser humano: “quem sou?”, “donde venho?”, “para onde vou?”. As religiões, em geral, chamam de Deus.
Deus existe?
Os ateus afirmam que não.
Os agnósticos declaram que não sabem.
Os crentes dizem que sim.
Religião é um fenómeno universal no tempo e no espaço, está na base das culturas, da vida familiar e da vida social. Religião é um conjunto de doutrinas, de rituais e de práticas que pretendem estabelecer o contacto entre a divindade e o humano.
Muitos povos do passado adoraram vários deuses forças da natureza, animais (politeísmo), que representavam sob várias formas e a quem davam diversos nomes.
Consciente de que ele próprio dependia de uma força que lhe era superior, o ser humano reservou locais de culto que assinalou com grandes pedras (menires), e ergueu dólmenes nos lugares onde sepultava os seus mortos.
Politeísmo:
Sistema religioso que reconhece e venera vários deuses.
Monoteísmo:
Sistema religioso que admite a existência de um só Deus. Sendo Deus o ser absoluto é necessariamente único e distinto da realidade por ele criada.
Cada religião apresenta um caminho de felicidade e oferece um conjunto de respostas e metas. Como cada família, também cada religião tem as suas características próprias, a sua maneira de ser e os seus costumes.
É essencial descobrir, respeitar e amar tudo o que de bom existe em cada tradição religiosa: o fundador, o culto, os livros sagrados, os ensinamentos, o desenvolvimento histórico e cultural.
Devemos estar atentos e rejeitar o fanatismo a intolerância e o fundamentalismo.