O Real é a moeda corrente no Brasil desde 1994.
A moeda de 1 Real traz no reverso um grafismo indígena marajoara e uma faixa que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional. Na parte frontal está estampada a efígie da República e mais grafismos encontrados em cerâmicas indígenas de origem marajoara.
O reverso das demais moedas também traz o símbolo do Cruzeiro do Sul e, na face da moeda, símbolos nacionais e efígies de personagens históricos: 0,50 (José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco); 0,25 (Manuel Deodoro da Fonseca); 0,10 (D. Pedro I); 0,5 (Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes); 0,1 (Pedro Álvares Cabral)
História do Real
O Real foi criado após sucessivos planos econômicos e trocas monetárias no País, que já operou com réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro e cruzeiro real.
Foi implantado na gestão do presidente Itamar Franco, sob o comando da equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que logo depois seria eleito presidente da República.
O lançamento do Plano Real, em 1º de julho de 1994, é um marco na economia brasileira. A implantação do plano começou em 1º de março do mesmo ano, com a criação de um novo índice - a Unidade Real de Valor (URV).
A URV uniformizou todos os reajustes de preços, câmbio e salários de maneira desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real (CR$). A cada dia, o Banco Central fixava uma taxa de conversão da URV em CR$, com base na média de três índices diários de inflação – os bens e serviços continuavam a ser pagos em CR$, mas passaram a ter referência numa unidade de valor estável.
Isso permitiu, durante três meses, o alinhamento dos preços sem a necessidade do congelamento de preços.
Em 1º de julho de 1994, a conversão e os cálculos baseados na URV saíram de cena para a entrada do Real.
Cada Real valia um dólar, ou o equivalente a CR$ 2.750,00. A moeda forte trouxe estabilidade de preços e controle inflacionário, num semestre em que a taxa de inflação acumulada chegava a 758,59%.