As instalações mais antigas do campus e o local onde a FATEC-SP foi implantada são os mesmos utilizados pela Escola Politécnica da USP; desde o início de suas atividades, em 1894 até ser transferida para a Cidade Universitária, no bairro do Butantã, no final da década de 1960.
Em 1969, novo destino é dado ao Campus, que passa a ser a sede do CEET (Centro Estadual de Educação Tecnológica). Concomitante, passa a abrigar os cursos superiores de curta duração de Construções Civis e de Mecânica, vinculados a este Centro de Educação. Em março de 1988, a ETESP iniciou suas atividades neste mesmo local, quando algumas das edificações são cedidas para a sua instalação.
Desde a época da Escola Politécnica, várias das edificações foram nomeadas com o intuito de homenagear profissionais ligados àquela instituição. Este procedimento continuou na FATEC-SP, que passou a utilizar salas e laboratórios específicos para relembrar pessoas importantes, que contribuíram para a formação e consolidação desta instituição de ensino.
As edificações foram construídas ao longo do tempo, para abrigar cursos superiores, inicialmente os de engenharia e, em seguidas os de tecnologia. Nenhuma delas foi adaptada para este uso, assim, ao analisar o campus percebe-se como se deu a evolução da arquitetura escolar, para o ensino superior, no estado de São Paulo, desde o final do século XIX até os dias de hoje.
Em 12 de dezembro de 2002, é publicada a resolução no. 186, da Secretaria Estadual de Cultura, onde é determinado o tombamento, como bem cultural, do conjunto das antigas instalações da Escola Politécnica. Foram tombados, além do Edifício Ramos de Azevedo e do antigo laboratório de Hidromecânica (que hoje pertencem ao Arquivo Municipal), as seguintes edificações do Campus:
Edifício Paula Souza;
Edifício Hipólito Pujol;
Edifício Oscar Machado e
Edifício Rodolfo Santiago.
A justificativa para o tombamento foi que “o conjunto possui exemplares representativos da arquitetura escolar pública, cujas concepções originais são do período que se iniciou no final do século XIX e prolongou-se até a década de 1940”.