Exemplos de trabalhos de outras Oficinas MAIA:
https://sites.google.com/site/bancoderubricasdeavaliacaocfac/home?authuser=0
“A questão “como integrar a avaliação formativa na aula?”… é central, no meu ponto de vista, e um desafio…; …A avaliação formativa pode ser colocada em prática após pensar todo o desenho da aprendizagem e planificando as aulas, com recurso a diversas estratégias (aula invertida, resolução de problemas,…) e formas de avaliação formativa (questionamento, feedback, acompanhamento pelos pares, …) de modo a que o próprio professor adquira mais informação, o que lhe permitirá decidir sobre estratégias de ajuste nas atividades seguintes ou até na mesma, como é o caso do trabalho de projeto…”
“..a nossa proposta é adequada à escola em que lecionamos, propõe começar com uma turma, mas com a disseminação realizada ao longo do ano, julgo que as práticas propostas serão alargadas como um movimento em espiral que inicia num ponto fixo e vai “absorvendo” outros pontos à medida que se forma e o seu comprimento aumenta.”
Dulce pinto
“A escola pública tem-se democratizado, mas ainda há muito a fazer… Sinto que há um longo caminho a percorrer, mas que os primeiros passos foram dados… …neste momento, estes são objetivos ambiciosos. …As três equipas fizeram-no, com ponderação, adequando-se à sua realidade e lacunas detetadas”
Graciete Martins
O facto de em todas as sessões discutirmos situações/contextos educativos onde cada formando teve a oportunidade de partilhar o seu ponto de vista, fez com que eu reflectisse sobre vários assuntos: … o meu conceito de avaliação formativa sofreu uma mudança…; …é inevitável o trabalho colaborativo entre alunos…”
“Se esta formação pretendia que os seus formandos fossem investigadores acerca da avaliação pedagógica, então, comigo, conseguiram.” “..se os docentes trabalhassem colaborativamente com mais frequência para a escola e a longo prazo, todos sairiam a ganhar.”
“..ganhei algumas competências no âmbito cooperativo que me servirão de alicerces para novos desafios que surgirão. Pronta, sempre pronta.”
Leonor Monteiro
Como diria Maria do Céu Roldão a este respeito, “as palavras usam-se, mas a crença permanece… e as práticas seguem as crenças”. “As práticas de avaliação, algumas permanecendo imutáveis ao longo do tempo, sugerem uma reflexão sobre a sua persistência.”
[à cerca do baixo impacto do modelo de formação de pequeno grupo “pioneiro”, apontam-se outros caminhos como…] … “substituir o controlo burocrático pelo fortalecimento profissional é importante que não seja substituída a comunidade pelo caos. A colaboração e o fortalecimento profissional dos professores implicarão um maior poder discricionário em certos domínios, uma vez que trabalham mais estreitamente com os alunos e com os pais, mas um poder consideravelmente menor em muitos outros.
“A reestruturação não será certamente o fim dos nossos problemas, mas antes um início, uma oportunidade para definir outras regras e encontrar práticas mais ajustadas à complexidade de um mundo novo.”
Miguel Pinto
…citação de Agostinho da Silva “O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.”
“…uma vez que o seu propósito é levar os alunos a aprender através da autorregulação e reorientação efetiva do conhecimento. Este processo deve ser de natureza contínua e nele deve estar presente a distribuição de feedback o qual deverá ser interativo, permitindo aos alunos repensar a sua aprendizagem, ajustando-a para efetivamente reaprenderem…”
“a escola deverá cada vez mais abandonar o seu modelo funcional do século XX e passar a organizar-se como um espaço educativo favorável à comunicação pessoal e interpessoal e à manifestação e valorização de talentos e projetos pessoais de vida.”
…citação de Cardinet, “(…) quanto mais penetramos no domínio da avaliação, mais tomamos consciência do caráter enciclopédico da nossa ignorância e cada vez mais pomos em causa as nossas certezas. Cada tema arrasta outro consigo, cada árvore oculta outra árvore, e a floresta afigura-se-nos sem fim.”
Cristina Cunha
“Através das leituras, estudos de caso, reflexões e tarefas desenvolvidas durante a ação, fomos postos em contacto com o conceito e modelo de avaliação formativa que se pretende…
…A elaboração de rubricas desenvolve diversas competências por parte dos docentes uma vez que estimula a reflexão entre a relação dos objetivos pedagógicos e as tarefas propostas, torna o trabalho de avaliar mais objetivo e permite um feedback ágil e de fácil compreensão.”
Cristina Viveiros
Segundo Domingos Fernandes “..a avaliação é muitas vezes confundida com a classificação, ou seja, com a atribuição de um número de uma dada escala que, supostamente, mede rigorosamente o que os alunos sabem e são capazes de fazer. Este é um dos equívocos que mais tem contribuído para que a avaliação seja desviada do seu principal propósito: ajudar os alunos e os professores a aprender e a ensinar melhor respetivamente!”
“…ensino à distância (E@D) e às oportunidades que dele advieram, a aposta no digital tem de ser efetiva ….; …o objetivo não é unicamente modificar as práticas individuais de avaliação pedagógica dos formandos, mas sim a sua disseminação pelos professores de todo o agrupamento. …pretende-se iniciar um processo progressivo…”
Filipe Gonçalves
“Na minha opinião, considero de grande interesse as tarefas desenvolvidas ao longo das sessões, tendo as mesmas contribuído para ajudar a identificar como e em que aspetos posso
melhorar as minhas práticas avaliativas de forma a ajudar os alunos a aprender mais e melhor.
Contudo, de todas as tarefas que desenvolvi, destaco a elaboração de uma rubrica…”
“Destaco a colaboração entre os vários formandos na partilha de ideias e experiências…”
Isabel Pereira
“…Trabalhar na diferença, promovendo não só o desenvolvimento de saberes mas também de valores e áreas de competências é efetivamente uma tarefa muito difícil mas também muito estimulante.”
“A base de um processo de aprendizagem eficaz centra-se na motivação. (…)Uma excelente ferramenta para a promoção do sucesso escolar de todos os alunos é a adoção de uma cultura de avaliação que implique o avaliar para aprender.” (…) “A avaliação formativa deve motivar, dirigir e impulsionar o processo ensino-aprendizagem…”
“A construção do projeto de intervenção foi uma excelente experiência de partilha entre os colegas da Escola. Foi um trabalho com o contributo de todos.”
Fátima Vilas Boas
“Tenho noção que os alunos só podem ter verdadeiros progressos na melhoria das suas aprendizagens , se receberem informações mais claras, orientadas e transparentes através de várias processos de recolha de informação. As dinâmicas de aula, analisadas na formação (…) fomentam o trabalho colaborativo, a criatividade, a comunicação e o pensamento crítico dos alunos.”
Gorete Afonso
“A Oficina de formação fez com que a minha curiosidade e necessidade de continuar a investir, algum do meu tempo, e a dedicar-me à leitura de artigos relacionados com o tema, assim como continuar a trabalhar colaborativamente em prol de uma avaliação para as aprendizagens.
(…) O que foi bem evidente entre os formados da escola a que pertenço. Todos os desafios/tarefas foram realizados por todos, presencialmente ou por videochamada, após uma reflexão e troca de opiniões sobre os temas em questão.”
Salete Alves
“Se queremos que os nossos alunos desenvolvam competências e criem o seu conhecimento, temos que lhes fornecer feedback “de qualidade”. Não chega o “precisas de estudar mais!”. Qualquer aluno já sabe que “precisa de estudar mais”. O feedback que damos ao aluno deve ser claro, intencional, significativo e dirigido à tarefa, aos processos e autorregulação e não à própria pessoa; deve aconselhar sobre o que pode fazer para melhorar, sem juízos de valor; deve ser consistente, contínuo e persistente, apontando pistas para uma ação futura; e também, incentivar a reanálise da resposta, permitindo que seja o aluno a identificar o erro e realçando os pontos fortes.
…Estas mudanças vão acontecendo, vão-se construindo. Não aparece tudo resolvido de um dia para o outro.”
Susana Fernandes
“No 3ºciclo, tendo em conta a maturidade dos alunos e as exigências que o futuro lhes reserva, a avaliação das aprendizagens começa a desempenhar um papel cada vez mais importante. …com a escolaridade obrigatória até ao 12ºano,… seria fundamental clarificar o que se pretende com o ensino, de forma realista e prática.
… é importante a aplicação de estratégias de avaliação que alcancem o que não é visível , que levem os avaliados (alunos e professores) a descobrirem as suas limitações, possibilitando a melhoria do processo ensino/aprendizagem. “
Ana Paula Fernandes
“o Projeto de Intervenção é um produto que resulta de uma reflexão aprofundada, coletiva, participada e fundamentada e que se destina a orientar as práticas de avaliação, de ensino e de aprendizagem.”
“O professor para ensinar tem de aprender pois como Paulo Freire refere “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (1996,p.25). O professor é o elemento decisivo na sala de aula. A forma como trabalhamos cria o ambiente onde a aprendizagem acontece (ou não).”
Carlos Silva
“Importante foi também o reforço de que um mesmo instrumento pode ser utilizado com objetivo de avaliação formativa, mas também com objetivo de avaliação sumativa, dando origem a uma classificação”
“..foi ainda de extrema importância a abordagem de várias práticas possíveis de avaliação formativa em contextos de aprendizagem e ensino à distância, de promoção do diálogo e do questionamento, da importância das opções para práticas de feedback em regime à distância”
“…a utilização de mais uma diferente plataforma de trabalho constituiu um desafio, no entanto, lamento o facto de não terem sido possíveis as sessões à distância com a visualização em simultâneo de todos os participantes”
Como referiu Einstein, “A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”, pelo que trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses, constitui mais um alicerce do meu trabalho como professora.
Frederica Sampaio
“Ao longo da acção tive oportunidade de ouvir, reflectir e partilhar opinião sobre as questões que todos os dias nos deparamos na nossa profissão, ... Considero que, se toda a ação se tivesse desenvolvido em sessões presenciais, … teria uma envolvência mais ativa de todos os formandos, apesar de considerar que a opção das sessões por videoconferência solucionaram de uma forma muito satisfatória…”
Citando o Professor Doutor Domingues Fernandes, “quando vou dar a minha aula, como costumamos dizer, em vez de pensar o que é que hoje vou ensinar, pensar antes, o que é que os alunos hoje vão aprender”,…
… e cujas soluções ou “receitas” não são tão evidentes como gostaríamos.
Lúcia Pinto
“Um dos méritos destas formações é permitir aos professores uma discussão sobre assuntos importantes no âmbito da sua acção pedagógica que de outra forma não se faz muito ou não se faz com tempo. (…)
…no decorrer dos processos de avaliação se compara o aluno com algum padrão ou norma mediante critérios previamente definidos, mas enquanto que, na avaliação formativa se compara o aluno consigo mesmo (valorizando o esforço, a melhoria, os progressos…).
Uma das expressões que mais tenho ouvido nos últimos dois anos (desde a saída do DecLei 55/2018) é “mudou o paradigma”. Que paradigma é que mudou? O papel da escola não continua a ser formar jovens equilibrados, competentes, conscientes do seu papel contribuindo para a construção duma sociedade mais justa e mais igualitária, independentemente do contexto em que vivem?! Então, com algumas nuances, o paradigma é o mesmo.
…apesar de aberta a inovar, por vezes tenho a sensação de que estas novas correntes pedagógicas visam sobretudo obter taxas elevadas de sucesso que não correspondem a um efetivo sucesso.”
Luísa Carvalho