Teste Metodológico
Teste Metodológico
Vamos estruturar as simulações de teste para as metodologias "Aulas Contextualizadoras" e "Tipologia Aplicada" com base nas premissas fornecidas.
De modo geral, essas são as premissas:
Premissas
1. Selecionar turmas a partir do ensino fundamental II, preferencialmente as turmas do 8°ano e 3°ano do ensino-médio. Para preservarmos um intervalo interessante entre a respectiva idade de cada um dos alunos das respectivas turmas.
2. Dentre o 8° ano e 3° ano, eu preciso pegar pelo menos duas turmas de cada respectivo ano para comparar cada uma delas entre aquelas que tiveram acesso a metodologia e aquela que não. Pois seria teoricamente 8°A contra 8°B e o mesmo com o 3°ano.
3. Preciso propor um teste de avaliação de similaridade entre as turmas que serão comparadas, para que assim eu obtenha as métricas de desempenho de cada turma para escolher aquela menos favorecida entre a concorrente, para avaliarmos a melhoria em relação a outra turma.
4. Também preciso propor um teste de avaliação pós-metodologia, para avaliarmos se a melhoria foi em função adversa ou de fato com relação a metodologia.
5. Não posso demorar mais que um (1) unico dia para propor esse teste, pois a ida dos alunos as suas casas poderia contaminar substancialmente o resultado caso quisessem aprender mais em casa sobre o assunto ou compartilhado informações com colegas de outras turmas. Ainda sim, exige uma dose de confiança de que não farão no intervalo ou via celular (escondidos)
6. Preciso garantir com que prestem atenção na aula
7. Preciso garantir com que validem a importância da aula e se comprometam verdadeiramente
8. Preciso ter pelo menos (1) assistente que colabore no colhimento das avaliações e na manutenção do silencio da sala e de tarefas simples como (pegar uma cadeira, ajudar alguém e notar sutilezas que posso ignorar contra minha vontade)
9. Preciso garantir com que os testos não sejam tão extensivos em respostas discursivas e que beirem excesso de subjetividade, pois ficaria refém das inúmeras possíveis interpretações e demandaria maior tempo de correção das provas. Portanto, preciso distribuir questões objetivas e de múltiplas escolhas que garanta um resultado saudável e mais restritivo
10. dentre as questões de alternativas, preciso atribuir significado a cada uma das escolhas e não necessariamente pontos de certo ou errado, pois o objetivo é fazer com que os alunos entendam os processos, a matéria, o conteúdo, o significado e o peso, pois esse é o objetivo dessas suas metodologias. E se as alternativas demonstrarem que melhoraram MUITO, POUCO, RAZOAVEL nível de entendimento posterior as metodologias, seria mais interessante.
11. Não oferecer uma aula enviesada que direcione as respostas aquilo que eu acho certo. Agora as premissas que não são necessariamente gerias, mas exclusivas a cada metodologia especifica, vamos lá: Considerando todos os critérios acima já listados:
Aulas contextualizatorias
1. Preciso ter acesso a aula que as turmas comparadas terão em comum para avaliar minunciosamente qual delas terá melhor desempenho.
2. Com acesso as aulas que cada uma das turmas terão, posso preparar a aula contextualizatoria e o que a aula em particular exige de reconsideração para ser melhor consumida pelos alunos. O exemplo da segunda guerra mundial e da aula de estatística foram meramente ilustrativo, mas diferentes aulas exigem em cada uma delas, uma contextualização especifica que pode enriquecer a aula como um todo.
3. Uma contextualização sobre: - O peso - A importancia - A utilidade - O impacto E esses sentidos, podem ser um bom ponto de inicio para elaboração da aula contextualizatoria
4. Seria interessante já iniciar essa aula, familiarizando os alunos do que são as "aulas contextualizatorias" e como elas atuam e como funcionam na pratica.
5. Além do critério numero 4, é interessante considerarmos familiarizar os alunos com relação a maneira como pensam, aprender, e como a neuroplasticidade do cérebro acontece em cada um deles. (Ou não, pode tornar o dia muito maçante e cheio de informação para os alunos, ou somente um comentário breve já seja suficiente)
6. Buscar identificar se os alunos obtiveram maior conscientização a respeito de como funciona a aula da qual eles tiveram em seguida.
7. O objetivo é evitar viés de constatação com os alunos da turma que não tiveram acesso a metodologia e esconder o real proposito da participação deles no teste, como? seguinte: - Se propormos que as turmas 3°A e 3°B estão competindo para notarmos qual das turmas mais reconhece os impactos, utilidades e as implicações do tema que estudaram para a turma que não tiver acesso a metodologia, ela necessariamente estará enviesada a se sair bem no teste para provar que compreendem tão bem quanto a que não tiveram acesso. O problema é que isso pode contaminar a analise. O correto seria; propor provas com múltiplas questões embaralhadas que não são de fato o foco do teste e entre as questões, aquelas que realmente visam avaliar se o objetivo está sendo corretamente cumprido.
8. Dar a aula contextualizatoria a turma escolhida e prepara-los.
9. Pós avaliação, explicar para as duas turmas o que foi que aconteceu e com que proposito tudo isso foi feito.
Tipologia aplicada na pratica
1. O objetivo será, entre as duas que forem comparadas, melhor preparar e conscientizar os diferentes alunos a compreenderem as limitações, preferencias cognitivas e meios de enxergar o mundo de seus outros colegas.
2. Entre as turmas que serão comparadas (8°A - 8°B - 3°A - 3°B) aquelas que irão receber a metodologia "Tipologia aplicada" serão as (8°A e 3°A) dentre as 4 turmas, acontecerá uma divisão que no universo da "Tipologia Neo-Junguiana" é fundamental. A divisão entre N e S, isto é, entre Intuitivos e Sensoriais. Essa divisão tem como objetivo estratificar os dois diferentes grupos numa mesma turma para evidenciar suas diferentes perspectivas e maneiras de enxergar o mundo e lidar com a informação.
3. Após a divisão dos grupos Intuitivos e Sensoriais, será lhes apresentado diferentes temas e assuntos para que em conjunto em cada respectivo grupo, cheguem a uma conclusão e veredito democrático do grupo. Muito provavelmente os grupos se dividirão em opiniões e maneiras de enxergar o mundo diferentes. Essa contradição é exatamente o que buscamos.
4. Além da opinião subjetiva de cada um dos grupos (N e S) é interessante também oferecer uma folha para que marquem individualmente as alternativas das quais concordam que será estratificada democraticamente como a resposta final do grupo.
5. Após as opiniões, o objetivo é identificarmos os pontos cruciais de cada grupo e as razões pelas quais defendem cada uma de suas teses.
6. Após isso, as turmas que receberão as metodologias, terão as aulas que explicam o funcionamento do que é tipologia e como a mesma funciona na pratica. Será explicada as diferenças comportamentais, cognitivas e de personalidade que influenciam na tomada de decisão e dos critérios que são relevantes para cada grupo. Os S priorizam coisas diferentes dos N e vice-versa. O processo com o qual pensamos, não garante com certeza nossa opinião final. Mas explica parte dela com base no processo e com relação ao acesso de informações que nós tivemos.
7. Não podemos nos limitar a respostas de Certo ou Errado, pois pode existir similaridades que forcem a equivalência entre os grupos. Precisamos de temas que foquem no processo de pensamento e não numa resposta final. Até porque, diferentes processos (pessoas) podem gerar respostas iguais, mas com diferenças no método utilizado e nos critérios levados em consideração. A escolha dos temas e as questões que são perguntadas são de extrema importância para extrairmos aquilo que de fato importa.
8. Após isso, eu mesmo darei uma explicação para cada grupo de maneira diferente do porque eles pensam daquela forma e porque o grupo rival pensa da forma deles. Com exemplos e analogias que satisfaçam a compreensão de cada um dos grupos, afinal: - Diferentes personalidades no universo da "Tipologia neo-junguiana" não só enxegam o mundo de maneira diferente, mas também assimilam a informação e processam informação de maneira diferente. - Uma mesma informação X para dois grupos (N e S) desempenham significado significativamente diferentes entre os participantes de cada grupo. No geral, a informação deveria ser adaptada para cada grupo de como que preservasse seu significado e proposito final, mas que contribuísse mais corretamente para o aprendizado mais eficiente de cada Grupo/Aluno - Se for feita uma contextualização sobre com ocada um processa informação diferente, os alunos terão maior consciência de que diferentes abordagens de aula lhes favorece ou prejudica em algum grau substancial. "Professor X usa mais analogias da vida real e agora entendi porque aprendo mais com ele" "Eu entendi que aprendo mais com as implicações filosóficas de tal assunto, no campo metafisico da informação" e por ai vai.
9. Após a explicação do que é tipologia, é esperado que os grupos compreendam as limitações e diferenças comportamentais na escolha de opiniões do grupo rival e possamos contribuir as diferenças nas opiniões deles mesmos. O objetivo é no mínimo compreenderem porque pensam diferente, mas seria adequado também utilizarem parte das diferenças como aprendizado.
10. Após isso, será dado um teste cujo objetivo é avaliar se a turma de modo geral aprendeu e se valorizou com relação a metodologia na obtenção do que é a "VERDADE" unindo as diferentes perspectivas de cada grupo e aprendendo mais como cada um deles pensam e enxergam como funciona a vida. Afinal, compreender os outros também nos contribui para entendermos a nós mesmos.