História
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O Coro na Sala de Conferências do Palácio da Justiça do Porto

Ensaio na Sala de Conferências do Palácio da Justiça do Porto

Coro

  • Era o ano de 1984 … O atual Juiz Conselheiro Pereira da Graça teve uma ideia. Ao desenvolver o estudo das 50 obras de arte que se encontram no Palácio da Justiça do Porto descobriu a presença entusiasmante de várias pessoas ligadas à Justiça com talento nos mais variados campos culturais. Porque não as agregar?
  • A ideia depressa germinou. E os apoios, sugestões e manifestações de disponibilidade não se fizeram esperar.
  • O atual Juiz Conselheiro José Dias Pereira Girão disponibilizou-se de imediato para ensaiar e dirigir um coro misto.
  • 25 anos depois aqui temos um Coro renovado e empenhado, de cerca de trinta elementos, interpretando música clássica e de raiz popular, sob a batuta paciente mas enérgica do seu maestro.
  • Os atuais Juízes Conselheiros Nuno Sampaio da Nóvoa e Mário Ribeiro apadrinharam a ideia e puseram também mãos à obra que começou a ganhar corpo, a nascer rapidamente.
  • O atual Juiz Conselheiro Fernando Brochado Brandão – sócio honorário do GCJ e então Presidente da Relação do Porto – aderiu logo ao projeto e disponibilizou espaço no Palácio da Justiça para a sede e para os ensaios.
  • Afixaram-se anúncios no átrio do Palácio, sendo enorme e generosa a adesão das pessoas.
  • Em Maio desse ano fez-se o primeiro encontro dos candidatos a coralistas. Fizeram-se exames às vozes e começaram os ensaios. E em Outubro … lá estava o coro a fazer a sua apresentação na abertura solene do ano judicial. Foi um sucesso…ficando para trás a superior indiferença com que todos os elementos reagiram aos preconceitos medíocres da época.

O Grupo Instrumental - Salão Nobre do Tribunal da Relação do Porto

Grupo Instrumental

  • Cedo se desenvolveu uma parte de variedades com interpretações de várias peças cantadas pela soprano Filomena, acompanhada ao violino pelo Dr. Pereira da Graça e ao piano pela D. Maria José Lopes Cardoso.
  • Os Drs. Pereira da Graça e Sampaio da Nóvoa, atuais Conselheiros, formaram um dueto de bandolins que foram a génese do atual Grupo Instrumental que tem vindo a crescer – em quantidade e qualidade – sendo hoje constituído por três violinos, três bandolins e duas violas e um violoncelo. A maior parte dos seus elementos pertenceu à Tuna Académica da Universidade de Coimbra e à Associação dos Antigos Tunos daquela Universidade. Participaram no CD do GCJ e foram convidados pelo Corelis [Coro da Relação de Lisboa] para participar no CD desta Associação editado em 2002.


Danças e Cantares

  • Entretanto, e para que o espetáculo fosse mais completo, o Procurador Geral Adjunto Dr. Gil Almeida e o Advogado Dr. António Natário começaram a pensar num grupo de cantares populares e danças regionais. A ideia germinou e veio a desenvolver-se e consolidar-se com o Advogado Dr. Normando Machado que hoje dirige com talento o atual Grupo de Cantares e Danças Regionais. Vários dos seus elementos fizeram parte do GEFAC [Grupo de Etenografia e Folclore da Academia de Coimbra].
  • Em Abril de 1991 este Grupo efetuou uma digressão aos Açores, efetuando cinco espetáculos nas Ilhas de S. Jorge, Terceira e S. Miguel.

Maestro Joel Marques

Maestros

  • Durante as primeiras dezasseis atuações o Coro foi dirigido pelo Juiz Conselheiro José Pereira Girão, que lhe deu o ser e emprestou grande dinâmica e entusiasmo. Ao Sr. Conselheiro - e nosso bem lembrado sócio honorário - a direção do GCJ presta rendida e merecida homenagem.
  • A partir de 1987 – e já lá vão 22 anos! – o Coro passou a ser dirigido pelo Solicitador Joel Marques com um empenho, talento e persistência extraordinários e uma grande dose de paciência. Obrigado, Sr. Joel.
  • Actuações

De 1984 até 2009 o GCJ fez cerca de 200 atuações. Dentre essas merecem ser destacadas: Supremo Tribunal de Justiça [duas vezes], Palácio da Justiça do Porto [várias vezes], Palácio da Justiça de Santa Maria da Feira, Sala Medieval do Castelo da mesma cidade, Centro de Estudos Judiciários em Lisboa, Câmara Municipal do Porto, Conservatório de Música do Porto, Igreja de S. Vicente de Fora em Lisboa, Tribunal da Relação do Porto [comemorações dos 400 anos] Rádio Televisão Portuguesa, Teatro de S. João do Porto [conjuntamente com a Tuna dos Antigos Tunos e Orfeão dos Antigos Orfeonistas, ambos da Universidade de Coimbra], Coliseu do Porto, Teatros Sá da Bandeira e Rivoli no Porto, Salão Árabe do Palácio da Bolsa, Universidade Católica em Lisboa e Porto, Aula Magna da Universidade de Lisboa, Catedral de Tuy [Espanha] etc ...

Em 1992 o GCJ efetuou uma digressão à Bélgica [Bruxelas], Luxemburgo e França [Paris e Estrasburgo] que ficou na memória e retina de todos, digressão essa que se ficou a dever, essencialmente, ao grande empenho e entusiasmo do então Presidente da Direção Dr. Nuno Sampaio da Nóvoa.

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  • Agradecimento

Muito especial à Associação Sindical dos Juízes Portugueses que ao longo destes anos disponibilizou graciosamente ao GCJ um generoso espaço no seu "site". Um muito obrigado e a nossa disponibilidade para um intercâmbio mútuo.