O GRUPO CORAL DA JUSTIÇA DO PORTO COMPLETOU EM 2009 25 ANOS DE EXISTÊNCIAO GRUPO CORAL DA JUSTIÇA DO PORTO COMPLETOU EM 2009 25 ANOS DE EXISTÊNCIA A génese do Gr InstrumentalVila de Rezende - 26.7.1986 MEMORIALMaria Ema Matos de Almeida[Elemento do Coro]Foi há bons anos atrás,Vinte e cinco agora faz,Que figuras destacadas,Mentes abertas, brilhantes,Da cultura muito amantes,Se mostraram empenhadasEm lançar um movimentoCultural, recreativo,Que se tornou fundamentoDe todo muito importantePara que tal objectivoLevado fosse adiante.Seu sonho se transformouEm pura realidade.Partindo dessa premissa,Assim, então, se fundouEsta colectividade,Grupo Coral da Justiça.Sua musical paixãoDepressa fez geraçãoAo dar à luz o Coral,O Grupo Instrumental,O de Danças e CantaresCom raízes populares.Quando vão em digressão,Em todas estas vertentesActuam seus componentesCom garra, animação;Dando asas à poesiaE com golpes de mestriaDe competentes maestros,Mui afamados e destros,Pela batuta regidos,Sobejamente aplaudidos,Granjeiam, por toda a parte,Os louros próprios da arte.No ano que vai em curso,Assinalando o percursoDeste Grupo, até agora,Em tão memorável dataDe suas Bodas de Prata,Cabe aqui, pois, nesta hora,P’ra que justiça se faça,A quem audaz obra traça,Render preito aos pioneiros,Os Juízes Conselheiros,Doutor Pereira da GraçaE seus demais companheiros,Colegas de profissão,Que geraram o CoralE Grupo Instrumental:Doutor Pereira Girão,Nosso maestro primeiro,Doutor Sampaio da Nóvoa,Oriundo lá da Póvoa,Doutor Mário Ribeiro,Doutor Brochado BrandãoE outros seus seguidores,Ilustres Senhores Doutores,Que, juntos, deram a mãoPara cantar e dançar,À modinha popular,E, nesta disposição,Criando mais diversão,Grupo vieram formar,Pr’á folia do baril,Assim, nomeadamente,Nosso actual Presidente,Procurador Doutor Gil,Com distintos Advogados,Farristas arrebatados,Doutor António NatárioMais o famoso artistaDoutor Normando Machado,Uma espécie de canárioDotado para fadista,Declamador consagrado, Músico polivalente,Destes Cantares regente.Como rezam os anais,Em memória desses tais,Tão notáveis pioneirosE tão geniais obreiros,Entrelaçando caminhos, Nas lides da fundação,Todos foram os padrinhosDe tão nobre associação.Honrando tamanha raça,Ergamos a nossa taça,Brindando com o “maduro”Por um risonho futuroE gozemos o presente!Jubiloso hino à vidaQue merece ser vivida,Mão na mão com toda a gente,Todos, a uma só voz,Unidos, cantemos nós!No meu preciso lugarDe coralista que sou,Ora aqui a versejar,Da forma como me dou,Através deste poema,Com o dom que Deus me deu,Também assim canto eu,Contralto, Maria Ema.-----------------Porto, Abril de 2009Maria Ema Matos de Almeida-----------------