Acervo do Grupo
A Armação São Joaquim de Garopaba , instalada entre 1793 - em funcionamento a partir 1795 - é "a segunda maior feitoria baleeira do Brasil." (BITENCOURT, 2005, p. 45). Funcionou até meados de até 1837-39.
Parte de sua arquitetura ainda podem ser visualizadas no Centro Histórico: " centro histórico é um lugar onde se encontra marcas em sua paisagem que se entrelaçam com a memória de épocas passadas do processo de ocupação e formação do que atualmente é Garopaba ao tempo que se constitui no presente uma área importante para o turismo, em especial o turismo cultural. Um dos aspectos que distingue o espaço é ter sido o local onde funcionou a armação baleeira São Joaquim de Garopaba, cujos vestígios se fazem presentes na sua paisagem. A armação baleeira, instalada entre 1793 e 1795 constituiu fator relevante para a fixação da população e dinamização de atividades econômicas além de outras funções que desempenhou [...]. A armação de Garopaba, ainda presente na paisagem do centro histórico, foi importante polo de produção de derivados da baleia como o óleo ou azeite de baleia, da barbatana, além da carne e dos ossos. Movimentava uma comunidade numerosa e um conjunto significativo de recursos, pois envolvia atividades como a produção de alimentos, fabricação de utensílios, de ferramentas e de materiais utilizados nas diversas necessidades de sobrevivência, da pesca da baleia, de seu processamento, de seu armazenamento e comercialização, além das atividades relacionadas à saúde física e espiritual da população residente na armação. Ainda se destaca a necessidade de água potável e lenha em quantidade". (SOUZA, 2017. p. 71).
Foto da aquarela Villa Nova (1827)de Jean Baptista Debret onde é possível identificar localização (Centro Histórico) e tipos de construção da Armação São Joaquim de Garopaba. Pode-se ver além do casario, o trapiche, uma embarcação rebocando uma baleia e, ossada de baleia na praia.