Gastronomia Porto

Francesinha

É um prato típico e originário da cidade do Porto, em Portugal.

A francesinha tem a forma de um sanduíche e é constituída por linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, coberta com queijo posteriormente derretido. É guarnecida com um molho à base de tomate, cerveja e piri-piri. Os acompanhamentos de ovo estrelado (no topo da sanduíche) e batatas fritas são facultativos.

Bacalhau à Gomes de Sá

receita tradicional em Portugal deste peixe, da autoria de José Luís Gomes de Sá Júnior, que nasceu no Porto a 7 de Fevereiro de 1851 e que faleceu no ano de 1926. Negociante de bacalhau, sediou o seu negócio num armazém da Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto, tendo vendido a receita ao seu colega e amigo João, cozinheiro do Restaurante Lisbonense, localizado na Travessa dos Congregados, na cidade do Porto. A receita original propõe que o bacalhau seja cortado em pequenas lascas amaciadas em leite durante cerca de uma hora e meia a duas horas e que seja cozinhado com azeite, alho, cebola, acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.

Biscoito da Teixeira

O Biscoito da Teixeira ou Doce da Teixeira é um doce típico português, de cor escura, confeccionado para que assuma uma forma rectangular, em forno a lenha. É preparado de uma forma artesanal, tendo um sabor intenso e característico, derivado do uso de limão. Conserva-se facilmente à temperatura ambiente.

Vende-se um pouco por todo o norte do país, sendo comum nas feiras, festividades e romarias religiosas, especialmente na época de Verão.

A sua origem histórica não se encontra bem definida, tendo a receita sido passada de geração em geração e de romaria em romaria. Sabe-se, no entanto, que é oriundo da localidade localidade portuguesa com o mesmo nome, freguesia da Teixeira, concelho de Baião.

Papos de Anjo

É uma sobremesa tradicional portuguesa, feita a partir de gemas de ovo batidas, cozidas e depois fervidas em calda de açúcar.

Tal como os fios de ovos, e outra doçaria tradicional portuguesa com base em gemas de ovo, pensa-se que o papo de anjo terá sido criado por freiras portuguesas por volta dos séculos XIV ou XV. As operações de lavandaria, parte do quotidiano conventual, necessitavam de um grande número de claras de ovo para engomar as vestes e hábitos monacais, gerando um grande excedente de gemas.