MANTENÓPOLIS


DADOS GERAIS

Gentílico: Mantenopolitano 

População estimada [IBGE 2021]: 15.653 pessoas 

População no último censo [IBGE 2010]: 13.612 pessoas 

Densidade demográfica [IBGE 2010]: 42,35 hab/km² 

Área territorial [IBGE 2020]: 321,418 km² 

Bioma: Mata Atlântica 

Mesorregião [IBGE 2020]: Noroeste Espírito-santense 

Microrregião [IBGE 2020]: Barra de São Francisco 

Distância de Vitória: 185,93 km (em linha reta) / 255 km (por estradas) 

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA - BASE LEGAL

Distrito criado com a denominação de Mantenópolis, pela Lei Estadual n.º 166, de 24-12-1948, com território desmembrado do município de Barra de São Francisco, subordinado ao município de Ametista.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Mantenópolis figura no município de Ametista. 

Pela Lei Estadual n.º 779, de 29-12-1953, é transferida a sede do município de Ametista para o distrito de Mantenópolis. Instalado em 07-01-1954. 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município já denominado Mantenópolis é constituído de 4 distritos: Mantenópolis, Ametista, Limeira e São Geraldo. 

Os distritos de Ametista de Limeira passaram a pertencer ao estado de Minas Gerais, conforme acordo entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, conforme os Decretos Estaduais n.º 264, de 15-09-1963 do Espírito Santos n.º 7.166, de 15-09- 1963 de Minas Gerais. 

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 4 distritos: Mantenópolis, Santa Luzia de Mantenópolis, São Geraldo e São José de Mantenópolis. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020. 

HISTÓRIA

A partir de 1920 os migrantes começaram a chegar na região de Mantenópolis, onde somente havia florestas, não havia estradas, as casas foram feitas de pau a pique, as comidas eram canjica de milho, verduras, carne de porco e frango, não havia comércio na região, e quando necessitavam de açúcar e sal tinham que andar a pé ou de animal até Resplendor ou Conselheiro Pena-MG. Esse trajeto demorava entre 4 a 5 dias em trilhas eram feitas por voluntários que organizavam mutirões que de dois em dois anos recebiam ferramentas doadas pelos políticos e fazendeiros que alimentavam esses participantes dos mutirões. Enfrentaram várias doenças como: sarampo varicela, caxumba, febre amarela, cólera, febre tifóide e o tratador da região eram o Sr. Custódio Reis Marques natural de Mutum-MG. 

As festas eram realizadas em um destacamento policial localizado na propriedade de Joaquim Costa (hoje Alonso Rosa Pinheiro). Ali aconteciam casamentos, festas de aniversários e outras. Nesse local foi construído também o primeiro cemitério. 

Na época houve muitas discórdias pela demarcação dos limites de estados, o que veio acontecer somente em 1938. 

A sede do município teve sua origem firmada no insucesso da cidade de Ametista, naquela época, pertencente à zona litigiosa e que, após a criação, foi vítima de uma grande enchente do Rio São Mateus, pois fora construída às suas margens. Devido ao drástico acontecimento que praticamente destruiu Ametista, surgiu a proposta de a cidade ser criada em outro local. Após uma reunião de grandes lideranças da época, decidiu-se que o local ideal para a nova cidade seria a região que é hoje ocupada pelo município de Mantenópolis. 

O topônimo Mantenópolis deve-se há existência de um córrego que atravessa a região e que se chama córrego do Manteninha. Havia uma povoação próxima ao córrego com o nome de Mantena (hoje, um município mineiro) e acrescentou-se a ela a terminação “Polis”, que significa cidade, daí o nome Mantenópolis. 

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/mantenopolis/historico