DORES DO RIO PRETO


DADOS GERAIS

Gentílico: Rio-pretense 

População estimada [IBGE 2021]:  6.793 pessoas 

População no último censo [IBGE 2010]:  6.397 pessoas 

Densidade demográfica [IBGE 2010]: 40,16 hab/km² 

Área territorial [IBGE 2020]: 159,298 km² 

Bioma: Mata Atlântica 

Mesorregião [IBGE 2020]: Sul Espírito-santense 

Microrregião [IBGE 2020]: Alegre 

Distância de Vitória: 166,63 km (em linha reta) / 261 km (por estradas)  

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA - BASE LEGAL

Distrito criado com a denominação de Rio Preto, pela Lei Municipal n.º 713, de 17- 06-1896, subordinado ao município de Alegre. 

Elevado à categoria de município com a denominação de Dores do Rio Preto, pela Lei Estadual n.º 1.914, de 30-12-1963, desmembrado do município de Guaçuí, sede no atual distrito de Dores do Rio Preto (ex-Divisa). Constituído do distrito sede. 

Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 3 distritos: Dores do Rio Preto, Mundo Novo e São Raimundo da Pedra Menina. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017. 

HISTÓRIA

O começo do povoamento do município de Dores do Rio Preto é do final do século XIX e início do século XX. 

Mineiros e fluminenses ali chegaram em busca de terras para o cultivo do café. Mais tarde vieram italianos e seus descendentes. Por situar-se a localidade no limite territorial de Minas com o Espírito Santo, recebeu a denominação de Divisa.

Seu primeiro nome foi Vila Divisa, cujo terreno foi doado por Firmino Domingos Dias e pertencia ao município de Guaçuí. 

Em 1912 foi construída a Estrada de Ferro Leopoldina que ligava Vila Divisa aos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esta ferrovia ajudou muito para o desenvolvimento e o progresso local. 

No período de 1912 a 1950, o distrito viveu seu apogeu comercial com a exportação de madeiras e de cereais. 

Sua denominação foi dada em homenagem à padroeira Nossa Senhora das Dores e ao Rio Preto, que banha a cidade.

Dores do Rio Preto foi palco da Guerrilha do Caparaó, com a instabilidade política ocorrida em 1964, período em que começou a Ditadura Militar no Brasil. 

Em 1967, as forças armadas montaram um esquema tático para capturar ex-militares que faziam parte do grupo revolucionário e que estavam refugiados no Parque Nacional do Caparaó. 

O exército usou como base de acampamento todos os municípios vizinhos, assim como Dores do Rio Preto. 

Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/dores-do-rio-preto/historico