O rígido sistema alemão de ensino, sobreposto pela antipedagogia de alguns professores (como o sr. Thebas), tiraram de Albert seu interesse pela ciência, mas não pelos clássicos da filosofia. O episódio da aula de grego, que lhe rendeu a expulsão da escola católica, ao jogar a bússola na cabeça do sr. Thebas e sair correndo, foi um ponto de virada nos interesses de Albert. A frase do professor ressoava na sua cabeça ao longo dos anos: “você não será nada na vida. Você é um caso perdido”.
Ainda era assombrado com os episódios posteriores daquele dia: a insegurança de estar sendo humilhado naquela escola de católicos almofadinhas, sentir-se ainda menos inteligente por achar fascinante a bússula e não o grego. Ainda se lembra dos pensamentos que lhe ocorreram: Estaria certo o mestre? Será que eu realmente não serei ninguém? Por que sou tão incompreendido por ele? Por que não consigo ver nada interessante nessas declinações verbais de um idioma morto?
Certamente a frase que gritou em tom desafiador (“Eu só venho à escola porque meus pais me obrigam!!!! Eu odeio todos aqui!!”) lhe custou muito caro. Pensou que seria uma melhor alternativa não voltar para casa, com muito medo de enfrentar seus pais e contar que, afinal, desrespeitou o mestre, inclusive jogando e ferindo sr. Thebas. Naquele momento de desespero, parecia de fato uma solução viável, possível, heróica, quem sabe, fugir.
Albert ficou perambulando por horas sem saber o que fazer. Que atitude poderia tomar uma criança? Nesse momento ele se sentiu ainda mais inseguro, o medo dos seus pais tomava conta dos seus pensamentos.
Albert se arrepende mais amargamente ainda do que veio depois da decisão estúpida de fugir. Por que ele resolveu passar pelo Castelo Neuschwanstein? Por que pedir ajuda àqueles estranhos, Karl Benz e Alexander Graham Bell? Pior ainda: por que aceitar que eles o levassem a um mosteiro? Mosteiro? Sério mesmo? Ele estava fugindo de uma escola católica, de um professor de grego... Por que ele, judeu, foi se enfiar em um mosteiro??
O lugar era lindo mesmo, é verdade, com belos jardins e bibliotecas. Mas com monges, dez serviços religiosos por dia, cânticos, liturgias, comunhão, alojamentos comunitários, rotina rígida e penitente... tudo isso era culpa por ter desrespeitado o mestre de grego?
O fato de ser na cidade vizinha só foi aquela cereja do bolo para a punição paterna posterior, quando ele foi encontrado, 10 dias depois. As marcas físicas e morais ainda doem em Albert...
E a maldita frase do professor ressoava na sua cabeça ao longo dos anos: “você não será nada na vida. Você é um caso perdido”.
Convencido de que isso não era verdade, ele queria provar ao professor e a todos aqueles que passaram a duvidar dele que estavam redondamente equivocados. Entretanto, o trauma da humilhação, da fuga, das surras posteriores, da vergonha da família, da escola de degenerados, todas essas marcas daquele episódio o encheram de raivas e angústias. Sentia-se profundamente incompreendido. Sentia que algo de si foi morto naquela fatídica apresentação de grego. Sentia-se profundamente arrependido de ter lançado a bússula na cabeça do professor. Não pelo corte enorme que o objeto fez na testa do sr. Thebas, ou pelas consequências horrorosas, mas por ter quebrado a sua relíquia tão fascinante e querida. A mágica da ciência se desfez em pedacinhos.
A revolta fez de Albert um jovem calado, soturno, triste. Que planejava dia e noite uma volta por cima, enquanto executava as tarefas burocráticas da empresa do pai. À noite, conseguia baixar a guarda quando a mãe o convidava ao piano, para as sonatas de Beethoven. Igualmente, gostava de compartilhar das leituras filosóficas do pai. Era uma maneira de se reaproximar dele, depois da vergonha que fizera ele passar.
Certamente Albert não chegava perto dos filósofos gregos... mas tinha especial interesse por Immanuel Kant e foi assim que conheceu a obra de Friedrich Wilhelm Nietzsche.
Na noite que Seu tio Jakob iria visitá-los para um jantar em família, Albert havia terminado de ler “Humano, demasiado humano” e estava realmente inquieto com o que havia descoberto ali. Engenheiro como seu pai, o tio costumava animar as conversas trazendo as novidades tecnológicas e científicas de Berlim. Tentava de toda forma recuperar Albert. Na última visita trouxe para Albert e Maja, sua irmã menor, “o livro sagrado da geometria”: O Tratado de geometria para uso em estabelecimento de Ensino Superior, de Eduard Heis e Thomas Joseph Eschweiler. O tio e Maja ficaram horas analisando as singularidades do livro e as inúmeras formas apresentadas pelos autores para o desenvolvimento de teoremas e princípios já amplamente conhecidos, como o Teorema de Pitágoras por exemplo. Albert se ressentia por não conseguir mais se interessar pela ciência. Por não corresponder aos esforços do tio.
Nesta noite, Jakob traria consigo um jovem estudante de medicina de origem russa. Max Talmud, aos 21 anos, revelava grandes interesses pela ciência e pelas infindáveis possibilidades de transformá-la em tecnologias do dia a dia. Adorava a forma como a ciência e a medicina se cruzavam – Quem diria que as mesmas lentes já utilizadas para facilitar a leitura a presbíopes, permitiram a Galileu (com o telescópio) mergulhar no Universo distante e a van Leeuwenhoek (com o microscópio) no Universo microscópico?
Chegaram às 19h. O clima quente e o dia ainda claro estavam propícios para uma conversa ao ar livre, nos fundos da casa, ao sabor de uma tradicional cerveja alemã. Albert e Maja iam de suco de maçã.
Tão logo se acomodaram, o tio começou a contar o que de novo estava sendo criado pelas bandas de Berlin:
– Estamos desenvolvendo agora um novo tipo de máquina. Chama-se motor elétrico. Foi desenvolvido já faz uns anos pelo sr. Siemens, mas somente agora estamos com o projeto na planta para a fabricação na empresa. Tem muita gente que não acredita nessa máquina, mas eu imagino que poderá ser bem útil no futuro.
Mas Albert desconversou:
– Já leu o sr. Friedrich Wilhelm Nietzsche, tio?
Estranhando a mudança de rumo da conversa, mas intrigado pelo brilho novo no olhar do sobrinho, Jakob achou melhor enveredar por esse novo rumo da conversa:
– Nietzsche? Esse nome não me é estranho... Do que se trata?
– Acabei de ler o último livro dele, “Humano, demasiado humano”, em que ele critica essa ciência que apriosiona nosso espírito livre. Ora, somos humanos, não máquinas, não podemos mais ser aprisionados por esse contextos racionalizante, tecnicista, que ignora nossos desejos! Temos vivências, instintos, escolhas... a história, a ciência, a razão não são capazes de explicar tudo, resolver tudo para todos... somos únicos enquanto sujeitos, indivíduos...
A empolgação do discurso de Albert foi desaparecendo a medida em que o espanto e a estupefação se arregalavam na cara de todos, principalmente do tio.
– Albert... eu..., veja, será que...
– Acho que podemos entrar para um pouco de piano antes do jantar, não?! – Interrompeu Pauline, percebendo o desconforto generalizado e tentando desesperadamente salvar o filho de mais um conflito familiar. Ao encarar o filho com um sorriso, ambos sabiam, cúmplices, que os dias do filho junto à família estavam se esgotando.
Acolhendo o desespero da mãe em salvá-lo, Albert calou-se, tocou com ela o piano e jantou em silêncio. Naquela madrugada, arrumou sua maleta, recolheu poucos exemplares da estante de filosofia do pai, deixou um bilhete amoroso e partiu para nunca mais voltar.
– Você gostou?
– Olha, acho que pode ser um caminho...
Albert olhava avidamente para a expressão de Henri de Toulouse-Lautrec, seu mestre, que examinava sua última ilustração. Queria tanto agradá-lo que não sabia mais o que fazer. Desde que havia chegado a Paris, anos antes, abraçou a boemia fascinante de Montmartre e, como um dedicado aspirante, vivia toda a intensidade de que ela podia dispor. Das noitadas no Moulin Rouge, aos saraus na pensão em que dividia o quarto com o mentor, Albert estava viviendo la vida loca dos artistas.
Mas ainda não tinha conseguido se achar como artista. Os fantasmas da infância ainda estavam ali, colados na sua nuca, repetindo a cada tentativa que ele, talvez, não fosse conseguir ser nada mesmo.
– Albert, você chegou a conhecer algum artista prussiano, antes? Veja, não é que não seja bom, mas... parece estrangeiro, entende? Tudo que você coloca aqui... tem um tom... estranho. Essas cores, essa... angústia, uma raiva! É isso: tem muita raiva! Você tá aqui, curtindo Paris, vivendo com mulher, bebida, farra, arte... e mesmo assim...
A fala do mestre o trouxe de novo à realidade. Artista alemão? Albert ficou se questionando se havia a possibilidade de arte no pujante império Alemão. Riu consigo mesmo frente a isso que ele achou algo muito próximo ao absurdo... O Zeitgeist alemão não permitia tanta transgressão...
– É raiva e angústia que você quer? Devia conhecer o que o Munch está aprontando em Berlin! O Viking não é fraco!
Albert e Lautrac se viram para Paul Gauguin que se metia no meio da conversa dos dois. E ele continua:
– Você tem que ver, Henri! O Munch pintou uma parada sinistra! Parece que chamou “O guincho”, “O brado retumbante”... não sei direito... mas tem essa mesma pegada sombria do guri judeu aí...
– Voltar?? Sério mesmo? Depois de tanto fugir, voltar? Não, de jeito nenhum! Eu não posso voltar....
Rindo, Gauguin emenda:
– Quem falou em voltar, guri? É só pra conhecer... enfim, uma pira que talvez você curta mais...
– Olha, o Paul pode ter razão: ele, por exemplo, só foi achar a verdadeira arte dele depois que se meteu no mato tropical do Taiti pra pintar algo que preste!- e explodiram todos numa risada. Todos, menos Albert, que agora pensava como voltar sem voltar.
O jovem Einstein estava paralisado em frente ao imponente prédio da escola politécnica de Zurique, na Suiça. A tentativa fracassada de voltar a Alemanha e se aproximar de Munch configuraram mais uma frustração nesse caminho. Como compactuar com essa loucura que a Alemanha está virando? Não simpatizava com a mentalidade militar que o país estava seguindo e, um ano antes do prazo máximo para o alistamento militar obrigatório, resolveu partir novamente, dessa vez, para Zurique, abrindo mão completamente da cidadania Alemã. Estava cada vez mais claro para o jovem Albert que Nietzsche estava certo! Não podemos calar os instintos, não podemos nos submeter exclusivamente à ciência. E, no entanto, o que ele mesmo estava fazendo ali, paralizado em frente ao pérdio da politécnica?
Por tantos anos foi plantada nele a vontade de estudar ali: era o sonho do pai, que nunca frequentara uma universidade, e do tio, que via nele o grande prodígio da ciência. Mas tudo isso se rompeu quando a bússola quebrou. De repente, Albert se deu conta “Que bela metáfora essa...”. Enfim ele era capaz de fazer metáforas. No momento em que confrontao seu ex-futuro brilhante falido, a poesia aparece... ironias do destino.
Albert é despertado dessa espécie de transe intelectual, do nascimento do artista que ele tanto se esforçou para buscar, ao ouvir uma voz doce e calma:
– Lindo prédio, não? – a moça continuou, voltando os olhos para o chão e sorrindo – Desculpe interromper, mas achei bonita a forma como você encarava a construção... – e estendendo a mão, disse: – Muito prazer, Mileva Maric, estudante de Física. Que curso você está fazendo?
– Nenhum, sou poeta. Disse Albert, virando as costas, com uma confiança e uma empáfia que há anos não sentia.
Albert ajeitava a gravata, que colocou a muito contragosto, mas só porque havia a possibilidade de seus pais aparecerem. Ao chegar na galeria, quase se beliscou ao perceber que sim, era verdade: era enfim um artista! Leu cuidadosamente: Exposition d'Art Parisian- Albert Einstein, Henri Matisse, Pablo Picasso.
Onde estaria o sr. Thebas, Trevas, Thumbas, agora? E ria-se orgulhoso de si mesmo. Entre uma taça de vinho e outra, percebe a chegada de um casal de velhinhos. O coração dispara e ele suspende a conversa ao perceber o passo lento e dificultoso do Sr. Hermann Einstein, auxiliado cuidadosa e carinhosamente por Pauline. Albert ruboriza, com os olhos cheios que se voltam para baixo, quando ouve a voz embargada da mãe:
– Albert, filho, que saudades! Você conseguiu! Você é um artista! Você seguiu seu instinto! – E abraçando o filho ela continua: Eu sabia, eu tinha certeza de que você conseguiria, eu tinha certeza de que aquele professor estava errado! Você é alguém! Você é um artista.
– Que bom que vocês vieram, mãe e pai! Eu tinha...
– Como você está magro! E que cabelo é esse? Não está se cuidando? Paris não é um bom lugar para você... e essa gravata velha? Até que dia você fica na cidade? Certamente virá jantar conosco amanhã, não é mesmo? Está tão magrinho... vou fazer Cholent, o seu preferido, que tal? Chamamos seu tio Jakob, sua irmã e cunhado... Sabia que Maja casou, não?! Claro que sim, ela me disse que vocês se corresponderam...
– Sim, sim, mãe! Irei jantar... Por favor, pare de me beijar agora!, disse Albert sorrindo e virando-se ao pai:
– Que bom que você veio, significa muito para mim, ter você aqui... eu,...
– Estou muito orgulhoso de você. Não entendo muito dessa arte estranha que você faz, mas estou muito orgulhoso de você. Mazel Tov!
Naquela noite, Albert vingou-se do professor de grego com toda a pompa e circunstância que ele achava que merecia. Tinha achado novamente sua bússola.
Os Conflitos Balcânicos que se desenhavam ao longo do ano de 1912 enchiam Albert de pavor. Para ele, a Europa parecia um barril de pólvora prestes e explodir. Ainda acompanhava de longe notícias do tio Jakob, que insistia na física, ciência, átomos... Via com muita admiração e receio as conquistas de Marie Curie, premiada com o Nobel de Química um ano antes. “Essas mulheres sao muito incríveis mesmo... só uma cabeça tão relativamente vazia poderia pensar em algo como radioatividade... Ao mesmo tempo, e o risco de se isolar elementos químicos, liberar energias, sabe-se lá o que pode sair disso tudo... ainda mais com essas maluquices armametistas da Alemanha, Grã Bretanha e essa loucura nos Balcãs... ”
– Albert, você está me ouvindo? Gostaria da sua opinião aqui para esse projeto...
– Desculpe, Camille, me distraí com... deixa pra lá. Você dizia mesmo?
– Essa encomenda, esse projeto em conjunto com Rodin, ele tá velho, é verdade... não se se devemos nos ligar a ele nesse momento em que a carreira dele não parece mais tão, digamos, sólida... Já a sua está “relativamente” no auge, hahaha, como você mesmo diz.
E Camille Claudel dá um beijo na testa dele e pegando a máquina fotográfica e pede:
– Sorria! A Sorbonne pediu uma nova fotografia para compor o quadro dos professores da école des beaux-arts.
Albert aproveita para espetar bem os cabelos e na hora coloca a língua para fora.
– Ahhh! Não acredito! Era o último fotograma! Que maluquice! E agora?
– Agora a Sorbonne vai ter uma fotografia de um professor com a língua para fora! Relativamente maluco! Agora, venha cá. O que você achou daquele brasileiro que apareceu ontem no Chez Madame Arthur? Como era mesmo o nome dele? Oscar? Osni? Que declamou uns poemas estranhos no sarau... não sei se entendi bem o francês dele...
– Oswald!
– Oswald! Isso mesmo! O que seria de mim sem você, ma cherrie!
– Achei o cara bem estranho... que história é essa de levar arte moderna ao Brasil?
– É... soa estranho... mas podiam ser férias divertidas. O que você acha de conhecer um país tropical?
Albert segurava a carta nas mãos, fitando da janela de seu apartamento na 5ª avenida, o lago do Central Park. Não sabia o que fazer com a notícia que recebera. Na verdade, não entedia muito bem do que se tratava... se era um convite ou uma notícia. A vinda para a América meio fugido, a guerra absurda, um artista nômade eterno, o gênio que entende a superfície literal dos sentidos. Relativamente distraído. Mas, ainda assim, conseguira manter as amizades que se fizeram no meio do caminho.
– O que foi, Albert? Notícias da Europa?
Sim, manteve as amizades, mas os amores, ah... esses foram trocando com as estações... Ainda estava amargurado com Camille, que o trocou por Rodin, e depois, quando ele morreu, quis a todo custo vir para NYC... Mas agora estava enamorado de Lillian Gish, prodígio do cinema, com quem dividia a nova vida nas américas.
– Oi? Não, não! É outra coisa... não sei se entendi direito... uma espécie de convite, mas não sei dizer exatamente...
– Oba, convite! De quem? Quando é a festa?
– Não sei... é do Oswald de Andrade, um poeta brasileiro... ele está organizando um evento e...
– Brasil?! Rio de Janeiro? Evento? É um convite? Pra você expor? Posso posar, caso você queira esculturas novas...
– Pois então, é isso que não entendi direito... parece que está organizando um evento de arte moderna no Brasil, mas não no Rio de Janeiro... em São Pedro, São Paulo... não sei direito... Ele fala em quadros, esculturas, poemas, música... um monte de nomes que não conheço... Anita Malfatti, Mário de Andrade, Manuel Bandeira... Villa-Lobos... você conhece essas pessoas, Darling?
– Nunca nem vi! E ele está te convidando para participar desse sarau, exposição, sei lá o que, e isso? E quando nós vamos?
– Nós vamos? É em fevereiro...
– Fevereiro? Impossível irmos... começo a filmar novamente, lembra?! Você prometeu que iria comigo para Hollywood dessa vez.
– Prometi?
Albert sentiu o clima ficar relativamente tenso. Lillian estava se firmando como a grande estrela de cinema e gostava de exibi-lo como grande troféu, o renomadíssimo artista europeu Albert Einstein era sempre seu “plus one” nos eventos. Ele já estava ficando cansado de ser essa espécie de namorado de vitrine, homem objeto, subjugado às vontades e aos caprichos da diva holywoodiana. O que pensariam dele, afinal, caso cedesse mais uma vez?
– Prometeu! Não vou discutir isso com você novamente! Você tem até fevereiro para decidir: ou você vai ao Brasil ou nós vamos à Hollywood.
Se você quer que o Albert embarque para o Brasil, clique no botão abaixo e vá para o multiverso 2.1
Se você quer que o Albert acompanhe Lillian Gish, clique no botão abaixo e vá para o multiverso 2.2