Para incentivar e valorizar os docentes que atingem a classe titular, é importante que as instituições adotem políticas que reconheçam seu papel estratégico e ofereçam oportunidades de crescimento contínuo. Algumas sugestões incluem:
Reconhecimento e valorização:
Criação de prêmios institucionais para docentes com contribuições excepcionais.
Reconhecimento público em eventos e publicações institucionais.
Incentivos acadêmicos:
Financiamento para participação em congressos e eventos internacionais.
Subsídios para projetos de pesquisa e extensão.
Oportunidades de desenvolvimento:
Programas de formação continuada, como pós-doutorados e intercâmbios acadêmicos.
Acesso a plataformas tecnológicas e laboratórios de última geração.
Estratégias de retenção de talentos:
Oferecer redução na carga horária para atividades de pesquisa e inovação.
Incentivar parcerias com outras instituições, promovendo trocas de experiências.
Atuação em políticas institucionais:
Envolver os docentes titulares na formulação de políticas educacionais.
Criar conselhos consultivos compostos por docentes titulares para apoiar a administração acadêmica.
Essas ações reforçam o compromisso institucional com a excelência acadêmica e motivam os docentes a continuarem contribuindo de forma significativa para o avanço da educação técnica e tecnológica.
Esses docentes, em muitos casos, tornam-se líderes acadêmicos e institucionais, desempenhando papéis estratégicos na consolidação de práticas educacionais inovadoras e na promoção da excelência em ensino, pesquisa e extensão.
Mentoria e liderança acadêmica:
Atuam como mentores para docentes iniciantes, compartilhando experiências e boas práticas.
Lideram projetos interdisciplinares, promovendo a integração de diferentes áreas do conhecimento.
Fortalecimento da pesquisa e extensão:
Coordenam grupos de pesquisa, promovendo a produção científica e tecnológica.
Desenvolvem projetos de extensão que dialogam com as necessidades da comunidade, fortalecendo o papel social da instituição.
Atuação na pós-graduação:
Lideram cursos de mestrado e doutorado, contribuindo para a verticalização do ensino.
São frequentemente convidados a integrar bancas de avaliação e comissões científicas.
Inovação pedagógica:
Implementam metodologias ativas, como gamificação e microlearning, que modernizam a prática docente.
Desenvolvem materiais didáticos e recursos digitais, ampliando o acesso ao conhecimento.
Gestão e representação institucional:
Assumem cargos de gestão acadêmica e administrativa, como chefia de departamentos e direção de cursos.
Representam a instituição em eventos nacionais e internacionais, ampliando sua visibilidade.
✅ Criação de um site oficial da CPPD contendo:
Legislação e normativas sobre progressão e promoção.
Minutas de regulamentos em consulta pública.
Canal para envio de dúvidas e sugestões dos docentes.
Modelos de memoriais descritivos e checklists para promoção.
✅ Publicação de minutas de resoluções e regulamentos para consulta pública, permitindo que o corpo docente envie sugestões antes da aprovação final.
✅ Disponibilização de um FAQ (Perguntas Frequentes) sobre a progressão e a classe titular, facilitando o entendimento dos docentes sobre os processos administrativos.
✅ Elaboração de um Guia Prático para Progressão e Promoção, contendo:
Requisitos detalhados para cada nível da carreira EBTT.
Modelos de documentos necessários para os processos administrativos.
Passo a passo sobre a elaboração do memorial descritivo.
✅ Promoção de workshops e capacitações para esclarecer dúvidas sobre:
Critérios para progressão e classe titular.
Boas práticas funcionais e planejamento da carreira.
Elaboração de memoriais descritivos e organização documental.
✅ Divulgação de modelos de memoriais aprovados (com consentimento dos autores), servindo como referência para os docentes que desejam elaborar o seu próprio.
✅ Criação de um cadastro atualizado de professores titulares, contendo:
Áreas de atuação e disponibilidade para participar de bancas de avaliação.
Informações sobre experiência acadêmica e publicações.
Acesso às CPPDs para otimizar a composição das bancas avaliadoras.
✅ Facilitação da indicação de avaliadores, garantindo celeridade nos processos de promoção à classe titular.
✅ Pesquisa institucional periódica para entender:
O impacto da promoção à classe titular na atuação dos docentes.
Principais desafios enfrentados após a promoção.
Possíveis melhorias na regulamentação da classe titular.
✅ Criação de um relatório anual sobre a classe titular no IFAP, analisando a atuação desses docentes em ensino, pesquisa e extensão.
✅ Sugestão de políticas institucionais para melhor aproveitamento dos professores titulares, estimulando seu envolvimento em programas de pós-graduação, pesquisa e inovação.
✅ Publicação de regulamentos e diretrizes no site da CPPD ou em espaço digital acessível aos docentes.
✅ Disponibilização de um canal de comunicação (e-mail, sistema de suporte ou fórum), onde os docentes possam esclarecer dúvidas sobre progressão e promoção.
✅ Criação de uma base de conhecimento com legislações e normativas, permitindo que os docentes acessem facilmente todas as informações necessárias.
✅ Promoção de capacitações regulares sobre a classe titular, abordando:
Elaboração do memorial descritivo.
Importância da produção científica e acadêmica para a progressão.
Gestão da carreira e planejamento funcional.
✅ Parceria com a PROGEP para disponibilização de cursos e treinamentos voltados ao desenvolvimento docente e à otimização da progressão funcional.
✅ Sugestão de criação de mentorias entre docentes titulares e professores que ainda estão em processo de progressão, promovendo troca de experiências e boas práticas.
✅ Desenvolvimento de um banco nacional de professores titulares para facilitar a composição de bancas avaliadoras em todo o país.
✅ Criação de um protocolo padronizado para a solicitação de professores avaliadores, reduzindo a burocracia nos processos de promoção.
✅ Intercâmbio entre CPPDs de diferentes IFs, compartilhando boas práticas e experiências na regulamentação da classe titular.
A ação-reflexão para o Ministério da Educação (MEC) visa fortalecer o alinhamento nacional, promovendo boas práticas e soluções inovadoras para a regulamentação da classe titular na carreira EBTT. Tais como:
Modernização da regulamentação, considerando que a portaria já tem mais de 10 anos e necessita de adequação às novas realidades dos Institutos Federais (IFs).
Aprimoramento dos critérios de progressão e promoção, garantindo maior objetividade, transparência e alinhamento às necessidades institucionais.
Flexibilização da aplicação dos requisitos, permitindo que os IFs adaptem regras conforme suas realidades regionais.
Inclusão de diretrizes para equidade na progressão funcional, considerando as diferenças regionais e socioeconômicas entre os IFs.
Redução das desigualdades regionais na promoção à classe titular, permitindo que cada Instituto Federal tenha autonomia para definir estratégias complementares.
Criação de incentivos específicos para docentes de regiões com menor infraestrutura acadêmica, garantindo equilíbrio na evolução da carreira EBTT.
Definição de diretrizes para o envolvimento dos docentes titulares na pesquisa, ensino e extensão.
Criação de um modelo diferenciado de atendimento aos titulares, valorizando sua experiência e estimulando sua participação em projetos estratégicos.
Fomento à participação dos titulares na orientação de novos docentes, garantindo a continuidade das boas práticas na carreira EBTT.
Incentivo à atuação dos titulares em programas de pós-graduação, estimulando a criação de mestrados e doutorados nos IFs.
Estímulo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e inovação lideradas por professores titulares, garantindo maior produção acadêmica e tecnológica.
Parcerias estratégicas entre IFs e universidades, permitindo que os docentes EBTT tenham maior envolvimento na educação stricto sensu.
Desenvolvimento de um banco de dados nacional para facilitar a composição de bancas de avaliação para a classe titular.
Facilidade na consulta e indicação de avaliadores, reduzindo a burocracia nos processos de promoção.
Compartilhamento de boas práticas entre as CPPDs dos IFs, garantindo maior alinhamento institucional.