AÇÕES DESENVOLVIDAS - 2024-2025
Hábitos de Leitura do 3º Ciclo
Inquérito sobre os hábitos de Leitura dos alunos do 3º Ciclo.
Isto é gozar com quem escreve - Entrevista improvável
No ano em que se assinalam os 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco, a Biblioteca da Escola e o Camilo Projetos apresentam um encontro inédito entre dois gigantes da literatura portuguesa: Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós.
Nesta entrevista imaginária, os dois escritores, recriados com recurso à inteligência artificial, conversam sobre literatura, sociedade, ironia e crítica de costumes. Uma viagem criativa e provocadora que aproxima passado e presente. Imperdível!
👉 Assista ao vídeo e mergulhe nesta conversa intemporal.
🎤Texto da entrevista
RAP: Bem-vindos a mais uma edição especial de Isto é gozar com quem trabalha. Aliás, hoje seria dizer Isto é gozar com quem escreve, uma vez que temos connosco dois pesos pesados da pena: Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós! Meus senhores, agradeço a vossa presença, especialmente por terem viajado diretamente do século XIX para cá.
Camilo Castelo Branco: Um prazer, meu caro. Sempre gostei de ambientes vivos e de conversas espirituosas. Se bem que, vindo eu do Além, já pouco me espanta.
Eça de Queirós: Igualmente. Embora, confesso, a ironia da situação me divirta bastante. Um programa moderno, conduzido por um humorista, a debater literatura… Quem diria que os tempos mudaram tanto… ou tão pouco!
RAP: Começamos bem. E por falar nisso, o que pensa cada um da obra do outro? Camilo, começamos por si.
Camilo Castelo Branco: Ora bem, o jovem Eça… é talentoso, sem dúvida. Mas, a meu ver, demasiado moderno, demasiado satírico e mordaz. Ele olha para o mundo como um entomologista a estudar insetos. Eu prefiro olhar para o mundo com paixão, com sangue nas veias. Eu escrevo sobre o coração humano, aqui o Eça escreve sobre os seus defeitos.
Eça de Queirós: E eu diria que Camilo escreve com o coração, sim, mas muitas vezes deixa-se enganar por ele. Há um romantismo exacerbado na sua obra, uma tendência para a tragédia, como se todo o destino humano fosse desgraçado. Eu procuro expor as falhas da sociedade, não para chorar sobre elas, mas para nos rirmos com elas.
RAP: E nessa diferença de perspetivas, onde entra a ironia?
Camilo Castelo Branco: A minha ironia é uma ironia de espada – afiada e certeira. Eu uso-a para cortar, para denunciar, para me rir daqueles que merecem ser ridicularizados. Mas nunca perco a paixão, o lirismo. Mais: a minha ironia é autoironia e autoconsciência literária, é uma ironia em cuja linhagem se inserem Píndaro, Boccaccio, Laurence Sterne, Cervantes, Jonathan Swift, Garrett. Aliás, foi um escritor desta linhagem que deu a Portugal um prémio Nobel. Estou a falar, naturalmente, de Saramago.
Eça de Queirós: A minha é a ironia do espelho. Ponho o espelho à frente da sociedade e deixo que ela veja o quão ridícula é. Se Camilo escreve com uma espada, eu escrevo com um bisturi. O resultado pode ser doloroso, mas a ideia é curar.
RAP: Isso leva-nos à crítica social. Ambos criticaram a sociedade do vosso tempo, mas de formas muito diferentes.
Camilo Castelo Branco: Certamente! E deixe-me responder ao que Eça disse há pouco. Porque dizer que eu me limitei ao romantismo sentimental e ao fatalismo trágico é uma leitura superficial da minha obra. O senhor Eça parece esquecer-se de que fui um dos primeiros a denunciar os valores patriarcais ultrapassados da sociedade portuguesa. Quem leu O Senhor do Paço de Ninães ou Novelas do Minho sabe bem que ridicularizei os preconceitos da nobreza decadente, a hipocrisia dos costumes e a opressão da mulher.
E mais: se eu quisesse seguir a fórmula do realismo que Eça tanto defende, eu teria sido dos melhores a fazê-lo – e provei isso com Eusébio Macário e A Brasileira de Prazins. Mas a literatura não pode ser uma camisa de forças, meu caro! Prefiro ter a liberdade de transitar entre géneros e estilos do que seguir apenas uma receita literária, que, diga-se a verdade, rapidamente se esgota. Afinal, explorar a veia do fantástico e, até, pasme-se a hagiografia, é uma admissão desse facto. Quem diria! O Eça realista a escrever sobre a vida de santos. Irónico, não é?
Eça de Queirós: Ah, Camilo, eu nunca duvidei da sua capacidade. Só acho que a sua crítica social, apesar de cortante, muitas vezes se rende à emoção, enquanto eu procuro manter o rigor da observação. Quanto à mudança na minha escrita, “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.
Camilo Castelo Branco: Sim, sim, venha-me com o Camões... Você escreve como um cirurgião que quer extirpar tumores da sociedade. Mas às vezes a cirurgia é fria, meu caro! Há algo de profundamente humano em aceitar a tragédia sem tentar reformá-la.
Eça de Queirós: E há algo de profundamente necessário em tentar reformá-la. Se não mudamos nada, limitamo-nos a fazer literatura para entreter os corações sofredores, sem lhes dar nenhuma solução.
RAP: Mas então… e a receção do vosso trabalho? Como sentiram que o público vos recebeu?
Camilo Castelo Branco: Fui amado! O público leu-me com paixão, com lágrimas nos olhos, com entusiasmo! Porque eu escrevia para eles, para o coração deles.
Eça de Queirós: Alguns acusaram-me de não saber escrever, de utilizar demasiados galicismos. Sinto, todavia, que fui lido com inteligência. Houve quem me odiasse, claro – especialmente aqueles que se viram no espelho que lhes pus à frente. Mas com o tempo, perceberam que a crítica não era apenas maldade, era necessidade.
RAP: Para terminar, queria uma última frase da parte de cada um.
Camilo Castelo Branco: Pois bem, direi então que, num mundo onde os romances são julgados por humoristas, isto, meu caro, é gozar com quem escreve!
Eça de Queirós: E eu direi que, num país onde a sociedade continua a ser tão ridícula quanto no meu tempo, escrever continua a ser um ato de humor involuntário. Em suma… isto é gozar com quem escreve!
RAP: E assim terminamos! Obrigado aos dois por esta conversa improvável. E lembrem-se, leiam os clássicos portugueses. Eles ainda se ririam de nós hoje. Boa noite!
Vídeo: Margarida Seixas (Camilo Projetos)
Texto: Adelaide Jordão e ChatGPT
Mostras de Livros
Mostras de livros, na Biblioteca e no átrio de entrada da Escola, para divulgação da coleção da Biblioteca. Seleção de segmentos da coleção por classes da CDU, de acordo com o Plano Anual de Atividades da Escola e o calendário de efemérides.
Atividade desenvolvida ao longo do ano letivo.
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Dia da hispanidade (13 de outubro) - Textos de autores de língua espanhola
Textos de Natal
Dia da memória das vítimas do holocausto (27 de janeiro)
Carnaval. A máscara como motivo literário.
Dia dos namorados. Histórias de amor - livros e filmes
Dia mundial do teatro. 24 de março
SEMANAS DA LEITURA 2025
A Semana da leitura é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura 2027, que conta com a parceria da Rede de Bibliotecas Escolares e da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas. Destina-se a celebrar e incentivar o prazer de ler, com múltiplas atividades festivas que promovam a leitura e o encontro entre os livros e os seus leitores, em contexto de sala de aula, nas bibliotecas escolares e noutros espaços escolares e comunitários.
Na Rede de Bibliotecas de Vila Real, a festa do livro e da leitura prolonga-se por Semanas.
Na ES Camilo Castelo Branco este evento vai decorrer de 10 de março, data a partir da qual de desenvolverá a maior parte das iniciativas em torno da celebração do Bicentenário do nascimento do nosso Patrono, Camilo Castelo Branco, até ao dia 15 de maio. Camões será outra das figuras tutelares das Semanas de Leitura.
CONCURSO | Clássicos em Rede - Olimpíadas da Cultura Clássica
Alargar os conhecimentos dos alunos sobre temas da Cultura Clássica através da participação em desafios que apelam à escrita, à expressão artística e ao domínio de ferramentas digitais é o objetivo deste concurso promovido pela RBE/Faculdade de Letras de Lisboa.
A ES Camilo Castelo Branco participa neste evento desde 2018 e todos os alunos alguns dos trabalhos dos nossos alunos têm sido premiados. Este ano, concorremos nas modaliddaes de recursos digitais, vídeo e desenho.
Conheça os trabalhos de vídeo e os ebooks apresentados a concurso.
Reproduzimos aqui os trabalhos de desenho.
Parabéns aos alunos de Latim, do 11º I, de Grego, do 12º D, e de Oficina de Artes, do 12º F, pelos trabalhos apresentados a concurso.
Amândio Tomás Ferro Lopes, Lara Ramos Mouta, Lara Sousa Campeão e Rafaela Dias Martins, alunos do 12.º ano da disciplina de Grego da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, sagraram-se vencedores do concurso nacional "Clássicos em Rede – Olimpíadas da Cultura Clássica 2025", no escalão C (10.º, 11.º e 12.º anos), na modalidade de Recursos Digitais.
O trabalho premiado, intitulado "Diário de Ceíce e Alcíone", foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Grego e evidencia a criatividade, o rigor académico e a capacidade de inovar através do uso das tecnologias digitais ao serviço da cultura clássica.
Este reconhecimento constitui um motivo de orgulho para a escola e sublinha a relevância de envolver os alunos em projetos que promovem o conhecimento das raízes clássicas da nossa cultura. A participação ativa em iniciativas como esta fortalece o papel da escola enquanto espaço de valorização do património cultural, ao mesmo tempo que fomenta competências essenciais no domínio das tecnologias da informação e comunicação.
O concurso, promovido pelo Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, representa uma oportunidade ímpar de articulação entre o saber clássico e as ferramentas digitais contemporâneas, incentivando os jovens a (re)descobrir o legado do mundo antigo através de abordagens inovadoras e significativas.
Divulgam-se os resultados das Olimpíadas da Cultura Clássica 2024-2025.
Parabéns aos vencedores e a todos quantos, com o seu envolvimento neste projeto, ficaram a conhecer melhor a cultura clássica.
Cerimónia de entrega dos prémios Clássicos em Rede
A cerimónia de entrega de prémios do concurso Clássicos em Rede / Olimpíadas da Cultura Clássica teve lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no dia 4 de junho, entre as 14:30 e as 17:30.
Com mais de 200 participantes, a festa acolheu os vencedores das Olimpíadas, mas também representantes das escolas, familiares e convidados.
Agradecemos à Câmara Municipal de Vila Real a disponibilização do transporte.
Latitudes da Língua Portuguesa
5 de maio - Dia mundial da língua portuguesa
A língua portuguesa, à qual a ONU dedicou um dia para ser celebrada mundialmente, é um elo poderoso que une pessoas de diferentes países, culturas e histórias. Afirmar a sua importância como plataforma global de entendimento e partilha entre alunos/ escolas de diversas regiões e culturas é precisamente o objetivo de "Latitudes da língua Portuguesa", evento criado pela Rede de Bibliotecas Escolares para celebrar as diversas geografias e culturas onde o português se apresenta como traço de união.
Neste dia de celebração, os alunos de Português do 11º H, da ES Camilo Castelo Branco, de Vila Real, estiveram numa videoconferência com alunos de 10º e 12º anos, da Eugen Lovinescu Theoretical High School, Bucareste, Roménia, onde partilharam experiências e leituras da poesia de Camões, usando o português como língua de comunicação. A planificação e coordenação da atividade, que incluiu encontros virtuais de preparação, esteve a cargo das professoras Adelaide Jordão, professora de Português e PB, e Isabel Lazar, responsável pelo Camões Júnior Center – e-certification Portuguese as a Foreign Language, em Bucareste.
Este encontro virtual não foi apenas uma troca de palavras, mas um verdadeiro ato de celebração da diversidade e da unidade que o idioma proporciona. Entre sotaques distintos e expressões culturais variadas, os alunos constroem pontes de compreensão e criam laços de amizade, mostrando que a língua portuguesa é, acima de tudo, um espaço de encontro e diálogo global.
Em 2025, a RBE aliou o Dia Mundial da Língua Portuguesa às celebrações do V Centenário do Nascimento de Camões, o seu maior símbolo literário, integrando a atividade Latitudes da Língua Portuguesa na iniciativa Camões, engenho e arte.
Conheça a Revista O Pensador, do Liceu Eugen Lovinescu, dedicada à língua portuguesa, à cultura lusófona e às atividades escolares.
Fomos notícia
Eco na imprensa local - Notícias de Vila Real - do trabalho desenvolvido com a escola parceira da Roménia, no âmbito do Projeto Latitudes.
Leituras na Biblioteca
"Composta em palavras, colorida com imagens, tocada com a métrica correta, o poder da poesia é incomparável. Como forma íntima de expressão que abre portas para os outros, a poesia enriquece o diálogo que catalisa todo o progresso humano e é mais necessária do que nunca em tempos turbulentos."
Audrey Azoulay, Diretora Geral da UNESCO
Teu canto justo que desdenha as sombras
Limpo de vida viúvo de pessoa
Teu corajoso ousar não ser ninguém
Tua navegação com bússola e sem astros
No mar indefinido
Teu exato conhecimento impossessivo.
Criaram teu poema arquitetura
E és semelhante a um deus de quatro rostos
E és semelhante a um deus de muitos nomes
Cariátide de ausência isento de destinos
Invocando a presença já perdida
E dizendo sobre a fuga dos caminhos
Que foste como as ervas não colhidas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fernando Pessoa
Prospeção
Não são pepitas de oiro que procuro.
Oiro dentro de mim, terra singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado
Por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna
De me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.
Miguel Torga
Aqui também se lê!
Para a divulgação da obra de Camilo Castelo Branco, no ano da celebração do bicentenário do seu nascimento, foi criada uma glosa de "Aqui também há poesia".
Assim, foram colocados excertos de textos camilianos em locais improváveis, na escola e fora da escola, que jovens e adultos podiam ler e levar consigo.
Este Amor Infinito e Imaculado
Querida, o teu viver era um letargo,
Nenhuma aspiração te atormentava;
Afeita já do jugo ao duro cargo,
Teu peito nem sequer desafogava.
Fui eu que te apontei um mundo largo
De novas sensações; teu peito ansiava
Ouvindo-me contar entre caricias,
Do livre e ardente amor tantas delicias!
Não te mentia, não. Sentiste-o, filha,
Esse amor infinito e imaculado,
Estrela maga que incessante brilha
Da alma pura ao casto amor sagrado;
Afecto nobre que jamais partilha
O coracão de vícios ulcerado.
Não sentes, nem recordas, já sequer?
Quem deste amor te despenhou, mulher ?
Eu não! Se muitos crimes me desluzem,
Se pôde transviar-me o seu encanto,
Ao menos uma só não me recusem,
Uma virtude só: amar-te tanto!
Embora injúrias contra mim se cruzem,
Cuspindo insultos neste amor tão santo,
Diz tu quem fui, quem sou, e se é verdade
O opróbrio aviltador da sociedade.
Camilo Castelo Branco, Poema dedicado a Ana Plácido (1857)
Feira do Livro
As feiras do livro nas escolas desempenham um papel fundamental na promoção da leitura e no desenvolvimento do hábito de explorar o mundo dos livros. Elas oferecem aos jovens a oportunidade de ter contacto direto com uma variedade de obras, desde clássicos até lançamentos, ampliando o seu repertório cultural. As feiras também fortalecem a comunidade escolar, envolvendo alunos, professores e famílias num ambiente que valoriza a aprendizagem, a criatividade e a troca de ideias. São, portanto, ferramentas poderosas para formar leitores críticos e apaixonados.
Nos dias 19 e 20 de novembro, a Biblioteca dinamizou mais uma edição da Feira do livro, em parceria com a Porto Editora e a Peguin Books, para promover o contacto com os livros e fomentar hábitos de leitura.
As visitas à Feira foram feitas de forma autónoma ou com turma, em contexto de aula, mediante marcação prévia do professor acompanhante.
Leituras na Feira & Bookfaces
Atividade de animação da Feira do livro
Os alunos que visitaram a Feira em contexto de aula foram convidados a selecionar um extrato de um dos livros para venda, em exposição, e a partilhar a leitura em voz alta do mesmo.
Como dia 20 de novembro era a véspera do Dia Mundial da Filosofia, os alunos do 10ºB passaram pela Feira e participaram na dinâmica bookface, uma atividade interativa e criativa que mistura fotografia e literatura, onde capas de livros se fundem com as pessoas, criando composições artísticas e divertidas.
No final da aula, os aprendizes de filósofos foram convidados a descobrir significados filosóficos nos títulos escolhidos.
Feira do Livro evoca Camões, por ocasião do V Centenário do seu nascimento
Aqui também há poesia é uma das atividades dinamizadas pela Biblioteca ao longo do ano letivo, através da qual se pretende promover a leitura da poesia, colocando poemas nos espaços mais inesperados da escola: balcão de atendimento da Secretaria, bar da escola, entre outros.
Para a celebração do dia do nascimento de Camões, 23 de janeiro, criámos uma edição exclusivamente dedicada a Camões e solicitámos a colaboração de pessoas / instituições da nossa Comunidade, criando novos polos de distribuição de poemas.
Aqui [Toca da Raposa] também há poesia!
Obrigada pela colaboração, Sr. Helder.
Bookmark Exchange Project
Troca de Marcadores de livros feitos manualmente pelos alunos do Curso Profissional do 3º A.
Projeto desenvolvido no âmbito do MIBE- Mês Internacional da Biblioteca Escolar.
TOP+ da Leitura
Concurso. Seleção, por período letivo, do(a) aluno(a) com mais requisições domiciliárias.
Romeu Correia, aluno do 10ºC, foi o utilizador com mais requisições domiciliárias no 1º Período.
Frequentador assíduo da Biblioteca, Romeu Correia voltou a ser o utilizador com mais requisições domiciliárias no 2º Período
No 3ª Período, quem registou mais requisições domiciliárias foi uma menina, Inês Serrão, do 9º G.
Livros Top5
Os 5 livros mais requisitados por período na Biblioteca da Camilo.
Provavelmente Leitura - 3ª edição
Criação de um espaço de leitura na sala de professores com livros selecionados da coleção da Biblioteca. Periodicidade: mensal
Curadoria digital: leitura, Camões 500 & Camilo 200
Blogue Encontro de Leituras
Blogue de divulgação das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto aLeR Mais e Melhor. Partilha de trabalhos produzidos pelos alunos.
AÇÕES DESENVOLVIDAS - 2023-2024
Encontros com arte(s) - "Escritores: 1 livro, 1 pintura"
Exposição de quadros do pintor João Rebelo sobre escritores portugueses (Maria Archer, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, Aquilino Ribeiro, Almada Negreiros, Irene Lisboa, Natália Correia e José Saramago).
Ao lado de cada tela foi colocado um livro do escritor/a representado/a para ser manuseado/lido livremente.
Encontros com arte(s) - "Filósofos: 1 livro, uma pintura"
Exposição de quadros sobre filósofos, do pintor João Rebelo (Maurice Merleau Ponty, Roger Scruton, Hans- Georg Gadamer, Emil Cioran, Hannah Arendt, Charles Taylor ).
Junto da exposição, foi colocada uma mesa de apoio com livros dos filósofos representados nas telas.
Encontros com arte(s) - "Interpretar o Douro"
Exposição de quadros do pintor João Rebelo sobre a paisagem duriense (física e humana).
Junto da exposição, foi criado um espaço de leitura com livros da coleção da Biblioteca sobre a região duriense.
O que leem os alunos do 9º ano?
Conheça os hábitos de leitura dos alunos do 9º ano através do inquérito elaborado/aplicado pelos alunos na disciplina de TIC.
Provavelmente leitura
Espaço de leitura na sala de professores. Uma vez por mês é colocado neste espaço um livro da coleção da Biblioteca Escolar.
Projeto de continuidade.
Clássicos em Rede - Olimpíadas da Cultura Clássica
Sendo a Cultura da Antiguidade Clássica a base da nossa cultura e civilização, o conhecimento dos clássicos promove a compreensão das raízes culturais e históricas da sociedade moderna e o sentimento de identidade e pertença, ao mesmo tempo que oferece uma janela para a compreensão e respeito por outras culturas e civilizações. Em termos educativos, a Cultura Clássica favorece uma educação rica e multifacetada, que prepara os alunos para o sucesso académico e para uma vida culturalmente enriquecida e socialmente consciente.
A análise de textos clássicos estimula o pensamento crítico e analítico, uma vez que os jovens aprendem a interpretar temas complexos expressos numa linguagem fortemente simbólica e metafórica, desenvolvendo habilidades aplicáveis em muitas outras áreas do conhecimento e da vida. Por outro lado, a leitura de narrativas mitológicas constitui uma fonte inesgotável de inspiração para a criatividade (estimula a imaginação, incentiva a (re)criação, a escrita, a exploração de novas ideias) e oferece uma base insubstituível para a reflexão sobre questões éticas e morais contemporâneas (a abordagem de temas universais como amor, poder, justiça, sacrifício e destino, continua a ser relevante nos dias de hoje).
A influência da Cultura da Antiguidade Clássica é profunda e duradoura, permeando muitos aspetos da sociedade atual (língua e etimologia, literatura, cinema, ciência, matemática, filosofia, arquitetura, política, direito, retórica, oratória, modelos estéticos, jogos de vídeo) e moldando a forma como pensamos, criamos e interagimos.
Reconhecendo esta omnipresença e permeabilidade, a Rede de Bibliotecas Escolares criou, em 2017, Clássicos em Rede, um programa de atividades para alunos dos ensinos básico e secundário, com o objetivo de aumentar os seus conhecimentos sobre a Cultura Clássica e, sobretudo, de os levar a descobrir a sua presença na atualidade. Este programa inclui várias iniciativas, nomeadamente o concurso Olimpíadas da Cultura Clássica, que estimula a criatividade dos alunos, apelando à escrita, à expressão artística e ao domínio de ferramentas digitais. Anualmente, são anunciados os mitos sobre os quais irá incidir o concurso.
Clássicos em rede é um programa de atividades para alunos dos ensinos básico e secundário, promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares, em parceria com Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa destinado. a divulgar a Cultura Clássica e a mostrar as suas marcas na atualidade.
O programa inclui várias iniciativas, entre as quais a organização das Olimpíadas da Cultura Clássica, um concurso destinado a alunos do 5º ao 12º ano, que inclui Desafios escritos e Desafios de artes / multimédia, que estimulam a criatividade dos alunos apelando à escrita, à expressão artística e ao domínio de ferramentas digitais.
Em 2023-2024, os alunos de latim, do 10º ano, e de Oficinas de Artes, do 12º ano, participaram no Concurso.
Mitos selecionados em 2024 para o Ensino Secundário (Escalão C): Titãs; Pandora; Céfalo e Prócris.
A Queda dos Titãs, por P. Paul Rubens
Pandora com a caixa, por G. Hitchcock
Entre os mais de 2000 jovens concorrentes, foram premiados as seguintes alunas da nossa Escola:
Alba Dominguez Oliveira Mancera, do 10º I
Distinção: 2º Prémio ex-aequo. Tema do trabalho: A sentença de Pandora
Modalidade: Escrita
Escalão: C
Bruna Soares Pinto e Inês Moreira da Silva, do 12º D
Distinção: 1º Prémio ex-aequo. Tema do trabalho: Um amor fadado
Modalidade: Desenho
Escalão: C
Trabalho apresentado a concurso por alunos do 10º I, na modalidade de vídeo.
A convite da organização, as três alunas premiadas no Concurso Clássicos em Rede - Olimpíadas da Cultura Clássica deslocaram-se a Lisboa, no passado dia 24 de junho, acompanhadas da professora de Latim e da Professora Bibliotecária, para participarem na Festa de Entrega dos Prémios, que teve lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Poesia, música, canto: diálogos
O Dia Mundial da Poesia celebrou-se com a palavra poética de Manuel Vaz de Carvalho (MVC). Houve:
Declamação de poemas de MVC, por alunos, professores, convidados e familiares do escritor
Música: Pedro Vaz de Carvalho
Canto: Mafalda e Pedro Vaz de Carvalho.
Leva Abril num Cravo
Distribuição de cravos pela comunidade vilarrealense em troca da leitura de um poema de Abril.
Atividade desenvolvida em articulação com a Rede de Bibliotecas de Vila Real, com o apoio do Município.
Público-alvo: Comunidade Local
A distribuição dos cravos e o registo áudio e vídeo das leituras, mediante autorização informada, foi feita por alunos do Ensino Profissional.
Mara Minhava, Vereadora da Cultura
Mário Pontes - Direção da Escola
Elisa Brites, APAV
Maria de Lurdes Costa Leite
Mário Cunha e Paulo Pinto
Osório Henrique
Manuel Bastos
José Fernando
Musicalidades: leitura e música
A partilha de leituras, a partir de livros selecionados pela Biblioteca, foi feita pelos alunos das turmas que participaram na atividade e pelo professor-escritor António Fortuna.
O canto esteve a cargo da Carlota Gregório, do 9º ano, que frequenta o Conservatório de Música de Vila Real.
A Carlota interpretou "Charme", de Erneste Chausson, e "Pur dicesti, o bocca bella", de António Lotti, acompanhada ao piano pela professora do Conservatório, Helena Loureiro.
7º 8º 9º 11º | 19 de março de 2024
Dia mundial da leitura em voz alta 2024 - Faz ouvir a tua Voz!
Ler em voz alta para celebrar o valor e a importância da leitura.
Participação no desafio do PNL Faz ouvir a tua voz! : seleção de um texto ou excerto que tenha sido alvo de censura e gravação de um áudio com a respetiva leitura.
Público-alvo: 7, 8º, 9º e 10º anos
Leituras na Feira
Atividade de animação da Feira do livro: os alunos que visitaram a Feira selecionaram um extrato de um dos livros em exposição para venda e partilharam a leitura do mesmo.
Feira do Livro
Organização de uma Feira do livro para promover o contacto com os livros e fomentar hábitos de leitura. Seleção de livros feita pela Biblioteca. Visitas em contexto de aula com agendamento prévio de visitas Turma+professor.
Blogue "Encontro de Leituras"
Divulgação de atividades, de trabalhos produzidos pelos alunos (textos, podcasts, booktrailers, cartazes, ...), de artigos e de sugestões de leitura.