AÇÕES DESENVOLVIDAS - 2024-2025
Camões 500 - Visita à Quinta das Lágrimas, Coimbra
No passado dia 6 de junho, os alunos do 9º ano deslocaram-se a Coimbra numa viagem de estudo. Um dos lugares visitados foi a mítica Fonte dos Amores, local onde Inês de Castro terá sido assassinada.
Camões descreveu, no Canto III, ao longo de 17 estrofes (118 a 135) a trama que conduziu ao assassinato de Inês. A visão dos acontecimentos define-se como uma apreciação totalmente positiva do amor de Pedro e Inês: de um lado a mulher amada (sem o problema do casamento) e, do outro, a morte desejada no murmurar do povo ("Mas o pertinaz povo e seu destino” - estrofe 130). Numa visão comungada por um crítico francês, "Inês morre em nome da cidade".
E, quando surge o fim trágico da história de amor, todos os elementos da Natureza passam a refletir esta morte: o sol esconde-se; os vales encaram o último sopro de vida; as ninfas do Mondego choraram durante muito tempo; e, para memória eterna, as lágrimas transformaram-se numa Fonte. O episódio termina com a referência a essa fonte mágica, dando um aspeto ainda mais lendário a esta história de amor:
As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram;
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água, e o nome amores.
A lenda sugere que o sangue de Inês persiste, ainda hoje, gravado numa rocha. Sabemos, na verdade, que a cor avermelhada advém da presença da alga Hildenbranthiarosea.
Fonte: Universidade de Coimbra
Erros meus, má fortuna, amor ardente
em minha perdição se conjuraram;
os erros e a fortuna sobejaram,
que para mim bastava o amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
a grande dor das cousas que passaram,
que as magoadas iras me ensinaram
a não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
dei causa [a] que a Fortuna castigasse
as minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse que fartasse
este meu duro génio de vinganças!
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Para celebrar o V Centenário do nascimento de Luís de Camões, o Departamento de Línguas Românicas e Clássicas da ES Camilo Castelo Branco, em articulação com a Biblioteca, promoveu uma homenagem à obra poética do grande escritor português.
Durante o mês de janeiro, foi feita a leitura diária de um poema de Camões, destacando-se a riqueza e a profundidade da sua criação literária.
Sob o título inspirado no célebre verso "Erros meus, má fortuna, amor ardente", esta atividade pretendeu aproximar os leitores da genialidade do poeta e perpetuar o seu legado na cultura contemporânea.
Camilo 200 - Nos passos de Camilo
No passado dia 14 de março, as turmas do 9º A, B, e C celebraram o dia do Patrono com uma caminhada orientada, percorrendo alguns dos locais mais significativos da geografia camiliana em Vila Real. O percurso terminou terminou com um concerto romântico no Jardim da Carreira pelos alunos do Conservatório de Música de Vila Real.
A atividade, inserida no Domínio de Autonomia Curricular (DAC) "Nos passos de Camilo", que contou com a participação de todas as disciplinas das turmas envolvidas.
Para além da caminhada, o DAC incluiu:
· Elaboração de um folheto: vida e obra de Camilo (em português e nas duas línguas estrangeiras).
· Estudo dos movimentos em tempo real.
· Cálculo do valor da rapidez média num percurso real.
· Avaliação dos batimentos cardíacos antes e após caminhar.
· Caminhada orientada.
· Contextualização histórica dos passos de Camilo em Vila Real.
· Concerto romântico no Jardim da Carreira pelos alunos do Conservatório Regional de Música de Vila Real.
· Orientação geográfica.
. Estampagem de t-shirts alusivas ao evento.
. Estampagem de marcadores.
Casa onde Camilo viveu com a tia D. Rita Castelo Branco
Coreto. Jardim da carreira (jardim romântico)
Rua Camilo Castelo Branco
Gravuras produzidas pelos alunos do 9º C, na Oficina de Gravura, no âmbito do DAC "Nos passos de Camilo".
Camões 500: Viagens no Tempo e na História
Exposição de cartazes, de objetos 3D e de uma timeline sobre o contexto de produção da obra camoniana (produzidos pelos alunos de História do 10ºano).
Agradecemos à Casa Paúllos a cedência de mapas e de instrumentos de um mundo novo - bacamarte e quadrante - para a exposição.
Atividade dinamizada pelo Grupo disciplinar de História, em articulação com a Biblioteca Escolar
Local: Escadaria de acesso à Biblioteca
Data: de 19 a 25 de maio de 2025
A Biblioteca organizou uma pequena mostra de livros do fundo museológico:
Godinho, Vitorino Magalhães (1965). Os descobrimentos e a economia mundial. Vol.2. [1ª edição]. Lisboa: Editora Arcádia.
Peres, Damião (1943). História dos descobrimentos portugueses. [1ª edição]. Porto: Portucalense Editora.
Carta da África. Reproduzida do Atlas de Diogo Homem, 1558. In Baião, António et al. (1937). História da Expansão Portuguesa no Mundo, vol. 1. [1ª edição]. Lisboa: Editorial Ática.
Carta náutica quinhentista de Lopo Homem-Reinéis. Atlas 1519. Representa os limites geográficos, os povos, a flora e a fauna dos povos descobertos.
Timeline
EXPOSIÇÃO: A língua explica(-se)
Uma viagem por palavras, definições e formas de pensar o português.
Celebração do Dia mundial da língua portuguesa.
Organizada no âmbito do Dia Mundial da Língua Portuguesa, a exposição bibliográfica "A língua explica (-se)", patente na ES Camilo Castelo Branco de 5 a 9 de maio, constituiu um convite à descoberta da língua enquanto objeto de estudo e expressão cultural.
Através de gramáticas, elucidários, prontuários, glossários, e dicionários — maioritariamente do século XIX — os títulos selecionados do fundo museológico revelam como, ao longo do tempo, a língua procurou explicar-se e ser explicada.
Camilo 200 - Vila Real na fição camiliana
Nascido em Lisboa, Camilo Castelo Branco vem viver para Vila Real aos nove anos, na companhia da irmã Carolina, após a perda precoce dos pais. Aqui passa a adolescência e inicia os seus primeiros escritos, sob a influência do ambiente cultural e familiar que o rodeava. Em Vilarinho da Samardã, convive com o Padre Azevedo, que lhe desperta o gosto pelas humanidades e pela leitura dos clássicos:
"Eu sou aquele a quem padre António de Azevedo ensinou princípios de solfa, e as declinações da arte francesa. Sou aquele que leu em sua casa as ‘Viagens de Ciro’, o ‘Teatro dos Deuses’, 'Os Lusíadas’, ‘As peregrinações de Fernão Mendes Pinto’ e outros livros que foram os primeiros." (Na dedicatória, ao Padre Azevedo, de O Bem e o Mal, 1863).
A sua experiência em Vila Real e arredores virá a refletir-se amplamente na sua escrita (literária e não literária). Efetivamente, os espaços, as gentes e as vivências que marcaram os seus anos de formação são evocados em diversos textos, nomeadamente nas narrativas ficcionais O Santo da Montanha, Amor de Perdição, Anátema, Vinte Horas de Liteira e O Degredado. Nestas ficções, Vila Real surge como um cenário vivo e autêntico, onde se desenrolam paixões intensas, dramas humanos e narrativas envolventes que fazem parte do imaginário camiliano.
A exposição "Vila Real na Ficção Camiliana" apresenta uma seleção de excertos das obras de Camilo Castelo Branco onde a cidade (e seus arredores) é referida, bem como as imagens das capas dos livros que contêm essas passagens.
Com esta iniciativa, pretendemos homenagear o Patrono da nossa escola no ano do seu bicentenário e sublinhar o papel de Vila Real na geografia afetiva e literária daquele que é considerado o primeiro romancista português, sublinhando o modo como este território influenciou o seu percurso pessoal e a sua produção literária:
"[Camilo é ] um romancista que, praticamente sozinho, impôs o romance como género dominante no espaço literário português e caracterizou a especificidade da figura do romancista: no romanesco de Camilo, romancista e personagens habitam o mesmo mundo, porque esse mundo é definido como um mundo em que coexistem os romances e o romancista, cujo ofício é escrevê-los. Desse ofício, Camilo ressalta a competência de escrita e imaginação, mas também a ideia crucial de que o romance não é um género entre outros, mas o género caracterizado pela liberdade e pela dimensão pública democrática." (Abel Barros Batista, Camilo Castelo Branco: 200 anos - O primeiro romancista português, 2025)
Convidamos, pois, toda a Comunidade a visitar esta exposição e a (re)descobrir Vila Real como elemento essencial na obra de um dos mais importantes escritores da literatura portuguesa.
Que esta exposição possa constituir uma motivação acrescida para se ler mais e melhor a obra de Camilo, é o desejo de todos quantos estiveram envolvidos na realização desta atividade.
Afinal, a melhor homenagem que se pode prestar a um escritor é lê-lo.
Felizes encontros de Leitura!
Ficha Técnica:
Exposição composta por 17 imagens + 17 excertos textuais
Seleção de textos: Coordenadora da Biblioteca Escolar e docentes do Grupo Disciplinar de Português
Seleção de imagens: Coordenadora da Biblioteca Escolar
Grafismo: Coordenadora da Biblioteca Escolar e Coordenadora do Laboratório de Ideias
Edição dos cartazes: Coordenadora da Biblioteca Escolar
Esta exposição teve o apoio do Município de Vila Real, no âmbito da Rede de Bibliotecas de Vila Real
Foi notícia...
A exposição Vila Real na ficão camiliana foi notícia na imprensa regional - Voz de Trás-os-Montes.
Camilo 200 - Exposição bibliográfica
A Biblioteca da nossa escola convidou toda a comunidade escolar a visitar a exposição bibliográfica Camilo 200 em celebração do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco.
Nesta mostra especial, estiveram patentes textos de diversos géneros – ficção narrativa, poesia, teatro, ensaio e correspondência, incluindo algumas primeiras edições raras -, e estudos sobre a sua obra.
Uma oportunidade única para descobrir ou redescobrir a genialidade de Camilo e conhecer melhor o fundo museológico da nossa biblioteca.
Data: de 10 de março a 11 de abril
Local: átrio da escola
Curadoria: Adelaide Jordão
Venha viajar pela literatura camiliana!
Castelo Branco, Camilo (1880). Ecos humorísticos do Minho - Carta ao cruzeiro. 1º Edição. Publicação quinzenal. Porto: Ernesto Chardron
Liebe und Verderben - Lyrisches Drama in 3 Akten Nach der Portugiesischen Novelle C. C. Branco's
Libretto: Francisco Braga. Musik von João Arroyo op.19. Mainz: Schott, 1909 . Livro em exposição no átrio da escola
A 2 de Março de 1907, foi estreada no Teatro de S. Carlos a ópera Amor e Perdição, com libreto escrito em italiano por Francisco Bernardo Braga e traduzido para alemão pelo célebre crítico do Berliner Morgenpost Ludwig Hartmann. Na Alemanha, foi representada em Hamburgo, em 1910.
Amor de perdição - Drama lírico é uma ópera em três atos, cujo libreto de Francisco Bernardo é baseado no romance homónimo de Camilo de Castelo Branco, escrito em 1861 e considerado como uma obra-prima do romantismo em Portugal. A versão portuguesa do libreto é da responsabilidade de Maria João Braga Santos, com música de João Arroyo.
Em Portugal, a estreia desta ópera foi um verdadeiro acontecimento nacional, e um dos maiores, se não o maior, êxito de toda a história do teatro, noticiado em todos os jornais de Lisboa e Porto, por vezes com o pormenor das reportagens radiofónicas em direto. A procura de bilhetes ultrapassou largamente a oferta e estiveram presentes, para além do Rei e da família real, o Governo, excetuando o Ministro da Guerra, por doença, todas as bancadas parlamentares, os tribunais, a Academia das Ciências de Lisboa, as universidades e uma forte delegação portuense encabeçada por Moreira de Sá que sucedera a José Francisco Arroyo nas lides musicais portuenses.
Esta apresentação foi dirigida pelo italiano Luigi Mancinelli, o chefe de orquestra que teve Toscanini como discípulo, e, no fim da qual, o compositor foi chamado ao palco vinte vezes; já nos ensaios gerais tivera casa cheia e a presença da rainha. Neste mês de março de 1907, a ópera foi apresentada ainda mais quatro vezes. Na sequência do segundo dia, um jornalista publicou, em Lisboa, no Liberal com transcrição no Jornal de Notícias, um texto em que refere a ideia italiana de que o sucesso em palco se afere mais pelas récitas posteriores do que pela de estreia.
Na temporada seguinte, a partir de 18 de fevereiro de 1908, foi dada a público seis vezes, ainda sob direção de Mancinelli, e o arquivista do teatro apontou que «foi melhor do que no ano anterior», quando algumas vozes diziam que o regente tinha dirigido com displicência devido a más-línguas respeitantes a espetáculos precedentes. A partir de 8 fevereiro de 1909 voltou a ser reposta e apresentada sete vezes até 8 de março, desta vez dirigida por Leopoldo Mugnone que incluiu o Prelúdio na ópera que dirigiu a seguir, a Salomé, de Richard Strauss, com conhecimento do compositor que estava relacionado com João e António Arroyo. As últimas apresentações do Amor e Perdição no teatro de S. Carlos deram-se a 22 e 26 de dezembro de 1947, dirigidas por Fernando Cabral.
A bem sucedida carreira internacional desta ópera começou na temporada regular de assinatura do teatro de ópera de Hamburgo em 25 de janeiro de 1910, e a apresentação foi repetida duas vezes, até 4 de fevereiro, alternando com o D. João, de Mozart.
Ao longo dos anos de 1909 e 1910, foram muitos os textos publicados na imprensa alemã, de Hamburgo a Dresden e de Berlim a Munique, no entanto há um cuja profundidade de reflexão crítica e filosófica ultrapassa todos os outros: foi escrito por Ferdinand Piohl na sequência da estreia e publicado no Hamburger Nachrichten. Nele, o autor começa por perguntar se existe ópera portuguesa ou até música portuguesa, comenta a seguir que dos portugueses sabe-se que são comerciantes mas não se sabe se praticam a música, embora sejam bons na literatura. Conclui, pormenorizando muito, que João Arroyo é, sob todos os pontos de vista, uma surpresa (so bedeutet die Musik João Arroyos unter allen Umständen eine Überraschung: die natürlische Entwicklungsstufe der Nummernoper überspringt die Musik Arroyos), que a modernidade trespassa toda a sua ópera e que o autor, mais do que como um banal músico dotado, deve ser apreciado como natureza musical ( Sicher aber muß Arroyo als eine durchaus musikalische Natur, als ein nicht gewöhnlich begabter Musiker eingeschäzt werden).
Um pormenor curioso: durante a apresentação de estreia do Amor e Perdição em Hamburgo, os bastidores do teatro incendiaram-se, no entanto o espetáculo não parou e o público só tomou conhecimento do incidente quanto a ópera estava concluída e o fogo extinto.
Ainda em 1910, a ópera foi apresentada na Argentina e, a partir de janeiro de 1920, no Brasil.
Fonte: Meloteca
EXPOSIÇÃO: As plantas na obra poética de Luís Vaz de Camões
Poemas de Camões ilustrados com aguarelas, provenientes do acervo da Sociedade Broteriana, com a autoria de Ursula Beau (1906-1984).
Dedicada às plantas na obra poética de Luís de Camões, esta exposição insere-se nas Comemorações do V Centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.
Na época camoniana, as plantas mais conhecidas e citadas na literatura não eram as plantas comestíveis ou ornamentais, mas sim as plantas medicinais.
Também n´Os Lusíadas, escritos quase na totalidade no Oriente e centrados nos Descobrimentos, Luís de Camões refere principalmente as plantas medicinais e as especiarias asiáticas. As plantas referidas na Lírica são, na sua maioria, dos campos do Mondego.
Projeto expositivo e textos: Ana Margarida Dias da Silva; Maria Teresa Gonçalves; Jorge Paiva
Parceria: Universidade de Coimbra - Rede de Bibliotecas Escolares
Data: de 25 de fevereiro a 6 de março
EXPOSIÇÃO | Camões: Entre a História e a Poesia
Vida e obra de Luís de Camões, uma das figuras mais emblemáticas da literatura portuguesa, na exposição "Camões: Entre a História e a Poesia", no átrio da escola , de 20 a 27 de janeiro.
Celebrando os 500 anos do nascimento do poeta, esta mostra reuniu títulos do fundo geral da biblioteca e peças raras e valiosas do fundo museológico sobre Camões e a sua época.
Uma viagem pelo Renascimento, pelos Descobrimentos e pela genialidade literária que marcou a nossa história!
De referir que alguns docentes deslocaram-se o átrio da escola, em contexto de aula, proporcionando aos alunos uma visita guiada onde ficaram a conhecer parte da coleção da biblioteca sobre Camões e a sua época, em particular, o seu fundo museológico .
Livros em destaque na exposição
A exposição biobibliográfica Camões: Entre a História e a Poesia, reúne uma seleção especial de títulos do fundo museológico da nossa Biblioteca.
Este é um dos exemplares raros e preciosos do nosso acervo.
Uma pequena joia do Fundo Museológico:
História dos descobrimentos e conquistas dos portugueses no novo mundo. Tomo II. Officina de Antonio Gomes, Lisboa, MDCCLXXXVI [1786]
Os Lusíadas para as escolas e para o povo, da Companhia Portuguesa Editora, 1915.
O aspeto curioso deste livro é o texto manuscrito, de 2 páginas, em folha de linhas e colado à entrada, que constitui uma apologia da epopeia portuguesa, considerada a "Bíblia da Nacionalidade", o "Evangelho Sagrado da Pátria".
Neste texto, pode ler-se:
"É lá possível que uma linda mulher, mesmo que tenha o coração liberto, não sinta amiudadas vezes a necessidade de recrear o espírito, lendo as mais enternecidas, as mais deliciosamente afetuosas passagens dos Lusíadas, aquelas em que há mais palpitações de amor?"
Para além de Bíblia da Nacionalidade, Os Lusíadas são também apresentados como livro para recreação do espírito das mulheres.
EXPOSIÇÃO
A exposição, composta por uma coleção de 38 cartazes, com dimensões de 100 x 70 cm, procura abordar alguns dos aspetos mais importantes da vida e da obra de Camões.
Organização: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1995
Promoção: Rede de Bibliotecas de Vila Real
Local: átrio da escola e corredor de serviços
Data: de 11 a 18 de fevereiro
Música em cena - Um som novo a cada mês
A ler mais e melhor… a música! De dezembro a junho, a música esteve em cena na Biblioteca. Todos os meses, um convidado (aluno/a da escola ou expert da Comunidade) veio apresentar um instrumento musical e dar um pequeno "concerto". Com esta iniciativa pretendeu-se estimular a criatividade, a sensibilidade artística e o interesse pela música, além de oferecer aos jovens a oportunidade de explorarem a diversidade cultural e compreenderem melhor as componentes que compõem a linguagem musical.
Maria João Abreu, do 11º C, improvisou a interpretação de "Edelweiss", composição popular celebrizada pelo filme "Música no coração", e do Hino de Vila Real.
Mara Araújo e Mafalda Coutinho, do 11º A, e a sua convidada, Ana Palma, interpretam as Variações de Franz Krommer sobre um tema de Pleyel.
Guilherme Machado, do 10ºA, e Mateus Reverendo, do 12ºA, foram os convidados no mês de fevereiro.
Emmy Curl, uma das primeiras produtoras musicais femininas portuguesas, foi distinguida em 2025 com o Prémio José Afonso pelo álbum Pastoral.
Camões 500 | Eu cantarei de amor tão docemente
Podcast com poemas de Camões
Camilo 200 | Inesgotável Camilo
Podcast com textos de Camilo Castelo Branco
Encontro com o escritor Rui Couceiro
Conversa com o escritor sobre a sua experiência como editor e como escritor.
O escritor Rui Couceiro esteve na nossa escola no dia 30 de abril para um encontro com alunos. Partilhando a sua experiência pessoal, quis deixar uma mensagem forte: Querer é poder, mas os nossos quereres vão mudando a cada momento da vida.
Aos 15 anos começou a trabalhar num jornal, porque queria ser jornalista e achava importante já ter alguma experiência quando o seu objetivo fosse atingido. No entanto, nunca chegou a exercer jornalismo.
Foi desportista de alta competição e editor da Bertrand, chancela Contraponto. Há pouco tempo, deixou esta função para abraçar um novo projeto.
Escreveu dois romances - Baiôa sem data para morrer e Morro da Pena Ventosa -, que apresentou, e já está a preparar um novo livro de não-ficção e um livro de contos.
Aos 41 anos, considera que, se tudo correr bem, está apenas a meio do caminho — e tem muitos projetos por concretizar e muitos livros por escrever.
A sua partilha foi especialmente valiosa para os alunos do 7º B, 7º C, 9º B e 9º F, presentes no Encontro, pois desconstruiu a ideia, ainda muito enraizada, de que quando se escolhe uma profissão é para toda a vida. Mostrou, com o seu próprio exemplo, que os caminhos podem mudar e que isso não representa um fracasso, mas sim uma evolução. Sublinhou também a importância do esforço, da dedicação e da coragem de arriscar — qualidades fundamentais para alcançar os objetivos, mesmo quando eles vão mudando ao longo do tempo.
O evento foi promovido pela Rede de Bibliotecas de Vila Real, no âmbito das Semanas de Leitura, e contou com o apoio do Município de Vila Real.
Teatro - um novo Amor de Perdição
"Quem nunca “morreu” de amor? Quem nunca esteve desesperadamente apaixonado aos quinze anos? Sonhou ser Romeu ou Julieta? Pedro ou Inês? Ou se comoveu com a história de Teresa, Simão e Mariana?
Quem nunca “morreu” de amor? Quem nunca esteve desesperadamente apaixonado aos quinze anos? Sonhou ser Romeu ou Julieta? Pedro ou Inês? Ou se comoveu com a história de Teresa, Simão e Mariana?
Camilo Castelo Branco diz que “os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor”, mas existe alguma experiência mais avassaladora? Existe, claro: a morte. O amor e a morte estão sempre demasiado próximos. O princípio e o fim. E entre um e outro cabem todas as histórias do mundo.
Camilo escreveu Amor de Perdição em 1861, quando se encontrava preso na Cadeia da Relação do Porto por causa de um amor proibido: “Escrevi o romance em quinze dias, os mais atormentados de minha vida.” Mas o autor é tão hábil a despertar as lágrimas como a provocar o riso. Sempre que regressamos a este texto, tudo é novo. Tal como no teatro, onde nunca nada se repete da mesma maneira"
Fonte: Teatro Nacional de S. João
No dia 14 de fevereiro, Dia dos namorados, alunos do 11º ano da Camilo dwalocaram-se ao Grande Auditório do Teatro de Vila Real para assistir à adaptação teatral de Amor de Perdição.
Dossier Pedagógico preparado pelo Teatro de S. João, do Porto
Impressões de Viagem / Um minuto com Camilo
Produção de vídeos a partir da visita camiliana ao Porto (Cadeia da Relação) e a S. Miguel de Seide (Casa Camilo).
Camilo 200 - Cerimónia de homenagem
Inauguração de um espaço no átrio de entrada da escola dedicado a Camilo que inclui o busto do escritor, a sua obra mais emblemática, Amor de Perdição, e um QR-Code de acesso a um audiotexto, em várias línguas, sobre a sua vida e obra.
Busto de Camilo colocado no átrio da escola
Leitura de um soneto de Camilo por um aluno
Diretora da Escola, Dra. Helena Correia. Abertura da cerimónia de colocação do busto no átrio
Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
Que cento e nove impávidos marotos!
Camilo Castelo Branco
Na rota de Luís Vaz de Camões
Viagem de estudo a Lisboa para (re)conhecimento de locais associados com Camões.
Luís de Camões, símbolo maior da literatura portuguesa, é celebrado em vários lugares históricos e espaços culturais de Lisboa. Este vídeo é um passeio por esses locais, que nos convidam a revisitar o tempo dos Descobrimentos e a herança cultural deixada pelo poeta:
Mosteiro dos Jerónimos: a arquitetura e sua ligação com a época dos Descobrimentos. Túmulo de Camões.
Panteão Nacional: Camões como figura imortal da cultura portuguesa. Cenotáfio.
Museu do Oriente: as viagens e a inspiração de Camões.
Assembleia da República: a importância do poeta para a autognose e a identidade nacional.
Praça de Camões: uma estátua e um espaço simbólicos.
Encontro com o escritor Gabriel Devil
Conversa com um jovem escritor cuja experiência de vida e condição constitui uma lição de resiliência, superação, empatia e criatividade e, por outro, um modo de desconstruir preconceitos e de refletir sobre a importância da diversidade e da inclusão.
Encontro com o escritor David Machado
O contacto direto dos alunos com escritores é fundamental para enriquecer o processo educativo e estimular o interesse pela leitura e pela escrita. Ao interagir com autores, os estudantes têm a oportunidade de compreender o contexto de criação das obras, explorar as motivações e influências dos escritores e perceber o processo criativo de uma forma mais humana e acessível. Esse contacto também ajuda a desmistificar a literatura, mostrando que os escritores são pessoas comuns, o que pode inspirar os alunos a expressarem as suas próprias ideias e histórias. Além disso, os encontros com escritores promovem o pensamento crítico, já que os alunos podem questionar e discutir temas profundos diretamente com os criadores, incentivando uma aprendizagem mais ativa e significativa.
Por tudo isto, o MIBE 2024 terminou da melhor maneira: com o encontro com um escritor, a conversar sobre o livro e a leitura. Como previsto, David Machado esteve na nossa escola, no dia 31 de outubro, em duas sessões com alunos: uma com o 7º A, B e C; outra com o 8º D e E.
O escritor partilhou a sua experiência de escrita, falou do processo de construção das personagens de alguns dos seus livros e referiu os públicos diversificados para que escreve (literatura infantil, juvenil e adultos), tendo lido passagens de Não te afastes (romance juvenil), O meu cavalo indomável (poesia), e Elisa, livro infantojuvenil integrado no Plano Local de Leitura de Lousada.
No final, disponibilizou-se para respondeu às perguntas colocadas pelos alunos, preparadas previamente na aula de Português, e para uma breve sessão de autógrafos.
A iniciativa, realizada no âmbito da celebração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, foi promovida pela Rede de Bibliotecas Escolares e contou com o apoio do Pelouro de Educação.
O teatro veio à escola!
Assistir a peças de teatro é uma experiência enriquecedora, pois promove o desenvolvimento de diversas habilidades. Além de incentivar a criatividade e a imaginação, estimula o pensamento crítico, a empatia e a sensibilidade cultural. Os alunos têm a oportunidade de vivenciar histórias de forma interativa, o que facilita a compreensão de temas complexos e abre espaço para reflexões.
Patrícia Ferreira e Élio Ferreira, atores do grupo teatral Peripécia, vieram à escola representar dois conhecidos contos de Torga - O segredo e Vicente.
Assistiram ao espetáculo os alunos do 10º C e D, do 11º B e do 1º TAS.
Porquê Torga?
Os dois contos parecem continuar a ecoar desde o passado até aos nossos dias. Segundo Luis Blat, o encenador, "O Segredo é, sem dúvida, uma história impactante cheia de reminiscências da tragédia grega num mundo rural transmontano. Aborda, entre muitas outras coisas, a dificuldade de viver de quem é diferente. Vicente está muito mais na linha da sátira contra o poder estabelecido, com uma ironia e um sarcasmo que não perderam nada da sua eficácia e atualidade.". Enfim, "São, então, duas abordagens teatrais muito diferentes para prestar homenagem a um autor tão polifacético e contemporâneo como Miguel Torga."
Esta iniciativa, realizada no âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, foi promovida pela RBVR, com o apoio do Pelouro da Educação.
Pode ver aqui o trailer do espetáculo.
10 Minutos a ler - Dar tempo à leitura!
Leitura diária, em silêncio, em horário curricular, de um livro, escolhido pelos alunos, nos primeiros ou últimos 10 minutos da aula.
A biblioteca e os ODS
Ao longo do ano letivo, foram selecionados livros e filmes da coleção da biblioteca tendo em vista a construção de um site sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O lançamento da atividade aconteceu no dia 17 de outubro, como sensibilização para a necessidade de erradicação da pobreza.
ODS 1- Livros e filmes. Dia Internacional para a erradicação da pobreza (17 de outubro)
AÇÕES DESENVOLVIDAS - 2023-2024
10 Minutos a ler - Dar tempo à leitura!
Proporcionar oportunidades de leitura diária, em silêncio, em horário curricular: Leitura de um livro, escolhido pelos alunos, nos primeiros 10 minutos da aula.
Opcionalmente: terminado o tempo de leitura, os alunos dão a conhecer o livro que estão a ler aos colegas de turma (um por aula).
Atividade implementada em turmas do 7º, 8º e 10º anos, nas disciplinas de Português, TIC, Inglês e Matemática.
Vou levar-te comigo (Plano 23|24)
Incentivo à requisição de livros na Biblioteca. Atividade associada ao Projeto 10 Minutos a ler.
TOP+ da Leitura
Concurso. Seleção, por período letivo, do(a) aluno(a) da Escola com mais requisições domiciliárias.
Paralelamente, a Biblioteca promoveu a rubrica Livros TOP 5, relativa aos 5 livros mais lidos por período.
Mostras de livros
Organização de mostras regulares de livros em diversos espaços da Escola (Biblioteca, no átrio de entrada da Escola, sala de professores) para promoção da leitura e divulgação da coleção da Biblioteca junto da Comunidade Escolar. A seleção de segmentos da coleção por classes / subclasses da CDU, é feita de acordo com o Plano Anual de Atividades da Escola e o calendário de efemérides (nacional e internacional).
Orange the World / Alaranjar a escola, a cidade, o mundo (Violência contra mulheres e meninas)
Cultura Científica e Cultura Literária (comemoração do Dia mundial da ciência)
Lembrar o Holocausto / #WeRemember
Abril sem censura | 50 anos do 25 de Abril
Público-alvo: Comunidade Escolar
Abril: Asas de vento, coração de mar
Gaivotas e cravos foram os motivos ornamentais escolhidos pelas professoras de Educação Especial (e pelos alunos de 3º Ciclo e Ensino Secundário que aquelas acompanham) para vestir de Abril o átrio da escola e escrever mensagens alusivas à efeméride.
Fotografar palavras
Celebração do Dia Internacional da Filosofia. Produção de fotografias ilustrativas de questões filosóficas.
O que é uma obra de arte?
É possível ser feliz sem amor?
O que é uma vida plena?
O que é a realidade?
Estas foram algumas das questões filosóficas fotografadas pelos alunos do 10º H.
Produto final: produção de um wakelet-turma.
Filosofia com humor
Celebração do Dia Internacional da Filosofia. Recolha de memes com conteúdo filosófico.
Trabalho realizado pelos alunos do 11º C.
Produto final: produção de um wakelet-turma.
Evocando Manuel Vaz de Carvalho
Exposição biobibliográfica sobre Manuel Vaz de Carvalho, o poeta do Alvão.
Colaboração ativa da família do escritor na organização da exposição (textos manuscritos, primeiras edições, objetos pessoais, fotos de família).
Público-alvo: Comunidade escolar.
Encontro com o escritor António Fortuna
Conversa com o poeta e ficcionista António Fortuna (professor de Físico-Química na escola) sobre as relações Literatura-Ciência.
Público-alvo: alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário.
Encontro com o escritor, pintor e ilustrador Nuno Castelo
Conversa com o pintor e ilustrador Nuno Castelo, criador de uma nova estética de representação do homem duriense, e autor do romance "Homens garrafa".
No final da sessão, o autor desenhou perante os alunos a sua criação emblemática - o homem-garrafa.
Público-alvo: alunos do Ensino Secundário e do Ensino Profissional
Encontro com o escritor José Carlos Barros e o diretor artístico David Carvalho
Conversa sobre "As pessoas invisíveis" (Prémio Leya 2021), livro que aborda, entre outros aspetos, a exploração de volfrâmio em Vila Real, no tempo da II Guerra Mundial, e a revisitação da História colonial (massacre de Batepá) e sobre o seu livro de poesia, em pré-publicação, a sua última publicação "Taludes Instáveis".
David Carvalho, docente no Departamento de Artes e Ofícios da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Diretor Artístico da Filandorra – Teatro do Nordeste, falou da adaptação teatral, em curso, do romance de José Carlos Barros "Um amigo para o Inverno".
Atividade desenvolvida em articulação com a Rede de Bibliotecas Escolares de Vila Real, com o apoio do Pelouro de Educação.
Público-Alvo: alunos do Ensino Secundário
O escritor José Carlos Barros fala da sua obra
David Carvalho fala da adaptação teatral de uma das obras de JCB.
O escritor lê o seu poema "Maria vai com as outras".
Somos contos contando contos
Encontro com a magia dos contos orais e tradicionais, narrados pela contadora de "estórias" Gusta Santos - uma estratégia de incentivo à leitura e de divulgação/proteção do património cultural oral.
Atividade articulada com a Rede de Bibliotecas de Vila Real (RBVR), com o apoio do Pelouro de Educação.
Público-alvo: alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico
Neorrealismo literário português – Entre a realidade e a utopia
O Neorrealismo pode ser hoje observado, com distanciamento e objetividade, como um dos mais importantes movimentos culturais que o nosso País conheceu ao longo do século XX.
A década de 1930, os movimentos culturais juvenis nos anos 30, o ensaísmo doutrinário e crítico, o primeiro surto da poesia e da ficção na década de 40, os novos prosadores e o encontro de gerações dos anos 50 são algumas das temáticas focadas nesta exposição, cedida pelo Museu do Neorrealismo, de Vila Franca de Xira.
Evento realizado em articulação com a Rede de Bibliotecas de Vila Real, com o patrocínio do Pelouro da Educação do Município de Vila Real.
Público-alvo: Comunidade Escolar
48 anos de censura em Portugal - A censura no período neorrealista
Cedida pelo Museu do Neorrealismo, de Vila Franca de Xira, com o apoio do Pelouro da Educação do Município de Vila Real e da Rede de Bibliotecas de Vila Real (RBVR), esta exposição pretende mostrar as práticas repressivas da censura em Portugal até ao 25 de Abril de 1974 e sensibilizar os jovens para a ação da censura sobre o pensamento e a criação intelectual, sobre as letras e as artes.
Patente no átrio da ES Camilo Branco, de 8 a 23 de fevereiro de 2024
Munidos com o célebre "lápis azul", com que se cortava todo texto considerado impróprio, os censores de cada distrito ou cidade, apesar de receberem instruções genéricas quanto aos temas mais sensíveis a censurar, variavam muito no grau de severidade. De facto, verifica-se que houve regiões do país onde estes eram mais permissivos e outras onde eram exageradamente repressivos. Isto devia-se ao facto de constituírem um grupo muito heterogéneo a nível intelectual. Muitos reconheciam rapidamente qualquer texto mais ou menos "perigoso" ou revolucionário, enquanto que outros deixavam facilmente passar conteúdos abertamente subversivos.
[...]
Os livros não eram sujeitos a censura prévia mas podiam ser apreendidos depois de publicados, o que era feito frequentemente pela Direção-Geral de Segurança, que emitia mandados de busca às livrarias. Os correios controlavam a circulação de livros. A Inspeção Superior de Bibliotecas e Arquivos proibia a leitura de determinados documentos - não se podia ler nada referente à Índia Portuguesa que fosse posterior à Guerra de Baçaim (1732/1739) e a Biblioteca Nacional continha obras listadas que não podiam ser lidas.
Censura em Portugal. (2023). Retrieved from https://pt.wikipedia.org/wiki/Censura_em_Portugal
Alves Redol - Horizonte Revelado
Exposição composta por 17 painéis sobre o percurso literário de Alves Redol, escritor pioneiro do movimento neorrealista. Nela destaca-se a presença de um conjunto significativo de documentos e objetos que projetam uma nova luz sobre alguns dos aspetos centrais da sua vida pessoal e profissional.
Atividade desenvolvida em articulação com a Rede de Bibliotecas de Vila Real
Parceria: Museu do Neorrealismo
Apoio: Pelouro da Educação do Município de Vila Real
Adriano 80: um canto em forma de abril
Interpretação musical de algumas das composições mais emblemáticas de Adriano Correia de Oliveira.
Intérpretes: Manuel Vaz de Carvalho (guitarra), Pedro Guedes Marques (canto), Manuel Pires Rocha (violino), Frederico Neves (declamação).
Público-alvo: alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário. Dado que o evento decorreu em espaço aberto (na escadaria de acesso à Biblioteca), toda a Comunidade Escolar pôde assistir ao evento.
Parceria: Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira.
Adriano 80
Exposição biobibliográfica sobre Adriano Correia de Oliveira, músico português, cantor de intervenção, que interpretou alguns dos poetas maiores da literatura portuguesa.
Exposição itinerante do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira.