O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami convida para a exposição virtual permanente "Raça, arquivos e resistência", desenvolvida pela equipe de servidores, em parceria com o Núcleo Qualificar a Educação para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal da Educação (QuERER/SMED) e o Conselho Municipal da Comunidade Negra de Caxias do Sul (COMUNE), disponível permanentemente no site da instituição a partir de hoje, dia 19 de novembro de 2025, na área “Exposições virtuais”!
A exposição é uma atividade complementar da roda de conversa “Letramento racial: o que a linguagem tem a ver com o racismo?”, inserida na programação do AHMJSA para a 9ª Semana Nacional de Arquivos, que objetiva mostrar quais os olhares e narrativas capturados durante a execução do projeto "Redescobrindo acervos", iniciado em 2023 e que possibilitou à equipe de servidores começar um processo de revisitação dos arquivos preservados, aplicar práticas arquivísticas que evidenciem a pluralidade dos sujeitos históricos e (re)conhecer como estes participam da construção da cidade de Caxias do Sul.
"Raça, arquivos e resistência" tem o intuito de debater com os visitantes sobre a importância de acervos e arquivos que evidenciem as memórias da população negra, a produção de narrativas e imaginários livres dos estigmas racistas historicamente construídos. Propõe o compartilhamento de documentos recatalogados que partem da preservação e pesquisa de memórias negras e avançam para práticas de educação, difusão e produção artística, na luta por um futuro antirracista.
VALE SABER:
- Para o desenvolvimento dos textos que integram a mostra, foram utilizados excertos da Dissertação de Mestrado do pesquisador Éder dos Santos Braz (Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, 2025), que utilizou o acervo da instituição para sua construção.
O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami convida para a exposição "O Silêncio das Mulheres", de Juventino Dal Bó, que estará aberta para visitação de 02 de dezembro de 2025 a 31 de março de 2026, na Sala de Pesquisa da instituição!
As obras, feitas em técnicas de colagem, levam consigo diversos elementos da identidade artística de seu autor, que é historiador, artista plástico, colecionador, professor e escritor. Juventino desenvolveu a mostra em função de sua participação na série documental “O Silêncio das Mulheres”, que resgata a trajetória fragmentada de oito jovens operárias vítimas da explosão na fábrica de munições da Metalúrgica Gazola Travi, em 1943 – período em que a empresa caxiense foi encampada pelo Ministério da Guerra para a produção de artefatos bélicos. Ela foi lançada no dia 22 de julho deste ano, na Sala de Cinema Ulysses Geremia, exatamente 82 anos após o fatídico dia.
Segundo Dal Bó, “este trágico acidente vai ficar marcado para sempre na história de Caxias do Sul e não cessará de retornar por uma série de razões, tais como a injustiça que ele carrega e o não reconhecimento de sua relação com a Segunda Guerra Mundial. Outra marca de suma importância é a ausência de imagens para saciar o imaginário das pessoas. Não há. Todos os registros que certamente existiram, foram apagados… Esta exposição de colagens, bem como os oito episódios de vídeo que ela ilustra, são tentativas de preencher, de visualizar o que foi subtraído ao nosso olhar.”
PROGRAME-SE!
O QUÊ? Exposição "O Silêncio das Mulheres", de Juventino Dal Bó.
QUANDO? De 02 de dezembro de 2025 a 31 de março de 2026,
sempre de Segunda a Sexta-feira (dias úteis), das 10 às 16 horas.
ONDE? Na Sala de Pesquisa do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami
(avenida Júlio de Castilhos, 318 – bairro Nossa Senhora de Lourdes).
COMO? A visitação é LIVRE e GRATUITA!
VALE SABER:
- A série “O Silêncio das Mulheres” é uma produção da DH Projetos, com financiamento da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul e Secretaria Municipal da Cultura, a partir de recursos da Lei Paulo Gustavo - LPG de Caxias do Sul.
Ficha técnica: Direção e roteiro: Nivaldo Pereira. Produção executiva e direção de fotografia: Daniel Herrera. :: Narração e textos: Alessandra Rech. Pesquisa histórica e produção: Geni Onzi e Rodrigo Lopes. Edição: Nivaldo Pereira e Rodrigo Camargo. Trilha sonora: Cesar Dambros. Arte: Juventino Dal Bó. Acessibilidade: Lisa Susin, Rosa Casara e Tainá Borges.
O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami convida para a exposição permanente “Recordações: Imagens e Reminiscências da Imigração Italiana no RS”, lançada em 2015 no Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS).
Constituído como um raro documento que guarda registros fotográficos de antigas colônias italianas no Rio Grande do Sul, o "Álbum Recordação das Colônias Conde D’Eu, D. Isabel, Alfredo Chaves, Antonio Prado e Caxias" reúne imagens dos primórdios da imigração italiana no nordeste do Estado, entre 1885 e 1900, retratando a origem das atuais cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Antônio Prado e Caxias do Sul, respectivamente.
A mostra também é composta por imagens que documentam o surgimento dos novos núcleos urbanos, a organização social, o desenvolvimento econômico, o processo educacional e a crença religiosa em ruas, moradias, armazéns, hotéis, casas de negócios, moinhos e serrarias, igrejas e campanários. Sobre um abstruso relevo, a construção de estradas e pontes, atravessadas por imagens de carretas e tropeiros, paralelas a imagens de plantações e parreirais, permeadas por uma vasta mata de araucárias.
Em 2014, através de uma iniciativa conjunta entre o Arquivo Histórico Municipal e a Associação dos Amigos da Memória e do Patrimônio Cultural de Caxias do Sul (Moúsai), efetivou-se o projeto de restauração do álbum fotográfico, financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura com apoio da Empresa Randon. Através de indicação da FUNARTE, o álbum passou por um completo processo de restauração no Rio de Janeiro, assegurando sua preservação. Os originais fotográficos foram tanto restaurados, quanto digitalizados, propiciando assim, a redução de manuseio do documento, entretanto, possibilitando maior acesso ao patrimônio cultural.
SERVIÇO:
O QUÊ? Exposição Permanente "Recordações: Imagens e Reminiscências da imigração italiana no RS"
ONDE? Terceiro pavimento do Arquivo Histórico Municipal
(avenida Júlio de Castilhos, 318 - bairro Nossa Senhora de Lourdes).
QUANDO? De Segunda a Sexta-feira (dias úteis), das 10 às 16 horas.
O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami convida para a exposição permanente “Coisas que o tempo empoeirou: crônicas de João Spadari Adami”, alusiva ao 48º aniversário da instituição e organizada por Pâmela Cervelin Grassi, servidora da Unidade Arquivos Privados do Arquivo Histórico Municipal e responsável pelo processamento técnico do fundo documental de João Spadari Adami.
A mostra, lançada no dia 06 de dezembro de 2024, durante a realização da 7ª edição de "Uma Noite no Arquivo", nasce do propósito de conhecer a faceta de cronista de João Spadari Adami, pouco investigada, porém indispensável para compreender a integralidade do seu trabalho e seus pontos de vista sobre o mundo. A crônica foi sua porta de entrada para a difusão de suas ideias e um ensaio para as posteriores e clássicas obras sobre a história de Caxias do Sul. Em 1938, onze anos antes de lançar seu primeiro livro, iniciou sua relação com a imprensa local, quando publicou um texto no jornal semanário "O Momento", e até 1972 – ano de seu falecimento – sua colaboração em nove periódicos resultou em 204 crônicas.
Segundo a organizadora “é uma exposição sobre memória biográfica e arquivística, de ‘coisas que o tempo empoeirou’, que destaca o registro documental das crônicas que circularam nos periódicos caxienses. Ademais, há espaço para a exibição de textos não publicados e que permaneceram inéditos”.
VALE SABER
- João Spadari Adami é patrono do Arquivo Histórico Municipal. Barbeiro e alfaiate, tornou-se historiador autodidata, publicando 13 livros e opúsculos, lançados entre 1949 e 1981, incluindo um volume com edição póstuma e as obras clássicas sobre a história de Caxias do Sul.
SERVIÇO:
O QUÊ? Exposição Permanente “Coisas que o tempo empoeirou: crônicas de João Spadari Adami”
ONDE? Terceiro pavimento do Arquivo Histórico Municipal (avenida Júlio de Castilhos, 318 - bairro Nossa Senhora de Lourdes).
QUANDO? De Segunda a Sexta-feira (dias úteis), das 10 às 16 horas.
Documentos produzidos e acumulados pelas Comissões Organizadoras das Festas da Uva e Feiras Agroindustriais
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