Não se aceita, ponto!
Viver em ambientes de violência, quaisquer que sejam, pode deixar marcas profundas para toda a vida, por vezes com desfecho trágico; é um sofrimento difícil de ultrapassar e que, ao contrário do que muitas vezes pensamos, não acontece só aos outros: pode ser a cada um de nós, pode ser a quem está à nossa beira: familiares, amigos, colegas de trabalho. É também importante percebermos que é transversal a todos os estratos socioeconómicos e culturais. É fundamental quebrar o mito de que a violência, episódica ou persistente, atinge apenas pessoas ou famílias mais desprotegidas e vulneráveis. Isso não corresponde à realidade, acontece em todos os contextos sociais.
Não se aceita, ponto! é um alerta, é um grito para mobilizar e sensibilizar a sociedade, para que todos sejamos atentos e proativos, nomeadamente fazendo a comunicação de práticas ou indícios de que alguém, à nossa volta, está a ser vítima de qualquer tipo de violência: física, psicológica, sexual ou outra. O silêncio é sempre a pior atitude e apenas favorece os agressores!
O pior que podemos fazer é desvalorizar o que vemos ou pressentimos e agir como se fosse uma questão que não nos diz respeito.
Apoiar e divulgar esta campanha é um exercício de cidadania que não deve deixar ninguém indiferente!
Portanto, sem contemplações, a palavra de ordem é: “Não se aceita, ponto!”
Campanha Nacional de Prevenção da Violência no ciclo de vida, uma iniciativa da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) e da CNPDPCJ.