Pretende-se fomentar o uso de metodologias centradas no aluno e o trabalho colaborativo, interdisciplinar ou verticalmente articulado. As estratégias deverão assentar na inovação e ser criativas, criando-se espaços de aprendizagem mais autónoma e experiências dinâmicas. A metodologia de projeto deverá ser privilegiada, assim como a gamificação, a aula invertida, o storytelling ou o role-playing. Relativamente à inclusão, nomeadamente, de alunos com necessidades educativas e de alunos migrantes, a finalidade será a prática de atividades diferenciadas, mas integradoras, quer no domínio científico/técnico, quer no cultural ou linguístico.
Os cursos estruturados/job-shadowing deverão permitir aos professores apoderar-se de ferramentas que centrem a prática letiva no aluno e criem ambientes inovadores de aprendizagem que, simultaneamente, possam incrementar a colaboração entre pares. Serão estratégias a considerar a integração crítica da IA; o uso das realidades aumentada e virtual; a utilização de apps; o recurso a podcasts.
Os níveis de stress no staff do AESA, têm aumentado devido a múltiplos fatores. Estes fatores contribuem para a diminuição da motivação no desempenho da profissão docente, pelo que alcançar o bem-estar individual se torna imperativo na senda de um ensino de qualidade. Logo, a participação em cursos de mindfulness, inteligência emocional e estratégias de alívio do stress, ao serem, posteriormente, disseminados, estimularão o bem-estar coletivo do AESA, em particular, a motivação para ensinar. Professores motivados orientarão práticas mais inovadoras e aprendizagens mais impactantes.
Considerando que o desenvolvimento linguístico é essencial para a promoção de sociedades multiculturais, inclusivas e abertas à diferença, pretendemos que o staff frequente cursos de língua inglesa, adequados ao seu nível. Desta forma, iremos promover um aumento gradual da competência em inglês, que abranja todo o agrupamento. Assim, haverá mais participantes em projetos internacionais e uma melhoria na interação com alunos e famílias estrangeiras, elevando a dimensão europeia e a internacionalização do AESA.
Finalmente, em sintonia com o "Tratado de Lisboa", pretendemos que os estudantes incrementem o respeito pelos princípios fundamentais da sociedade europeia, nomeadamente, o respeito pela dignidade humana, pela solidariedade para com os outros, pela diversidade cultural e pelo debate democrático, tal como preconizado no PASEO. Através de mobilidades em grupo, de curta duração, que combinem a deslocação física com uma componente virtual, e com plano de trabalho, pretende-se formar alunos com espírito inclusivo, que pratiquem a cidadania ativa para prevenir situações de bullying e intolerância à diferença. Ir-se-á desenvolver uma consciência universalista, sem exclusões ou discriminações, ao promover-se a convivência harmoniosa, numa sociedade multicultural e multirreligiosa. Neste âmbito, é também nosso objetivo funcionar como instituição de acolhimento.
1 - Aumentar as práticas letivas centradas no aluno, colaborativas, inovadoras e inclusivas, para se obter aprendizagens significativas, que contribuam para o sucesso educativo.
2 - Aumentar o uso de recursos educativos digitais, com vista a uma aprendizagem mais impactante e duradoura que contribua para o sucesso educativo.
3 - Diminuir o número de elementos do staff em situação de stress, para promover o bem-estar, a motivação para o ensino, a sua consequente qualidade, e o sucesso educativo.
4 - Melhorar a proficiência em língua inglesa do staff para garantir a participação de mais professores em projetos europeus e facilitar a comunicação com alunos estrangeiros e famílias (docentes e não docentes).
5 - Desenvolver nos alunos valores europeus e democráticos, tendo em vista a prática de uma cidadania plena, que rejeite qualquer forma de exclusão.