Tipologia: Oficina
Ministrantes: Sandra Maria Cerqueira da Silva
Publico alvo: Aberto às mulheres de uma maneira geral, com ênfase para as mulheres negras.
Local: Prédio da Oficina do LABOFIS (Quadra da física, fundo do módulo 4)
Carga horária: 4
Período: dia 18, das 14h às 18h (primeira turma); dia 19, das 8h às 12h (segunda turma) e das 14h às 18h (terceira turma).
Vagas disponíveis: 30 por sessão
Por todo o mundo, mulheres lutam por direitos de dignidade e liberdade já adquiridos e vivenciados pelos homens, desde sempre. No Brasil, o movimento feminista organizado tem como marco o ano de 1975, quando começa a experimentar alguma visibilidade. Esse movimento de mulheres ativistas sofre inflexão em 1980, quando o feminismo negro passa a reivindicar a criação de uma identidade própria. As representações ética e estética sobre e das mulheres negras reconheceram, pós anos 1980 e 1990, a interseccionalidade entre gênero, raça, classe e sexualidade, particularmente nas produções teóricas de autoria de mulheres negras. Esta proposta contempla, portanto, produções e ações desde as iniciativas de reconstrução da história e da situação das mulheres negras, até questões mais emergentes, em confronto com a elaboração das Teorias Feministas Negras. Bem como, as contribuições/ implicações dessas teorias de base para o alcance de melhores condições de vida dessa população.
Propomos, nesta oficina, uma discussão sobre a escrita e vozes de si do feminismo negro revisitado no século XXI, em diálogo com produções teóricas sobre as representações e apreensões do lugar da mulher negra, das questões sociais e políticas, agenciadores de estratégias discursivas para elaboração de metodologias de combate ao racismo e ao sexismo.