Tipologia: Oficina
Ministrante: Marildo Geraldête Pereira
Publico alvo: Estudantes do Ensino Médio e das Graduações
Local: átrio do LABOFIS (Quadra da física, fundo do módulo 4)
Carga horária: 30 minutos
Período: dias 16 e 19, manhã e tarde
Vagas disponíveis: 20 por sessão
Na qualidade de difusores interativos de ciências, o Museu Antares de Ciência e Tecnologia, por meio de formas diferenciadas, lúdicas e ativas de exposição de conhecimento nas áreas científicas, interage com a sociedade numa ação de promover o ensino não formal, o lazer e a curiosidade científica, se convertendo em um importante espaço de aprendizagem do grande público, adultos, jovens e crianças, em particular no que diz respeito ao Ensino de Ciências. As ações desta instituição acontecem no sentido de reação à diagnósticos negativos com relação ao conhecimento de ciências da população de jovens. Um destes diagnósticos, observado no Brasil, é o resultado precário das avaliações de conhecimentos ciências feitas pelo PISA (Brasil no Pisa 2015: Análises de Reflexões Sobre o Desempenho dos Estudantes Brasileiros). Tais resultados mostram que mais de 50% dos estudantes avaliados se encontram em um nível abaixo da média do que se espera de estudantes que tenham condições de dar respostas que não sejam obvias sobre temas ligados à ciências. Outro problema é observado em escala mundial na manifestação do baixo ingresso nas universidades em cursos ligados às áreas de ciências e tecnologia. Ao longo da jornada deste projeto temos observado na Bahia, devidos às grandes dimensões territoriais do estado, um processo de distanciamento dos instrumentos do Estado na inclusão social de regiões afastadas dos grandes centros urbanos, em relação difusão de conhecimento científico e tecnológico nas escolas fora das regiões urbanas. O preocupante disto é o fato de termos uma sociedade imersa na tecnologia, em contraposição a cidadãos alheios e distantes da compreensão dos processos produtivos do conhecimento relacionado à Ciência e Tecnologia. Neste sentido, as ações previstas na itinerância deste projeto se tornam importantes ferramentas públicas destinadas a minimizar os impactos vivenciados pela sociedade do estado da Bahia, em relação ao problema do analfabetismo científico e tecnológico.
A utilização das atividades em um planetário, utilizando temas relacionados a Astronomia, se justificam pelo fato desta ciência operar em vários temas transversais da educação básica. Desde a década de 80 o Observatório Astronômico Antares realizava atividades em seu planetário fixo e a partir de 2007 vem atuando também de forma itinerante, com ações bem consolidadas e ações firmadas com várias instituições de ensino da Bahia. O projeto tem apresentado desenvolvimentos com a criação de material próprio de forma que o ambiente tem expandido suas capacidades como ferramenta para difusão de C&T, tendo em vista a possibilidade de utilização de filmes em mídia digital cobrindo várias áreas de C&T, tais como Física, Química, Matemática, Engenharias e Astronomia.
Nesse minicurso trataremos dos exemplos de sucesso e discutiremos caminhos possíveis para os novos aventureiros que aceitarem o desafio de buscar a formação em Física.