Projetos

encontro nacional de acessibilidad cultural

Descrição: O Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural – ENAC é uma iniciativa do Laboratório Arte, Cultura, Acessibilidade e Saúde do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. 

Coordenadora: Patricia Silva Dorneles

Festival de Cultura “CultivAR-TE”

Descrição: Propor um espaço que permite a livre expressão, a produção de vida e o olhar para si sob a perspectiva da autonomia, da participação e da inclusão social. Este espaço considera e valoriza o seu sentir e as suas vivências, e como elas transcreve e direciona suas ações de cuidado com a sua Saúde Mental.

O Festival apresentará as mais diferentes vivências cotidianas durante a pandemia, valorizando a multiplicidade de formas de expressão e cuidados. A partir de uma perspectiva inclusiva, pretendemos viabilizar estratégias junto à equipe de curadores para que toda a potência das singularidades de cada pessoa possa ser expressada e aceita para posterior exposição nas mídias digitais e virtuais. Gostaríamos de acessar sua produção e sua experiência!

Trata-se de um festival virtual que exibirá obras artísticas de diversas categorias: Artes Visuais, Fotografia, Dança, Literatura, Performance, Audiovisual, Música e Artes Cênicas. Para viabilizar o diálogo dessa produção cultural com os sentimentos e sentidos relacionados ao enfrentamento das adversidades impostas pela pandemia da COVID-19, propomos quatro eixos temáticos: retratos do isolamento social, o cuidado de si e do outro, resiliência em tempos de pandemia e permanências e transformações da cultura. 

Coordenadora: Carla Regina Silva

Um museu para todos: Adaptação da exposição "Memórias da Terra" para inclusão de pessoas com deficiência (2014 - ATUAL)


Descrição: Objetiva-se a inclusão social da pessoa com deficiência no espaço museológico buscando melhorar a experiência destes visitantes na exposição de longa duração do Museu da Geodiversidade (IGEO/UFRJ), a Exposição Memórias da Terra.. 

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Especialização: (1) . 


Integrantes: Tatiana de Castro Barros Fonseca - Integrante / Damiane Daniel Silva Oliveira dos Santos - Integrante / Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro - Coordenador / Patricia Silva Dorneles - Integrante / Nathally de Almeida Rosário - Integrante.

Coordenadora: Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro

JuventudeS: intervenções urbanas de arte-cultura no território - Complexo do Alemão 

1) JuventudeS urbanas periféricas, arte-cultura e ocupações: impactos de um projeto de extensão no conjunto de favelas do Complexo do Alemão;

2) Juventude Urbana Periférica e Ocupação Cultural. 


Estudantes envolvidos: Beatriz Christovão Silva; Gabriele Canedo; Giulia Site de Oliveira; Osmar Santos do Nascimento Junior.

Coordenação: Beatriz Akemi Takeiti

JUVENTUDE URBANA PERIFÉRICA E OCUPAÇÃO CULTURAL (2018 - Atual)

Descrição: Não tem sido infrequente tomar a juventude urbana periférica a partir da sua condição social de pobreza e, assim, classificá-la como jovem pobre. As práticas culturais fundadas nos territórios onde estes jovens se encontram, afirmam uma contracultura na compreensão juvenil, pois novas identidades são construídas na medida em que um outro modo de ser jovem nas periferias passa a ser visto e reconhecido pela sociedade que tanto os estigmatiza. Esta pesquisa pretende analisar as ocupações culturais que engajam jovens nos territórios periféricos das favelas do Rio de Janeiro e São Paulo e compreender como tais ações agenciam mudanças nas políticas públicas locais. Trata-se de um estudo de abordagem quanti-qualitativa descritiva, a ser realizada em duas etapas: na primeira, será aplicado um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas sobre as ações culturais desenvolvidas por estes coletivos juvenis e jovens participantes do projeto bem como os impactos destas nas políticas de cultura local. Na segunda etapa, serão realizadas rodas de conversa com três coletivos em cada município selecionado a partir de uma pergunta disparadora. Sendo a cultura um campo transdisciplinar com múltiplos enfoques, e a juventude urbana periférica um público que merece um olhar por diversas áreas do saber, esta pesquisa busca tratar a temática em diferentes perspectivas, seja ela no âmbito cultural, social, econômico, político e subjetivo. Espera-se que o presente estudo possa subsidiar ferramentas tecnológicas e de inovação no âmbito das políticas públicas através da identificação e mapeamento do circuito cultural existente nas periferias e favelas da cidade, enquanto política de cultura que se constrói a partir do engajamento em ocupações da juventude urbana em dois centros urbanos ? Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, este estudo contribui com a produção de conhecimento nas áreas de Terapia Ocupacional e Psicologia, com interface com as demais áreas das ciências humanas e sociais, apoiando o debate sobre as práticas que se realizam em torno da juventude brasileira.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. 

Integrantes: Beatriz Akemi Takeiti.

Projeto JUVENTUDE(S): intervenções urbanas de arte-cultura no território (2016-Atual)

Descrição: O projeto de extensão: ?JUVENTUDE(S): INTERVENÇÕES URBANAS DE ARTE-CULTURA NO TERRITÓRIO? faz parte das ações desenvolvidas pelo Laboratório de Ensino, Estudos e Práticas em Políticas Públicas, Território e Sociedade e do Núcleo de Terapia Ocupacional Social do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, em parceria com a organização da sociedade civil de interesse público Espaço Democrático de União, Convivência, Aprendizagem e Prevenção ? EDUCAP, inserida no Complexo do Alemão. Tem como objetivo geral intervir com jovens no contexto do Complexo do Alemão a partir de oficinas de arte-cultura buscando ampliar os repertórios de vida, contribuindo para a formação em cidadania e direitos humanos. Participarão deste projeto dois docentes e uma terapeuta ocupacional do Departamento de Terapia Ocupacional, cinco estudantes de graduação em Terapia Ocupacional, serviço social, psicologia e áreas afins da UFRJ, além de uma assistente social do EDUCAP que irão coordenar/acompanhar as oficinas realizadas tanto no EDUCAP quanto nos equipamentos existentes no território desta instituição. A princípio, a ideia é de que estas ações, embora em parceria entre a UFRJ-EDUCAP, funcionem como itinerantes pelo bairro e possam dialogar com os equipamentos envolvidos em ações voltadas para o público jovem. Essas oficinas envolverão jovens, de ambos os sexos, na faixa etária de 15 a 29 anos que residam no Complexo do Alemão. As ações deverão pautar dois eixos: (1) Juventude, Escola e Território e (2) Juventude e Direitos Humanos. As atividades estéticas de arte-cultura que propomos desenvolver sempre estarão fundamentadas em discussões sobre a situação de violação de direitos dos jovens neste território. A avaliação do projeto de extensão deverá ser contínua, realizada tanto através de questionário a ser aplicado aos participantes do projeto quanto de uma roda de conversa, onde a troca, a fala, a produção estética poderão ser instrumento de avaliação do processo.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Estudantes envolvidos: Graduação: (9) . 

Integrantes: Beatriz Akemi Takeiti - Coordenador / Monica Villaça Gonçalves - Integrante / AMANDA REGINA PONTES DO LAGO - Integrante / JACYANE ALBUQUERQUE DA SILVA - Integrante / KELLY NUNES TEIXEIRA - Integrante / LETÍCIA MARCELINO DA SILVA - Integrante / MARIANE FERREIRA BEZERRA - Integrante / PAULO ROBERTO S. VIEIRA FILHO - Integrante / YASMIN BARROS DE OLIVEIRA - Integrante / YANN DE C. PINNA.

Participação sociocultural da população idosa 

Descrição: Projeto de extensão Participação sociocultural da população idosa. O projeto tem por objetivo realizar grupos de discussão e oficinas com os idosos tendo por temática disparadora as vivências socioculturais. As parcerias previamente constituídas permitem que as ações do projeto sejam desenvolvidas com coletivos de pessoas idosas. O projeto se propõe a discutir e analisar a apropriação dos direitos culturais e das políticas culturais pela população idosa, considerando sua diversidade, suas necessidades específicas e o desafio na construção de iniciativas interessantes a esse grupo, capazes de refletir sua realidade e possibilitar o seu engajamento.

Estudantes envolvidos: Karina Alves Nunes de Oliveira; Mylena Barbosa de Araújo; Marcus Vinicius Sampaio Peres; Amanda Cardoso Mendonça.

Coordenadora: Claudia Reinoso Araújo de Carvalho

Um museu para todos: Programas de Acessibilidade 

Descrição: O projeto busca ampliar o princípio de universalidade na recepção de diferentes públicos, elencado como um dos princípios do Estatuto dos museus, através de diálogo com as instituições e fomentando a interdisciplinaridade, por meio da participação de voluntários de diversos cursos de graduação da Universidade. 

Atende o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), em especial a Diretriz 10 (Garantia da igualdade na diversidade), Objetivo estratégico IV (Promoção e proteção dos direitos das pessoas com deficiência e garantia da acessibilidade igualitária), o Estatuto da pessoa com deficiência (artigo 42 – Garantia de acesso à cultura em igualdade de oportunidades com as demais pessoas) e o Estatuto dos Museus (art. 46, inciso IV, K). Tem como ação estruturante o diagnóstico de acessibilidade dos ambientes museais e a formação de recursos humanos para atuarem na pauta da acessibilidade cultural para pessoas com deficiência no campo da cultura, da educação, das ciências da informação e da saúde. 

Estudantes envolvidos: Amanda Correa Botelho; Ana Paula dos Santos Duarte; Bethania Luisa Lessa Werner; Bruna Cristina Gentil dos Santos; Carolina da Cunha Aires; Jessica Soares; Leandro Freitas Pereira; Talita Garcia de Oliveira; Yasmin Santos Boanova de Souza.

Coordenadora: 

Terapia Ocupacional e os jovens Guarani do Espírito Santo: diálogos e oficinas culturais

Descrição: O projeto oferece espaços de discussão e de incentivo à emancipação aos jovens e crianças Guarani do estado do Espírito Santo

através de atividades que consideraram significativas às suas perspectivas futuras. Aos jovens e comunidade são oferecidas oficinas e

grupos de atividades da Terapia Ocupacional utilizando-se recursos como teatro, música, dança, multimeios, fotografia, vídeo, jogos e brincadeiras, horta de plantas e ervas medicinais. Os participantes são das aldeias localizadas em Coqueiral, Aracruz/ES 

Estudantes envolvidos: 

Coordenadora: Maria Daniela Correa de Macedo



Cinema itinerante: diversidade cultural, direitos humanos e juventude na Baixada Santista (2018-atual)

Descrição: Objetiva-se criar uma frente de ação articulada à equipe e jovens do Instituto Camará Calunga que favoreça o debate sobre diversidade cultural, direito a cultura e à cidade, políticas culturais, com referência à cidadania cultural. A proposta nasce do diálogo entre o núcleo UNIFESP do Projeto Metuia terapia ocupacional social e o Instituto Camará Calunga. Faz interface e pretende desenvolver ações conjuntas ao projeto de extensão Juventudes e Funk na Baixada Santista: territórios, redes, saúde e educação, do Campus Baixada Santista da UNIFESP. Caracteriza-se pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, com vistas a suprir a necessidade de sensibilizar e formar estudantes da graduação em ações territoriais e comunitárias, de transformação social e defesa de direitos humanos, que se constituam de forma dialogada entre universidade e movimentos sociais, e pautadas na democratização do saber científico e na valorização de saberes plurais. Pretende-se ampliar e fortalecer o debate em terapia ocupacional social, sensibilizando estudantes para a construção de ações que dialoguem com as características, problemas e necessidades concretas dos grupos sociais com os quais se trabalha, bem como o papel social que as atividades podem propiciar como instrumento de emancipação e de reconstituição de histórias e contextos. É de fundamental importância que, desde a formação, os profissionais sejam preparados para lidar com estas situações, prática que se inscreve no âmbito dos direitos e da cidadania. Trata-se, ainda, de construir subsídios para a elaboração de políticas públicas, bem como construir práticas de formação inter e transdisciplinar fortalecendo os campos da assistência social, educação e cultura.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Alunos envolvidos: Graduação: (5) . 

Integrantes: Debora Galvani - Coordenador / Gabriela Pereira Vasters - Integrante / Ana Carolina dos Anjos - Integrante / Ingrid Fonseca - Integrante / Milena Garcia Silveira - Integrante.

EXPRESSÕES POTENTES DA JUVENTUDE: CORPO E ARTE (2018-atual)

Descrição: Trata-se do projeto de extensão universitária, do Laboratório de Atividades Humanas e Terapia Ocupacional, que pretende oferecer encontros potentes sobre identidade, respeito e diversidade cultural para pré adolescentes, adolescentes e jovens estudantes do ciclo II e ensino médio por meio de Oficinas de Atividades de expressão corporal, entre outras estratégias participativas e dialógicas.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado profissional: (1) . 

Integrantes: Carla Regina Silva - Coordenador.

Relacionamentos interculturais e miscigenação: novos rearranjos, construções identitárias e formação de redes de cooperação na aldeia de Caieiras Velha (2018 - ATUAL)


Descrição: O povo Tupinikim tem em sua história marcas de sucessivos ataques desde o período colonial, que com a invasão territorial tentou dominá-los e extingui-los, hoje os embates ocorrem entre grandes empresas que ocupam e exploram seu território. A miscigenação que no tempo colonial foi parte de um processo de transculturalização agora acontece de forma mais naturalizada. Não obstante, na atualidade aparecem fenômenos internos como a imigração de não índios na aldeia através do casamento e da união estável. Com isso, entendemos que tal questão necessita de maior investigação e análise do quanto tal processo de miscigenação étnico-racial impacta na construção identitária e na formação de redes de cooperação proveniente de casamentos ou relacionamentos interculturais estáveis entre indivíduos Tupinikim e indivíduos considerados não indígenas ou de outra etnia, residentes na aldeia Caieiras Velha, Aracruz/ES. Através de estudo bibliográfico e histórico, trabalho de campo com observação participante e entrevistas com casais interculturais buscar-se-á responder tais questionamentos. Esperamos que através do estudo sobre relacionamentos interculturais e miscigenação em contexto indígena, os resultados sobre as dinâmicas identitárias, de conflitos e cooperação auxiliem as novas gerações, principalmente os descendentes mistos de Tupinikim com outras culturas, já que são/farão parte da construção de seu povo.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa IC

Integrantes: Maria Daniela Correa de Macedo (coordenadora), Beatriz Pego Ramos (bolsista), Deivid Busato (voluntário

Participação Sociocultural da População Idosa (2018-atual)

Descrição: O projeto de extensão tem por objetivo fomentar a fruição cultural da população idosa no Rio de Janeiro, abordando suas dificuldades no acesso aos equipamentos culturais, considerando o impacto da legislação específica acerca do envelhecimento com o consumo cultural da população idosa. A ação se propõe a realizar grupos de discussão com os idosos e visitas em diversos equipamentos culturais. A proposta prevê ainda a organização de eventos em temas relacionados à ?Cultura? e prevê a realização de oficinas com a população alvo do estudo para a discussão das experiências realizadas.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Alunos envolvidos: Graduação: (3).

Integrantes: Claudia Reinoso Araújo de Carvalho - Coordenador / Bruno Costa Poltronieri - Integrante / Carolina Rebellato - Integrante / Patrícia Silva Dorneles - Integrante / Clara Araújo de Oliveira - Integrante / Daiane Souza Viana - Integrante / José Nogueira da Silva Junior - Integrante.

ALUNOS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS NAS UNIVERSIDADES: REFLEXOES CONJUNTAS (2017-atual)

Descrição: Vinculado ao Programa ?Saberes Indígenas, Tradicionais e Minoritários na Unifesp Guarulhos? (cód. SIEX 12331), que por sua vez está associado à Cátedra Kaapora (abrigada na PROEC), este projeto objetiva promover um ciclo de quatro encontros reunindo estudantes indígenas e quilombolas que estejam em cursos superiores ou que os tenham concluído. Também reuniremos profissionais engajados no acolhimento e permanência desses alunos. A intenção é trocar experiências e reflexões, tanto entre alunos e professores de diferentes universidades, quanto com o público que acompanhará os encontros.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão. 

Alunos envolvidos: Graduação: (10) . 

Integrantes: Debora Galvani - Coordenador / Illana Goldstein - Integrante / Valéria Mendonça de Macedo - Integrante / Florianita Braga Ramos: - Integrante / Maria Liduína de Oliveira e Silva - Integrante / Uirá Garcia - Integrante.

Terapia Ocupacional e Cultura: Tessituras sobre políticas públicas culturais, diversidade e direitos (2017-atual)

Descrição: Cultura e Terapia Ocupacional: interfaces e potências. Estratégias em gestão, produção e deslocamentos sensíveis.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. 

Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . 

Integrantes: Marina Sanches Silvestrini - Integrante / SILVA, CARLA REGINA - Coordenador.

Envelhecimento humano: saúde, cultura e sociedade (2016-atual)

Descrição: O presente grupo é formado por pesquisadores e estudantes que se dedicam ao tema envelhecimento humano em suas interfaces com a saúde, ciências sociais e cultura. O objetivo do grupo é desenvolver e divulgar sistematicamente estudos científicos com foco na saúde, educação, cultura, desenvolvimento social e relacionamento intergeracional de idosos.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Integrante: Claudia Reinoso Araújo de Carvalho.

Programa cultural Círculo Áfricas: contribuição de artistas e intelectuais africanos no Brasil (2016-atual)

Descrição: O Círculos Áfricas é programa envolvendo diferentes projetos: cultural, de formação e extensão universitária e projeto social. A partir da organização e curadoria de palestras e encontros artísticos, atividade nucleadora, cujo formato é inspirados nos Círculos de Cultura de Paulo Freire. desenvolve temáticas ligadas à África e às culturas africanas. Com metodologia complexa e participativa os encontros são complementados por grupo de estudo - atividade de extensão universitária - sobre os temas a serem debatidos, acompanhamento de pessoas e grupos - projeto social - para ampliar o alcance de sua ação. Pretende-se contribuir para a discussão sobre a coexistência e da diversidade com foco no diálogo com os/as artistas, pesquisadores/as e professores/as africanos/as que hoje compõem nossas universidades ou atuam nas diversas modalidades dos espaços culturais no país. Isto nos permite aprofundar conhecimentos sobre África e culturas africanas, respondendo a uma necessidade social e, ao mesmo tempo, contribuindo para o fortalecimento da Lei 10.639/2003 e 11.645/2008. O Círculo Áfricas valoriza as contribuições acadêmicas de nossas universidades e abre o debate com setores da sociedade que teriam dificuldade em acessá-los. Os Círculos Áfricas dá continuidade ao Programa que o precedeu, então denominado, "Estudos africanos no Brasil: memórias de seus protagonistas?".

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.

Integrantes: Denise Galvani.

Cátedra Kaapora de conhecimentos tradicionais, minoritários e populares (2016-atual)

Descrição: No âmbito da Pró Reitoria de Extensão da UNIFESP, a Cátedra Kaapora foi criada visando o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas aos conhecimentos tradicionais e populares, às artes, rituais e expressões culturais minoritários que representam a diversidade cultural e étnica da sociedade brasileira e de outros países.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.

Integrantes: Denise Galvani.

Narrativas culturais e estéticas na experiência contemporânea da mobilidade africana (2012-atual)

Descrição: Trata-se de conhecer os circuitos e os modos de vida de africanos/as, particularmente em São Paulo: espaços culturais, de educação, de sociabilidade, religiosidade e de trabalho. O projeto se constrói no diálogo das práticas de terapia ocupacional com os saberes sobre África, focalizando a diversidade cultural e a mediação da diferença cultural, de gênero, religiosa e racial. Realizado em parceria com a Casa das Áfricas, visando formação de profissionais de terapia ocupacional social, trabalha-se em consonância com as Políticas de Igualdade Racial e de Direitos Humanos, no âmbito da migração africana em São Paulo. A proposta dialoga, assim, com as Leis Federais n.10.639/03 e n.11.645/08 as quais tornaram obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, no âmbito de todo currículo escolar em educação artística, história, português e literatura. O projeto propõe-se a construir saberes sobre África, deslocando lugares comuns, estereótipos e racismo que, não raro, tem construído os discursos sobre o continente. Pretende-se, enfim, de maneira complementar, contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos sobre África no Brasil a partir da compressão estética e histórica. Toma-se como base a produção das artes visuais e cinematográfica africanas contemporâneas para trabalhar a coexistência e da diversidade com foco no diálogo intercultural. Os estudos são qualitativos, pautados na etnografia, na história oral e em narrativas culturais e estéticas. Espera-se desenvolver, de forma complementar, materiais (textos, blogs, atividades programadas e guias) de sensibilização e orientação com metodologias de ação específicas.

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Integrante: Debora Galvani.

Terapia Ocupacional e os jovens Guarani do Espírito Santo: diálogos e oficinas culturais (2011 - ATUAL)

Descrição: O presente projeto oferece espaços de discussão e de incentivo à emancipação aos jovens Guarani do estado do Espírito Santo através de atividades que pela pesquisa “Os jovens Guarani do Espírito Santo: relações entre atividades e perspectivas futuras” (PRPPG 74/2011) consideraram significativas às suas perspectivas futuras. Os Guarani representam hoje a maior população indígena encontrada no Brasil, são cerca de 34 mil pessoas. No Brasil são divididos em subgrupos, os Guarani-Nãndeva, Guarani-Kaiowa e Guarani-Mbya, e apresentam diferenças lingüísticas, práticas rituais, costumes, organização política e religiosa. (ISA, 2003). Aos jovens e crianças são oferecidas oficinas e grupos de atividades da Terapia Ocupacional utilizando-se recursos como teatro, música, dança, multimeios, fotografia, vídeo e outros para proporcionar espaços de discussões sobre temáticas da juventude com recorte étnico. Os jovens participantes são das aldeias Três Palmeiras, Boa Esperança e Piraque-Açu, localizadas em Coqueiral, Aracruz/ES. Com uma população atual oscilando em torno de 250 pessoas divididas nas três aldeias, os Mbyá de Aracruz viveram durante as quatro últimas décadas sob forte confinamento territorial em uma região onde se situam quatro aldeias Tupiniquim, três distritos urbanos, três rodovias estaduais e a Empresa Aracruz Celulose. Portanto, nosso projeto de extensão acontece dentro deste contexto intercultural. Com isso, esperamos possibilitar novas reflexões e perspectivas de vida aos jovens Guarani do Espírito Santo. O intuito de trabalhar nas oficinas o recurso dos multimeios justifica-se pela possibilidade de manter o acesso à informação e às trocas de experiências com as mais diversas etnias e Guarani, além de poderem produzir suas próprias críticas e análises sobre seus contextos. O contato constante na cidade com diferentes influências e diferentes diálogos interculturais, não têm propiciado aos jovens eco e voz para o aprofundamento de suas raízes e afirmações identitárias. Portanto, o projeto justifica-se pelo fator social e cultural que abrangerá em suas ações com a juventude Guarani. Ações essas voltadas para a valorização cultural, afirmações identitárias, cidadania e emancipação social. O projeto inscreve-se na perspectiva da análise de um diálogo intercultural, que, segundo Santos (1997), não seria apenas a troca entre diferentes saberes, mas entre diferentes culturas, entre universos de sentidos distintos e muitas vezes desproporcionais. Atualmente também acontecem oficinas de produção de auto-cuidado através de ervas e plantas medicinais com mulheres, xejary e xeramois da comunidade retomando o conhecimento ancestral sobre esses cuidados, a produção de novos conhecimentos e trocas em cosmetologia natural e apoio na produção e manutenção da horta sagrada.

Situação: Em andamento; Natureza: Extensão

Integrantes: Maria Daniela Correa de Macedo (coordenadora), Julia Luiza Santos Figueiredo (bolsista); Roberta Liz Neto de Menezes, Julia Maria Menezes de Castro,Evelyn Brunorio Salamao, Maressa Zanol Pereira, Leticia Silva Vieira (bolsistas voluntárias), AGNES SUNDERHUS PEREIRA (técnica voluntária), Amabile Teresa Neves Modenez (Colaboradora)