Eclusa: Canal com duas comportas, que permite a passagem de uma embarcação de uma bacia para outra, situadas a diferentes cotas.
Eco: Sinal reflectido por um alvo e que volta á antena de radar ou ao mostrador de um ecobatímetro .
Ecobatimetria: Medição das profundidades submarinas com o ecobatímetro.
Ecobatímetro: Indica a profundidade abaixo do ponto do casco aonde está instalado o sensor.
Elevação da maré: É a altura de água, em preia-mar, acima do nível médio.
Embarcação: É uma construção feita em materiais apropriados de modo a flutuar e destinada a transportar pela água pessoas e coisas.
Embotijar: cobrir completamente um cabo com um entrançado de fio ou merlim.
Emendar: Acrescentar cabo
Empopada: Quando se veleja com vento a favor, vindo por trás da embarcação.
Encepar: Colocar o cepo perpendicular à haste fixando-o por meio da chaveta, normalmente numa âncora do tipo Almirantado.
Enora: É o orifício por onde entra o pé do mastro, tanto na meia-coxia como no convés.
Enxárcias: São o conjunto de ovéns, colhedores (cabos que gurnem no poleame surdo para tesarem os ovéns), enfrexates (espécie de degraus feitos de cabos ou madeira que servem para os marinheiros subirem e descerem), sapatas ou bigotas (peças de poleame surdo).
Escada de Portaló: Dispositivo para embarque e desembarque no navio, a partir de terra ou de outra embarcação. Tem duas pequenas plataformas em cada uma das suas extremidades.
Escada de quebra-costas: São escadas penduradas do local que estas dão acesso, com degraus construídos em madeira ou metal amarrados por cabos.
Escada vertical: Escadas verticais fixas, são escadas colocadas verticalmente no costado, numa antepara, num mastro etc., com degraus construídos em vergalhões de ferro e sem corrimãos.
Escaleres: São embarcações de pequeno porte com a popa em painel, utilizadas como equipamentos salva-vidas e para serviços leves no porto.
Escoas: São peças ligadas interiormente às balizas, servindo para as consolidar; estão pregadas geralmente entre a sobrequilha e o princípio do encolamento da embarcação.
Escotas: São cabos de laborar que se ligam aos punhos das escotas das velas que servem para as caçar.
Escota da Grande: [termo de vela] Cabo que controla o maior ou menor afastamento da retranca da vela grande da linha longitudinal do barco.
Escotilhas: Aberturas geralmente rectangulares, feitas no convés e nas cobertas, para passagem de ar, luz, pessoal e carga (p.ex: escotilhas dos porões).
Escotilhões: Pequenas aberturas no convés usadas para a passagem de pessoas. De dimensões menores que uma escotilha. Nos navios mercantes as aberturas que servem para a passagem do pessoal chamam-se escotilhões.
Escovém: Tubo de chapa de aço que serve de passagem para a amarra e de alojamento para a âncora, se esta for do tipo patente (de engolir).
Escuna: Antigo navio à vela, de mastreação constituída de gurupés e dois mastros: o de vante, mastro de escuna, o qual enverga também vela latina quadrangular, podendo no mastro de proa largar pano redondo.
Escuna: Navio à vela com dois mastros e um só mastaréu em cada mastro. Arma pano latino podendo no mastro de proa largar pano redondo
Esganar: Dar voltas em cruz comprimindo outras já dadas em botão, cosedura, etc
Espadela: O mesmo que bolina.
Espias: Cabos que amarram um navio a um cais ou a outro navio. Devem ser leves, flexíveis e resistentes à tensão; podem ser feitos de aço, nylon, fibras ou mistos.
Espicha: Instrumento para trabalhar cabos. Usa-se para alargar os cordões.
Estabelecimento do porto: Diferença entre a passagem da Lua no meridiano do porto e a hora da preia-mar, quando for lua nova ou lua cheia e o Sol estiver no equador a distância média da Terra
Estai: Cabo de aço que fixa os mastros e mastaréus no sentido de proa à popa. Normalmente em aço. Também é corrente denominar de estai a vela que enverga neste cabo.
Estaiamento: Conjunto de cabos (estais e brandais) que mantém o mastro em pé.
Estaleiro: Instalação onde se constroem e/ou reparam embarcações.
Estanque: Sem fendas ou aberturas por onde entrem ou saiam líquidos. Convés estanque - É o convés construído de modo a que este seja perfeitamente estanque à água, tanto de cima para baixo, como de baixo para cima.
Estanquidade ou estanquicidade: Qualidade de estanque. É a propriedade que deve possuir o casco de permanecer intransponível pela água em que flutua, qualquer que seja o estado desta.
Esteira: Bordo inferior da vela desde o punho da amura ao punho da escota. (ver testa e valuma)
Estibordo (EB): Lado direito de quem está na embarcação olhando em direcção à proa.
Esticador: Ou macaco esticador é uma peça aplicada ao chicote de certos cabos, como brandais, para os atesarem
Estingues: São cabos de laborar, que servem para carregar os punhos das escotas aos lais ou aos terços das vergas.
Estofo da maré: Intervalo de tempo onde não há corrente de maré. Corresponde à mudança do sentido da maré
Estribos: São cabos fixos que prendem aos terços das vergas um para cada lais, formando seio, que servem para os marinheiros andarem por cima deles.
Estropos: cabos ligados à embarcação por onde esta é içada.
IN Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (Professor João Emílio)