Plano de Formação 2016/19

Centro de Formação de Associação de Escolas Guilhermina Suggia

Plano de Formação para o triénio 2016/2019

Contexto

O Plano de Formação do CFAE Guilhermina Suggia, nascendo dos Planos de Formação das Escolas associadas, tem caraterísticas próprias e que extravazam os documentos apresentados por estas, até pela diversidade de tipologia que essas associadas revelam. Há Escolas públicas e privadas, dedicadas a oferta mais específica (duas são de artes, uma delas privada, quatro são Escolas em Território Educativo de Intervenção Prioritária e uma é não agrupada).

Este Centro optou por um Plano para três anos, por ter a convicção que a formação não é uma atividade que se possa circunscrever a um período de tempo, ainda por cima curto. Os três anos serão também um formalismo, já que este Plano só fica fechado, na medida em que é possível fechá-lo, a meio do triénio, também em função de formação específica que parte dos que o elaboram tiveram, no início, e que condicionou a sua aprovação em momento posterior, por também só aí a formação ter ficado concluída, bem como o financiamento que se prevê venha a ocorrer e que condicionará, naturalmente, um documento desta natureza.

Por outro lado, o estudo, análise e tratamento dos dados recolhidos quanto às necessidades e problemas de cada Escola associada, que confluiram para o Plano de cada uma delas e, com naturalidade, desaguaram no Plano de Formação do Centro, constataram uma realidade muito interessante: sendo muito diversas, as associadas apresentam problemas (que podem ter solução na formação) as mais das vezes comuns. Assim, a elaboração deste documento ficou, em muitos aspetos, simplificada. Até nos (escassos) recursos todos são similares. O que diverge, por vezes de forma marcante, é a intensidade desses problemas, bem mais gritantes nuns casos (sobretudo em contextos socio-económicos degradados) que noutros, onde se inserem instituções que são referência na própria cidade, quer na qualidade do serviço prestado, quer no acompanhamento familiar dos jovens que nelas se formam. Isto implicará, para além de maior ênfase na resposta formativa para as primeiras, um maior cuidado na centralidade dos destinatários nas restantes.

Enquadramento

Há, à data do início da elaboração deste Plano, doze escolas associadas, sendo que oito são da rede pública e quatro do ensino particular ou cooperativo.

Daquelas oito, quatro são Escolas em Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), o que implica que o seu Plano de Formação está vinculado a Plano de Melhoria com caraterísticas diferentes dos elaborados pelas outras quatro, mais livres destas amarras, embora positivas. Acresce que uma destas é de Artes, com oferta formativa para os jovens destinatários muito diversa das restantes, o que condiciona de algum modo, também, a coerência das respostas procuradas. Sem esquecer que mais uma destas é não agrupada, o que implicará uma gestão muito particular e menos complexa que a dos agrupamentos de escolas, bem como respostas formativas menos condicionadas por uma articulação (sobretudo vertical) que é mais relevante naqueles agrupamentos.

Já as Escolas do ensino privado, manifestando a mesma escassez de recursos que as do público, revelam outras limitações, desde logo na disponibilidade dos formadores dos seus quadros, que é muito menor e, sobretudo, de escala, já que são sempre de dimensão reduzida, face à congéneres do ensino público.

Em termos numéricos, tratamos de cerca de milhar e meio de docentes e pouco mais de meio milhar de não docentes. Neste caso, o histórico deste Centro revela uma maior incidência na formação dos docentes, sem deixar de cuidar dos outros, embora de forma marginal.

Também na oferta que se faz há aspetos marcantes, em termos da história da formação e dos princípios de ação que os Diretores das Escolas associadas sempre frisaram - a formação deve ser primordialmente gratuita, por ser também um dever da tutela e um direito dos formandos. Esta forma de ser e estar condiciona formação paga pelos destinatários, que é aceitável, desde que, em termos numéricos, signifique uma oferta anual, deste tipo, marginal face á preferencial.

Também as condições de funcionamento do Centro, em termos humanos e financeiros, sem apoio administrativo, pedagógico ou técnico, por um lado, e sem verba própria, por outro, fazem deste Plano de Formação o possível, que não o desejado.

Modo

As Escolas associadas recolheram as necessidades formativas dos potenciais formandos, incluindo dos dirigentes, intermédios e de topo, das estruturas e dos seus diversos públicos. Ao mesmo tempo, recolheram os problemas das instituições que poderão ter resposta na formação profissional contínua.

Estes dados foram tratados e, em função dos resultados, as Escolas associadas elaboraram os seus Planos de Formação ou alterados, quando já estavam feitos, e foram introduzidas alterações em conformidade nos Planos de Melhoria das escolas TEIP - tendo, também, em consideração as limitações de recursos humanos e financeiros que registam.

Posteriormente, foram analisados os Planos de cada Escola e os recursos que podiam ser partilhados. Em função deste trabalho, é elaborado o presente documento. Foi decidido pela Comissão Pedagógica do Centro que este documento não teria registadas ações concretas, antes se limitaria a áreas e temas a trabalhar. As ações concretas constarão do Plano de Atividades, trabalhado anualmente.

Recursos a afetar à formação

Formadores da Bolsa de Formadores Internos; formadores externos pagos pelos destinatários (limitação de marginalidade); fundos próprios de cada instituição; fontes de financiamento externo (v.g. POCH)

Avaliação do Plano

Pela Secção de Formação de Monitorização, no decurso do seu desenvolvimento e a final; avaliação de resultados em função da concretização do programado em cada ano no Plano de Atividades (estudo estatístico); avaliação de resultados em função dos formandos inscritos e que concluem (estudo estatístico); avaliação de resultados na incidência na atividade profissional dos destinatários (perceção dos intervenientes)

Ações

previstas para serem concretizadas entre setembro de 2016 e março de 2017:

Ações

previstas para serem concretizadas entre abril de 2017 e julho de 2018:

Ações

previstas para serem concretizadas entre julho de 2018 e julho de 2019:

A determinar posteriormente