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Equipamento recetor TSF (Telegrafia Sem Fios) fabricado por Ducretet & Roger, Paris, 1903.
Utilizado em contexto das práticas pedagógicas, no Laboratório de Física/Eletrotecnia. Trata-se de um aparelho recetor, desenvolvido por Ducretet e Roger, com a finalidade de comunicar à distância. Eugène Ducretet fundou a sua Casa em 1864, destinada à produção de instrumentos de precisão para as ciências e indústria. As descobertas efetuadas neste âmbito depressa se convertiam em aplicações práticas para a ciência. Ernst Roger começou a trabalhar com Ducretet em 1887. Ambos fizeram algumas experiências que iriam conduzir à utilização de "TSF". Em 1898, Roger instalou um aparelho emissor na Torre Eiffel e conseguiu comunicar com Ducretet, que se encontrava no Panteão de Paris com um recetor morse.
Instrumento utilizado no laboratório de Física, para demonstrações de ótica. É constituído por uma base redonda metálica do centro do qual se eleva um tubo cilíndrico de metal, onde encaixa outro tubo semelhante que se move na vertical através de um parafuso de rosca. No topo desse cilindro, encaixa um suporte móvel onde se encontra um prisma ótico triangular. São dispositivos utilizados para estudo da refração, da reflexão total e decomposição da luz branca.
- 10,5 cm Largura; 31,5 cm Altura;
Instrumento utilizado nas aulas de Física em contexto das práticas pedagógicas. Trata-se de um solenoide que consiste num condutor enrolado em hélice, encaixado num suporte metálico. Estes instrumentos também podem ser designados como cilindros eletrodinâmicos pois constituem sistemas de correntes circulares infinitamente pequenas e próximas umas das outras, permitindo explicar as propriedades magnéticas dos ímanes.
Instrumento utilizado no laboratório de Física, para demonstração de matérias de eletrostática. Trata-se de um suporte constituído por uma base redonda, de onde se eleva uma haste vertical, atravessada por uma barra horizontal. Nesta barra estão colocados verticalmente dois pinos com terminações de formato redondo, atravessados por uma haste cilíndrica horizontal. Servia de suporte para vários acessórios e destinava-se a realizar experiências com descargas elétricas.
- 11 cm Diâmetro [Base];
- 24 cm Altura;
- 23 cm Largura;
Instrumento utilizado no âmbito das práticas pedagógicas nas aulas de Física, nomeadamente, em eletrostática. Destina-se ao estudo e observação das leis da eletrostática. Trata-se de um condutor cilíndrico com pêndulos. O Condutor Cilíndrico com Pêndulos é um dispositivo criado no século XVIII, por Francklin, com a finalidade de verificar a eletrização de um condutor por influência. Além disso, permite-nos verificar o modo como os diferentes tipos de cargas se distribuem no condutor. É constituído por um tripé metálico ao qual se encontra fixa, por intermédio de um parafuso, uma haste de vidro que constitui a base do “corpo” do aparelho. Esse “corpo” não é mais que um cilindro horizontal metálico (latão) que possui na parte inferior de cada uma das suas extremidades, um pequeno gancho, onde existe um pêndulo duplo, constituído por pequenas bolas de madeira - medula de sabugueiro- suspensas por fios de algodão. Quando se aproxima desse condutor um outro condutor eletricamente carregado, verifica-se que as duas bolinhas, que constituem cada um dos pêndulos duplos, afastam-se uma da outra (repelem-se), uma vez que cada uma delas, por influência do corpo carregado, fica carregada com cargas elétricas de sinal igual ao da outra. Em princípio será um dos "Dois pêndulos elétricos" referido nos inventários de 1859 e de 1910, respetivamente, do Liceu Nacional de Braga e do Liceu Nacional Central de Braga.
Instrumento utilizado no âmbito das práticas pedagógicas nas aulas de Física. Trata-se de um Tubo de CrooKes sem Cruz de Malta. Este objeto é constituído por uma base circular em vidro da qual se eleva uma haste de vidro que sustenta um balão oblongo, que funciona como câmara de vácuo, disposto na horizontal, com duas aberturas de para o exterior em vidro e metal, na parte superior. Tem uma etiqueta antiga com a referência F-1-3. Em princípio será um dos "Diversos tubos de descarga" referida na Relação dos utensílios vindos do Seminário Conciliar para o Liceu de Sá de Miranda de 27 de fevereiro de 1913.
Baroscópio com balão de vidro e corpo maciço mais pequeno em chumbo.
Baroscópio com 2 balões em metal.
Instrumento de medida. 10,5 cm de Comprimento, 3,9 cm de Largura, 1,4 cm de Espessura;
Instrumento de medida. 8,5 cm de Comprimento, 2,8 cm de Largura, 1,2 cm de Espessura;
Instrumento de medida.
28,5 cm de Altura, 22,5 cm de Comprimento, 2,5 cm de Espessura.
Permite medir a humidade presente na atmosfera, sem utilizar uma coluna de mercúrio. 25,5 cm de Diâmetro e 7,5 cm de Espessura.
48 cm de Comprimento; 15,5 cm de Largura; 24,5 cm de Altura;
Modelo de uma locomotiva a vapor utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física para ilustrar as matérias de termodinâmica. Este modelo é todo preto, tendo um sistema de 6 rodas, sendo as 2 centrais maiores que as restantes. São visíveis os cilindros, a caldeira, a válvula de escape, a válvula de admissão e o eixo de transmissão do impulso à biela. A locomotiva, assim como qualquer máquina a vapor, utiliza a pressão do vapor para produzir movimento. Na locomotiva, o combustível é madeira ou carvão, que se queima num forno. A combustão esquenta uma caldeira em que há água, produzindo vapor. Como em uma panela de pressão, o vapor encontra-se a alta pressão. O vapor sai, então, por um ducto e chega a um cilindro, no qual entra por uma válvula de admissão. A alta pressão em que o vapor se encontra faz com que ele entre com violência e empurre o pistão que existe dentro do cilindro. Para retornar à posição inicial, o pistão faz com que o vapor, que perdeu pressão, saia por uma válvula de escape. O movimento dos pistões da locomotiva transmite-se para as rodas por meio de um sistema biela-manivela. As máquinas a vapor têm como objetivo transformar o calor em trabalho mecânico.
Este instrumento consta do inventário de 31 de maio de 1859, do Gabinete da Cadeira D'Introdução - A - Phisica, do Lyceu Nacional de Braga (p.6), com a denominação "Un specimen de locumotiva a vapor".
A- 42 cm; C- 37 cm; L- 22,5 cm;
Instrumento de medida utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física. Trata-se de uma balança de precisão constituída por um travessão que funciona como uma alavanca interfixa de braços iguais. O travessão é constituído por uma régua graduada. Apresenta dois pratos circulares suspensos nessa régua graduada. À sua parte média está ligado o fiel (uma agulha longa móvel) que se pode deslocar paralelamente. O conjunto de peças está protegido por uma caixa de vidro e de madeira munida de uma janela, que só se abre para colocar ou retirar corpos ou massas marcadas nos pratos. Com este tipo de balança é possível determinar diretamente a massa de um corpo, comparando-a com a massa conhecida de outros corpos e, ainda, avaliar indiretamente áreas, densidades, etc. A balança assenta numa base de madeira de formato paralelepipédico, com uma gaveta na zona frontal. A estrutura da caixa é em madeira e os pés são metálicos e reguláveis para estabilização ou nivelamento.A bobina de Tesla, é um dispositivo inventado por Nikola Tesla por volta de 1890, cuja principal função é gerar tensões extremamente altas em alta frequência por meio de um processo chamado ressonância elétrica.
O telégrafo de Morse é um sistema de comunicação que utiliza sinais elétricos para transmitir mensagens através de longas distâncias. Foi inventado por Samuel Morse em meados do século XIX e revolucionou a forma como as informações eram enviadas e recebidas.