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Vertebrados:
1.2.5 Invertebrados
A taxidermia é uma forma de conservação de animais vertebrados com o intuito de criar coleções científicas ou conservar espécimes ameaçados de extinção. Este processo envolve conhecimentos de várias áreas para além da biologia, como é caso da química, da anatomia, da ecologia, das artes plásticas, entre muitas outras. As técnicas que são utilizadas são várias e, incluem a preparação de esqueleto e da pele assim como, a montagem do ser vivo no seu estado natural, reconstituindo quer as características físicas, quer o seu habitat, quando possível. Aproveitam-se sempre as partes duras dos seres vivos, que não se decompõem e, que resistem às amplitudes térmicas ditas normais. A coleção existente no Museu resulta, de seres vivos recolhidos no seu meio e que foram preparados para que resistissem ao longo de vários anos. Para além de animais, podem também fazer parte desta tipologia (taxidermia) alguns resquícios das atividades desses mesmos animais, como é o caso de ninhos, ovos, ou pegadas.
Vertebrados
1.3.1 Anfíbios
1.3.2 Embriões e Fetos
1.3.3 Répteis
Invertebrados
A conservação em fluidos é uma técnica crucial para a preservação a longo prazo de espécimes animais para estudo científico e exibição museológica. Este método envolve a imersão dos organismos em soluções químicas específicas, com o objetivo principal de deter a decomposição e manter a integridade estrutural e morfológica dos tecidos.
Tipicamente, o processo inicia-se com a fixação do espécime em formalina, que mata as células e endurece os tecidos, prevenindo a autólise e a ação de bactérias. Após a fixação, o espécime é transferido para um fluido de conservação propriamente dito, geralmente álcool etílico ou isopropílico em diferentes concentrações. Estes fluidos desidratam os tecidos, inibindo o crescimento microbiano e mantendo a forma do animal por longos períodos.
A conservação em fluidos permite a observação detalhada da anatomia externa e, em alguns casos, interna dos animais, sendo essencial para estudos taxonómicos, morfológicos e evolutivos. Além disso, espécimes bem conservados em fluidos constituem valiosas coleções de referência em museus de história natural e instituições de pesquisa em todo o mundo.
A osteologia é o ramo da anatomia que se dedica ao estudo científico dos ossos. Em museologia, este ramo do conhecimento especializado dedica-se ao estudo, análise, interpretação e preservação de coleções de ossos e esqueletos.
A entomologia é o ramo da zoologia dedicado ao estudo científico dos insetos. Abrange o estudo da sua biologia, comportamento, ecologia, classificação (taxonomia), evolução e interação com o ambiente e outros organismos, incluindo os humanos.
Moluscos de água doce
Moluscos terrestres
A conquiliologia é o ramo da zoologia que se dedica ao estudo das conchas de moluscos. Enquanto a malacologia é o estudo dos moluscos como um todo (incluindo as partes moles), a conquiliologia foca especificamente nas suas conchas. Isso envolve a sua morfologia, estrutura, classificação e, por vezes, o seu valor estético e colecionável.
Preparações microscópicas
A mineralogia é o ramo da geologia que estuda os minerais, que são substâncias naturais sólidas com uma estrutura cristalina e composição química definida. Por seu lado, a petrologia dedica-se ao estudo das rochas, que são agregados de minerais, em termos de sua origem, estrutura, textura, composição e classificação.
A paleontologia é a ciência que estuda a vida do passado da Terra através da análise de fósseis (restos e vestígios de organismos) preservados em rochas. O seu objetivo é reconstruir a história da vida, compreender a evolução das espécies, entender os ecossistemas antigos e os processos de extinção.
Herbários
A antropologia, a etnologia e a etnografia são três disciplinas intimamente relacionadas que partilham o interesse pelo estudo do ser humano e das sociedades, mas distinguem-se pelo seu foco e método.
A antropologia é a ciência mais abrangente entre as três, dedicada ao estudo do homem em todas as suas dimensões — biológica, social, cultural e histórica. Procura compreender a diversidade das experiências humanas, analisando tanto as características universais como as particularidades de cada grupo humano.
A etnologia constitui um dos ramos da antropologia social e cultural. O seu objetivo é comparar e interpretar as diferentes culturas, identificando semelhanças, diferenças e padrões de organização social. Assim, a etnologia trabalha sobretudo a partir de dados recolhidos por outros investigadores ou etnógrafos, formulando teorias mais gerais sobre a vida em sociedade.
A etnografia, por sua vez, é o método de pesquisa que serve de base à etnologia. Consiste na observação direta e prolongada de um grupo humano, com o propósito de descrever detalhadamente o seu modo de vida, as suas práticas e crenças. O etnógrafo vive no campo, interage com a comunidade estudada e produz um registo denso e descritivo que se transforma em material de análise para a etnologia.
Em conjunto, estas três abordagens permitem compreender o ser humano nas suas múltiplas expressões, desde a observação empírica do quotidiano até à formulação teórica sobre a diversidade cultural.
G.1 Física e Química
G.2 Biologia
G.3 Geografia