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A nossa coleção de Etnologia/Antropologia é composta por artefactos etnográficos oriundos essencialmente de Angola e da Guiné-Bissau, mais especificamente dos povos africanos Bijagó, Balanta e Fula.
O povo Bijagó é natural do arquipélago dos Bijagós, situado na Guiné-Bissau. Sendo historicamente um povo de pescadores, camponeses e artesãos, estes são famosos pelo trabalho em madeira.
Os Balantas são um dos povos demograficamente mais importantes da Guiné-Bissau, mas também se encontram espalhados por outros países, de que se destacam o Senegal, a Gâmbia e Angola. Historicamente eram um povo de agricultores.
O povo Fula, que durante muitos séculos se dedicou à pastorícia nómada, viu bastantes dos seus elementos tornarem-se, a partir do século XIX, agricultores. É demograficamente importante na Guiné-Bissau, mas também noutros 17 países da África Ocidental, estendendo-se da costa atlântica ao Sudão. O Óleo Fula designa-se assim porque, na segunda metade do século XX, o óleo de amendoim era o mais usado e, como o colonialismo português desenvolveu a sua cultura na Guiné-Bissau, principalmente entre os fulas, a empresa que lançou a nova marca usou o nome desse povo para o seu produto.
Por ocasião do Dia da Escola, celebrado a 17 de novembro, e sendo o tema central em 2025 a Multiculturalidade, o Museu divulgou no salão de exposições um trabalho videográfico, designado "Art&Factos", para dar a conhecer algumas das peças do seu acervo etnográfico. Estas peças encontram-se, na sua maioria, em exposição no núcleo do museu da Sala da Mesa Oval.