“Saímos com vida... vamos fazer! E fizemos!” (Olga Kos, sobre a decisão da fundação do Instituto)
Médica pediatra, carioca, filha de imigrantes russos, mãe de 2 filhos, avó... Olga Vel Kos Trambuch nos conta um pouco sobre sua infância tranquila no Rio de Janeiro, seu casamento, a vinda para São Paulo, onde depois de graves problemas de saúde de seu marido, juntos, decidiram fundar o Instituto Olga Kos.
Emociona-se ao falar sobre o amor pelos três netos e pelos “outros 3600 netos” (número atual de participantes do IOK) e de como deseja contribuir para a felicidade de todos. Fala sobre as dificuldades do início, a vontade de deixar um legado, seus propósitos, do orgulho por sua equipe e pela busca em ser referência na inclusão de pessoas com deficiência e em vulnerabilidade social e sobre a satisfação ao constatar os resultados do trabalho nesses 15 anos de existência do Instituto Olga Kos.
“Tem muito a fazer ainda? Tem! E vamos em frente.” (Olga Kos)
Seu pai sempre foi seu exemplo e que norteou muito de sua trajetória ,conforme seu relato.
Através de seus ensinamentos, percebeu que as artes marciais orientais tinham muitos pontos coincidentes e desde muito cedo escolheu esse caminho como profissão.
Recebeu um convite para trabalhar no OLGA e está há muitos na equipe de Esportes e conta que entender e se inserir na metodologia do OLGA foi um desafio mas que tem muita satisfação em perceber que a Inclusão acontece, levando as experiências para seu cotidiano e desenvolvimento pessoal.
Nascida no Japão, “Dona Lúcia” veio ainda criança para o Brasil em uma viagem de navio.
Com cinco irmãos, vem de uma família onde o Karatê já fazia parte de sua cultura.
Já no Brasil ,trabalhou , casou ,se estabeleceu e hoje faz parte da equipe de Karatê, no departamento de Esportes do OLGA, onde com seu olhar cuidadoso, conduz oficinas juntamente com seu marido e equipe e onde presencia o desenvolvimento de centenas de participantes há muitos anos.
Conhecido como Xavier, nascido em Marília em 1980, com um ano foi para o Ceará, diz que nasceu em “trânsito” e considera-se cearense.
Com uma infância cheia de cultura e brincadeiras populares no Nordeste, em seu relato nos conta o quanto isso influenciou em suas criações e práticas pedagógicas atuando como instrutor de artes e música em diversas oficinas do departamento de artes do OLGA.
De família mineira com mais 4 irmãos, a psicóloga do departamento de Esportes do OLGA, na infância gostava de brincadeiras ao ar livre, jogava bola e soltava pipa .
Interessou-se pela psicologia depois de um processo seletivo de emprego aos 20 anos e entendeu a importância de um bom psicólogo, definindo esse momento como um divisor de águas em sua vida, onde escolheu a profissão que lhe permitiu novas possibilidades.
De origem nordestina, em sua infância aconteceram alguns problemas familiares e foi adotado por uma família aos 16 anos. Relata sobre sua experiência com muito bom humor, que é uma de suas características principais.
Formado em marketing, iniciou no OLGA como assistente administrativo há mais de 10 anos e atualmente trabalha na captação de recursos que viabilizam os projetos do instituto.
Relata que muitas das mudanças que aconteceram em sua vida, vem de tudo que presencia em sua rotina de trabalho para a inclusão, gosta muito da interação com os participantes e se orgulha de saber que sua atuação impacta na vida de tantos!
Curiosa desde criança ,sempre em busca da criatividade, vinda de uma família apreciadora das artes, entende que foi inevitável seguir o caminho que escolheu.
Artista plástica, trabalhou no OLGA desde seu início, fazendo parte da criação dos procedimentos artísticos nas oficinas, escolha de materiais, construção de planejamentos que sempre foram muito mais focados no desenvolvimentos dos participantes do que qualquer técnica artística.
Fala também sobre importância de projetos como o OLGA para o desenvolvimento de pessoas e do papel da arte nesse processo.
A coordenadora do departamento de Artes do OLGA conta sua trajetória como educadora.
Silvia Liz, vinda de família numerosa sempre conviveu com diversidade do coletivo. Da infância tem lembranças bem humoradas!
Escolheu sua profissão de forma intuitiva e conta sobre como de um receio inicial do contato com a deficiência, se tornou um "amor á primeira vista" depois de uma experiência proposta por sua contratante da época.
Chegou ao OLGA logo no início de suas atividades e pode vivenciar toda a sua estruturação, contribuindo bastante para o desenvolvimento e sucesso das oficinas do Olga.
Nascida em Piracicaba, com família com ascendência italiana, descobriu muito cedo que queria trabalhar com pessoas com deficiência.
Educadora com mais de 35 anos de experiência, apaixonada pela profissão, lembra do primeiro dia quando chegou ao OLGA e entendeu que tinha encontrado o lugar onde podia aplicar a Pedagogia que acredita e hoje se sente muito realizada fazendo seu trabalho nesse lugar.
Sonha com o dia em que não precise falar sobre inclusão, onde as pessoas convivam juntas, respeitando e entendendo suas diferenças.
Nilton Knabben fez parte da primeira equipe de Artes juntamente com Silvia Liz e Silvana Gualda.
Relembra sobre os desafios iniciais, de como aconteciam os planejamentos e da importância e qualidade das propostas artísticas realizadas nesse começo e do quanto isso tudo propiciou desenvolvimento tanto aos participantes quanto aos profissionais da equipe.