Mais Movimento, Menos Amnésia!
Uma pesquisa sobre como os exercícios podem prolongar a Clareza Mental de Idosos com Alzheimer
Autoras: Amanda Garcia Oliveira e Safira Lopes Rodrigues
Autoras: Amanda Garcia Oliveira e Safira Lopes Rodrigues
As pesquisadoras Amanda Garcia Oliveira e Safira Lopes Rodrigues, da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, realizaram em 2024 um estudo sobre o impacto da prática regular de exercícios físicos na saúde de idosos com Alzheimer. A pesquisa concluiu que atividades físicas regulares ajudam a retardar a progressão da doença, melhoram as funções cognitivas e emocionais e diminuem a dependência dos medicamentos. Por meio de uma revisão bibliográfica, foi possível destacar a relevância dessas práticas para promover qualidade de vida durante a evolução da doença.
O estudo analisou a ligação entre a prática de exercícios físicos e a saúde de idosos com Alzheimer, destacando sua relação com doenças silenciosas. Os resultados demonstram que mesmo atividades físicas simples e moderadas podem gerar benefícios significativos, como manutenção da função motora, melhora da cognição e redução de sintomas comportamentais. Segundo Domingues e Mello (2022), o exercício físico não apenas ajuda os pacientes a viverem de forma mais independente, como também contribui para a memória espacial e a saúde cerebral. A pesquisa também reforça que o exercício é uma abordagem complementar à medicina tradicional, funcionando como uma estratégia não medicamentosa para desacelerar a progressão da doença.
Além disso, a revisão bibliográfica destacou que a prática de exercícios pode aliviar o estresse psicológico e financeiro dos cuidadores, impactando positivamente o ambiente familiar. Como evidenciado por Groppo et al. (2012), a atividade física não só beneficia os pacientes, mas também melhora a qualidade de vida dos cuidadores. A adoção dessas práticas pode ser ainda mais eficaz se integrada a políticas públicas que priorizem o envelhecimento saudável, especialmente em sociedades onde o número de idosos é crescente. O estudo reforça a necessidade de incentivar os idosos a praticarem exercícios adequados às suas condições, horários e ambientes.
A pesquisa sublinha o papel do exercício físico como uma intervenção essencial para idosos com Alzheimer, abrindo caminho para a criação de programas de saúde que promovam a atividade física nessa população. Futuras investigações poderão explorar como os benefícios do exercício se manifestam em diferentes contextos culturais e econômicos, bem como identificar quais modalidades e intensidades são mais eficazes para maximizar esses resultados.
Fontes utilizadas:
DOMINGUES, M. C. P. Os impactos da atividade física sobre a doença de Alzheimer em idosos. 2022. Acesso em: 19 maio. 2024. Disponível em: https://repositorio.uninter.com/bitstream/handle/1/1087/DOMINGUES%2c%20Marcelo%20Cabral%20Pinha.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 07. ago. 2024.
GROPPO, Heloisa Schievano et al. Efeitos de um programa de atividade física sobre os sintomas depressivos e a qualidade de vida de idosos com demência de Alzheimer. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 26, p. 543-551, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbefe/a/PJXWyTt8zvrf8vHNYXJNNLS/?format=html&lang=pt
Acesso em: 20. ago. 2024.