A utilização da inteligência artificial na área da saúde é fundamental para o monitoramento e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, além do combate e controle de doenças infectocontagiosas, endemias, epidemias e pandemias. Essa tecnologia desempenha um papel importante na promoção de um envelhecimento mais saudável e com melhor qualidade de vida.

A pandemia de COVID-19, em 2020, obrigou a sociedade global a adaptar-se a um novo estilo de vida. Governos ao redor do mundo implementaram medidas de distanciamento e isolamento social para conter a disseminação do coronavírus, garantindo que os sistemas de saúde em diferentes cidades e países pudessem atender adequadamente os pacientes. Como resultado, milhões de pessoas foram isoladas em suas residências, impossibilitadas de trabalhar, frequentar universidades, deixar seus filhos na escola e desfrutar de atividades de lazer como restaurantes, shopping centers, cinemas, shows e teatros.

Esse novo cenário desafiou o mundo, mas também impulsionou drasticamente o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Todas as esferas da vida—incluindo educação, entretenimento, comércio, comunicação e assistência à saúde—tiveram que se adaptar ao formato remoto.

A transformação digital acelerada pela COVID-19 não apenas facilitou a continuidade dos serviços essenciais, mas também destacou a importância da inteligência artificial como uma ferramenta poderosa para aprimorar a saúde pública e individual. Essa revolução tecnológica não deve ser vista apenas como uma resposta à crise, mas como um passo fundamental rumo a um futuro mais resiliente e saudável.

Dentre os objetivos específicos deste projeto de inovação estão:

• Desenvolver e Difundir Conteúdo Digital: Criar, implementar e disseminar conteúdos digitais interativos sobre saúde bucal voltados para crianças, com o intuito de promover a autonomia no autocuidado.

• Avaliar o Impacto das Estratégias Digitais: Analisar a eficácia e a aceitação das estratégias digitais implementadas, garantindo que atendam às necessidades e expectativas do público-alvo.

• Adaptar Conteúdo para Diferentes Contextos: Ajustar e aperfeiçoar o conteúdo digital com base no feedback dos usuários e nas melhores práticas, assegurando sua relevância em diferentes ambientes e situações.

• 4. Mensurar Usabilidade e Efetividade: Avaliar a usabilidade e a efetividade das estratégias digitais, focando no nível de alfabetização em saúde bucal da população, para assegurar que o conteúdo realmente contribua para a melhoria da consciência e do conhecimento sobre saúde bucal.

Quer saber mais? Nosso grupo de pesquisa desenvolve ações inseridas na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

As ações de educação em saúde nos países da região do Oriente Médio e Norte da África são vitais para enfrentar os diversos desafios de saúde pública que esses países enfrentam. Com uma população em crescimento e a prevalência de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, a educação em saúde desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar da comunidade.

A educação em saúde capacita os indivíduos a adotarem hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividades físicas e práticas de higiene adequadas. Esses conhecimentos são essenciais para a prevenção de doenças, reduzindo a carga, tanto para os indivíduos quanto para os sistemas de saúde. A promoção da saúde mental também deve ser uma prioridade nas iniciativas de educação em saúde. Programas que abordam esse tema podem ajudar a desestigmatizar os problemas de saúde mental e promover o bem-estar psicológico.

Além disso, em uma região que frequentemente enfrenta surtos de doenças infecciosas, como COVID-19 e outras doenças endêmicas, as campanhas educativas tornam-se imprescindíveis. Elas ajudam a informar a população sobre as medidas de prevenção, controle e tratamento, o que é fundamental para salvar vidas e reduzir a propagação de doenças. 

Outro aspecto importante é o empoderamento social. A educação em saúde fornece informações necessárias para que indivíduos, especialmente mulheres e crianças, adotem um papel ativo em suas decisões de saúde. Isso não apenas melhora os cuidados com a saúde pessoal, mas também incentiva a busca por serviços de saúde adequados. Ao alinhar-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a educação em saúde contribui para um futuro mais saudável e sustentável na região MENA. Assim, investir em ações de educação em saúde é uma estratégia essencial para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento das comunidades locais.

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