Educação Infantil

IV Jornada Pedagógica


A programação da IV Jornada Pedagógica, que acontecerá nos dias 03 e 04/12/2020 está imperdível!

Segue abaixo para os links para aproveitar e acompanhar tudo!

03/12/2020 (quinta-feira)

09h às 12h: https://youtu.be/l-eFTeKRhGw

14h às 17h: https://www.youtube.com/watch?v=HIyAcL7K-bc&feature=youtu.be


04/12/2020 (sexta-feira)

09h às 12h: https://youtu.be/P1JBTr64fv0

14h às 17h: https://youtu.be/lafJepBSwDA


Agradecemos desde já pela parceria de todas as equipes e desejamos um ótimo dia.

Orientações sobre a utilização do Google Classroom pela Educação Infantil


Orientações Google Classroom_Ed Infantil.pdf

TRILHAS DE APRENDIZAGENS

DIRETORIA REGIONAL EDUCAÇÃO GUAIANASES

DIPED-2020

Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe. Ruben Alves


Queridas (os) Equipes Gestoras em especial as(os) Coordenadoras (es) Pedagógicos, O nosso desejo que estejam todos bem apesar de tudo que temos vivido e que é bastante atípico para todos nós. Estamos enviando esta carta para dizer que neste momento, assim como vocês, estamos, JUNTOS, nos apropriando desta NOVA ROTINA, lendo e acompanhando as publicações e orientações oficiais da Rede Municipal de Ensino, para auxiliá-los da melhor forma possível. Além disso, temos trabalhado na reorganização do calendário de formação mensal que acreditamos ser importante a continuidade (Encontros Formativos com os CPs), estudando e refletindo sobre as pautas e sobre as novas configurações destes encontros para que eles cumpram de fato sua função formativa e em breve compartilharemos com vocês nosso (re) planejamento. Acreditamos que neste momento precisamos buscar serenidade e leveza em relação a gestão do nosso trabalho junto com as equipes e as famílias . Planejar e refletir sobre a melhor forma de acolher toda a comunidade escolar. Enfatizamos a importância que TODOS se apropriem das orientações da Secretaria Municipal de Educação, e continuem recorrendo aos Supervisores Escolares de referência e as equipes da Divisão Pedagógica sempre que houver dúvidas. É muito importante ter claro ao fazer coletivamente o planejamento deste Plano de Continuidade (ver IN Nº15 de 08 de Abril de 2020), quais são as Concepções de Infância, de criança e de Educação Infantil posta no Currículo da Cidade Educação Infantil, no Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar que traz todo o contexto da comunidade em que a Unidade está inserida e nos permite planejar para uma criança/ bebê real dentro de seu contexto social refletido a partir do território que está inserido (Condições de moradia, opções de lazer nesse contexto, possíveis interações em sua moradia, condições sociais, diferentes infâncias).

Reflitam sobre a forma como a Unidade fará a divulgação de orientações às famílias, com o objetivo de manter os vínculos afetivos e auxiliá-las nessa mudança de rotina pensando em garantir maior envolvimento e o Desenvolvimento Integral de crianças e bebês.

As aulas na prática

Educação Infantil

Na Educação Infantil, o contato será maior com os familiares. Os cadernos impressos (Trilhas de Aprendizagens) trazem indicações para que seja construída uma rotina com os bebês e crianças pequenas. No entanto, será importante que as Unidades de Educação Infantil criem ambientes (usando uma plataforma ou rede social) ou utilizem os canais já existentes para o diálogo diário com os familiares e as crianças. Será bom para os pequenos poderem ver os professores indicando atividades diversificadas (novas brincadeiras ou jogos), contando uma história ou, simplesmente, dialogando com as crianças. (TRECHO DA CARTA AOS EDUCADORES)


Tenham claro de que não é foco na Educação Infantil compartilhar AULAS, até porque na Educação Infantil pensamos em contextos que provoquem aprendizagem, e sobretudo tenham o foco na inteireza humana. Esse e outros princípios não serão abandonados. É preciso continuar garantindo os direitos da infância pensando em sua Educação Integral: respeitando a integralidade e inteireza dos sujeitos, valorizando sentimentos, pensamentos, palavras, ações em suas relações e conexões das crianças/ bebes com o meio, pensando na articulação dos diferentes saberes, valorizando as diferentes experiências como conversar, brincar, cantar, desenhar, investigar, pesquisar... Devemos ter como estratégia, conversa e interação com as famílias, elas serão as mediadoras de nossas ações com as crianças e bebês.

Os vídeos que a escola irá compartilhar com as famílias, não devem ser vídeos com o objetivo de escolarizar ou institucionalizar as casas das famílias;

Não pretendemos que os familiares reproduzam experiências às crianças à luz do contexto educacional, isto é papel da ESCOLA. Mas que fiquem atentos, pois as crianças, nesse período de isolamento social, necessitarão de mais interações com as pessoas que convivem e da disponibilidade dos adultos para momentos de brincadeira. (trecho do material para as famílias TRILHAS 0 A 3 ANOS)

Neste momento pensem em formas de

• Estabelecer diálogo com as famílias, por meio de frases postadas por exemplo na página da Unidade, por como, “O que te fez feliz hoje?”, “ Conte uma coisa engraçada que seu filho falou hoje” “ O que sua família mais gosta de fazer junto?” etc... Abram espaço para este diálogo, da maneira como a Unidade Escolar achar mais interessante, este exemplo é apenas para ilustrar uma possibilidade de diálogo, entre tantas outras que existem.

• Resgatem algumas vivências e perguntem se a criança lembra deste dia, relembre fatos engraçados e interessantes, estabelecendo um resgate das memórias afetivas que aconteceram na Unidade,

• Estudem o material que as famílias receberão em casa, pensem na maneira que vocês podem contribuir para a ampliação do que já foi proposto no material, sem perder o foco do contexto que nos encontramos,

• A rotina das famílias também mudou, quando planejarem propostas de vivências, valorizar materiais naturais, evitar uso de alimentos que não serão consumidos posteriormente, pensar no nosso território, onde essas crianças e famílias vivem, o que é possível naquele espaço, propostas que aproximem as famílias, que valorizem o diálogo entre eles e que tragam um momento de pausa e acolhimento para as crianças/bebês e suas famílias é fundamental nesse momento.

• Deem dicas de brincadeiras que as crianças conhecem para que a família dentro de sua organização escolha e brinque com os bebês e crianças,

• Deem sugestão de histórias, compartilhem links de contação (não esqueçam de divulgar as fontes, os autores etc.). Contem histórias que costumavam contar para as crianças, apresentem novas histórias...

• Deem dicas de brincadeiras simples, sugiram o resgate de brincadeiras conhecidas pelas famílias, valorizem os momentos de cuidados (alimentação, banho, hora do sono), conversem com as famílias em como tornar esses momentos especiais e de forma simples, através de conversas com bebes e crianças, como escutar nossos bebes e crianças que também estão sentindo as mudanças, sentindo saudade, por vezes dificuldade de entender o que está acontecendo, a valorização de contato com a natureza, um banho de sol, olhar junto o pôr do sol, ouvir a chuva

Planejem juntos, pensando sempre no acolhimento, no encantamento.

Tenham compromisso em acolher a diversidade de todas as famílias, em propor ações que promovam interações e convivência entre as pessoas que estão diretamente ligadas as crianças/bebês neste momento.

Destacamos ainda que de acordo com a IN nº 15 de 08 de abril de 2020 o registro das ações são necessários, portanto, não deixem de fazê-los, os registros destas ações são os registros de trabalho de vocês e de suas equipes .

Neste momento de (re) invenção também precisamos olhar para os registros produzidos pelos professores e professoras, todo o trabalho realizado assim como fazíamos antes, precisa ser registrado, refletido e com devolutivas.

As unidades devem atender ao Plano de Continuidade enviado pelo Supervisor Escolar de referência, sem abandonar as narrativas, especialmente neste momento tão singular. O professor deve registrar as vivências propostas, documentando e refletindo sobre suas escolhas, sobre a maneira como afetou as famílias , tendo como base de observação as reações, os diálogos e devolutivas das famílias, pois a partir desta escuta o professor terá novos direcionamentos em relação ao seu planejamento.

Enviamos em anexo as orientações vindas de SME ressaltamos a necessidade de compreendê-las antes de conversar com as equipes e em caso de dúvidas em relação a esta nova configuração de trabalho (logística, horários, PEA, H.A etc..) procurem orientação da Supervisão Escolar.

Por aqui estamos a disposição de todos vocês, para apoio com foco no pedagógico seja por e-mail ou whatsApp.

Cuidem uns dos outros e tenhamos a esperança de que tudo ficará bem.

Recebam nosso abraço, Luiza e Paloma

Carta aos coordenadores pedagógicos II


“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”. Paulo Freire


Queridas e queridos Coordenadores Pedagógicos, bom dia!

Esperamos que estejam todos bem!

Iniciamos esta carta destacando a sabedoria de Paulo Freire na citação acima, e o quanto suas palavras iluminam qualquer época e qualquer momento. Mais do que nunca é preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar. E o quanto é desafiador!! E ao mesmo tempo, o quanto é preciso...

Sabemos e reconhecemos os esforços de todos para enfrentar esse momento de forma mais leve e com acertos, criando estratégias para garantir a qualidade em tudo que fazem. Nesse momento peculiar e de mudanças globalizadas, é preciso nos reinventar e ajudar nossos professores a se reinventarem também. Quantos desafios!

Continuamos sendo a Educação Infantil de antes da pandemia. Continuamos sendo o CEI e a EMEI que construímos em um percurso de formação e de Projeto Político Pedagógico. Nós, juntos com as crianças, bebês e famílias somos a escola. Para ilustrar o que estamos dizendo, Paulo Freire é novamente convidado para nossa conversa

Escola é o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente.

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.


Sendo assim, acreditamos que nesse momento é preciso enfatizar o nosso papel enquanto Coordenadores Pedagógicos, papel este de quem acompanha os registros docentes, problematiza escolhas, auxilia a olhar para os princípios da Educação Infantil apoiados nos documentos orientadores.

Já podemos adiantar que a intenção dessa carta é questionar, refletir, perguntar, pensar...

Se a escola, como diz Paulo Freire, não é só prédio, é gente que estuda, gente que trabalha, e se o Coordenador Pedagógico é responsável pela formação dos professores e acompanhamento dos seus fazeres pedagógicos, o que muda com a nova configuração que vivemos no momento?

É interessante pensar que nesse sentido, nada muda. O Coordenador Pedagógico continua sendo responsável pela formação e acompanhamento dos fazeres pedagógicos que junto com reflexões no coletivo, constroem a Identidade da Escola.

O momento é novo e cheio de oportunidade para aprendizagens.

A escola continua sendo a mesma! Ela não pode ser outra! Mantêm seus princípios, tendo os bebês e crianças como foco, refletindo sobre o Projeto Político Pedagógico da Unidade alicerçados nos documentos da Rede Municipal de Educação.

Pensando em todos os esforços de organizar formações, discutir com o grupo sobre concepções e conceitos de Infância, talvez esse momento seja a oportunidade de reafirmar qual o papel da Educação Infantil na vida das crianças e bebês. Por que ela é tão importante?

Resgatemos a importância da Educação Infantil no território! Para quem e para que somos educadores na Educação Infantil? Como se revelam as formações com os grupos de docentes neste momento? Por que ao utilizar as plataformas digitais como comunicação com as famílias acertamos mas também cometemos tantos equívocos de concepção? Alguns vídeos que ainda conversam diretamente com bebês e crianças e que não dialogam com o material impresso “Trilhas de aprendizagens” que as famílias receberão em breve, por exemplo. Temos visto propostas fragmentadas por idades e turmas específicas como se a vivência fosse restrita aquela faixa etária, algumas publicações antecipando conteúdos, com proposta escolarizantes para a Educação Infantil, alguns com propostas infantilizadas, professores fantasiados dançando em frente às câmeras, alguns nitidamente sem jeito e nada confortáveis com aquela exposição, resgatando Datas Comemorativas...

A preocupação maior, para além das propostas apresentadas pelos educadores e educadoras é que para ser publicado, é preciso do olhar da Equipe Gestora antes de ser compartilhado com as famílias, mais especificamente falaremos do Coordenador Pedagógico que é nosso foco de acompanhamento e formação.

Como esses planejamentos e publicações estão sendo problematizados com o grupo? Se são muitas publicações e muitos professores, porque não diminuir o número de publicação diária? Podemos discutir em pequenos grupos ideias de publicações para o dia, por exemplo, e juntos escolherem um tema, uma brincadeira, um assunto para a postagem, alinhado ao caderno trilhas de aprendizagem, ao Currículo da Cidade da Educação Infantil. É preciso compartilhar e se comunicar com as famílias diariamente, mas será que todos os professores precisam aparecer nas publicações todos os dias?

Sugerimos pensar em uma rotina de publicações que o Coordenador Pedagógico consiga acompanhar e problematizar quando necessário. Pensando sempre em priorizar a qualidade do que se compartilha e não a quantidade. Os registros de pesquisas dos professores, as leituras das Trilhas de Aprendizagens, os encontros virtuais ajudarão a justificar o trabalho realizado.

O retorno às Unidades acontecerá em algum momento, é fato! Então, vale muito a pena refletir, e podemos ousar afirmando que é hora de refletir, como nossas ações agora (nesse momento), podem ajudar ou dificultar a continuidade da Implementação do Currículo e todas as discussões e passos que a escola já efetivou nos momentos de formação e na construção de identidade da Unidade! Dizer quem somos e no que acreditamos! Pensar nas especificidades da Educação Infantil, que definitivamente não é a educação transmissiva, como já falamos na carta anterior. Ou será que o que temos visto nas publicações é a reprodução dos fazeres diários que ocorrem dentro de nossas Unidades? E se for, ainda assim é preciso que as intervenções sejam feitas!

Sugerimos, durante os encontros virtuais com os professores, resgatar o que é a Educação Infantil para cada educador, e como podemos dizer isso às famílias por meio das postagens. Cabe problematizar as escolhas feitas, baseando-se no Currículo da Educação Infantil, no Caderno Trilhas de Aprendizagens. As publicações serão complementos do Caderno Trilhas de Aprendizagens, com o foco de dar subsídios, repertórios às famílias para que esse momento seja o mais leve possível.

Se para nós, a importância da Educação Infantil está na interação dos bebês e crianças, na importância das brincadeiras, na importância do diálogo, do cuidar e educar indissociáveis, da valorização dos momentos simples, do estímulo de comportamento leitor, será que nossas publicações estão auxiliando as famílias ou estão somente cumprindo protocolos? Ao olhar uma publicação, um planejamento do professor, ao publicá-lo em plataformas digitais, somos coautores do produto. Aprovamos o que está sendo exposto. É importante que o grupo docente saiba que é um movimento de corresponsabilidade que também precisa acontecer fora do prédio da Instituição.

Enquanto assistíamos alguns vídeos publicados (SIM! É nosso papel continuar acompanhando os fazeres dos educadores e como o Coordenador Pedagógico problematiza tais ações), fizemos algumas perguntas que talvez seja um norte para uma reflexão com a equipe da Unidade também.

  • A escola faz suas publicações conversando com as famílias, compartilhando vídeos ou textos curtos que fale sobre as emoções que os bebês e crianças possam estar passando, afim de ajudar as famílias a lidar com esse momento novo pra elas também?

  • A escola conversa com os familiares sobre os momentos de refeição, de leitura, de brincadeira? O quanto é importante a criança auxiliar, experimentar, explorar os alimentos desde pequenas?

  • A escola pensa em maneiras intencionais de acalmar e acolher as famílias e consequentemente bebês e crianças?

  • A escola se preocupa em perguntar às família se viram o pôr do sol juntos pela janela (teve um dia em especifico que várias fotos sobre o por do Sol foram compartilhadas, a escola conversou com as famílias sobre esse momento? Será que todos viram? Será que todos registraram?), será que as famílias recordaram álbuns/fotos da família, conversaram sobre sentimentos, contaram causos?

  • A escola continua dialogando com as famílias para que incentivem os bebês e crianças e encoraje-os a superar pequenos desafios, deixando que as crianças e bebês ganhem mais autonomia na alimentação e na higiene?

  • A pergunta é, estamos orientando e planejando com nossos professores a partir de um Currículo da Cidade que entende a criança e bebê como ser capaz, de forma integral, respeitando, corpo, mente e emoção?

Quantas perguntas temos que nos fazer pra (re) encontrar nosso lugar no meio de tantas mudanças. Falamos tanto de reinvenção docente, mas ela só acontece com o acompanhamento e devolutiva do Coordenador Pedagógico. Pensar em rotinas, em organização de observações, em critérios, compartilhar com o grupo docente o que é inegociável, utilizando perguntas chave podem auxiliar nesse processo, e ajudar tanto o professor quanto aos CPs analisarem o que é proposto para as famílias.

De que forma a comunicação com as famílias auxilia no acolhimento dos nossos bebês e crianças?

Da forma que está sendo planejado, os conteúdos qualificam o tempo da família com a criança e bebê, pensando em vínculos, pensando na criança e bebê em sua integralidade (corpo, mente e emoção)?

Qual contribuição a publicação auxilia na afirmação da Educação Infantil que desejamos, queremos e que as crianças e bebês merecem?

Estamos valorizando o professor de Educação Infantil? Reafirma a importância da reinvenção docente?

As publicações estimulam as famílias a colocar os bebês e crianças em frente aos aparelhos tecnológicos (televisão/celular)?Vamos retomar o que o Currículo da Cidade traz em relação ao tema? E os pediatras o que dizem sobre isso? A Organziação Mundial de Saúde? Será que as famílias sabem dos prejuízos que a exposição às telas causa aos bebês e crianças?

Talvez, um exercício importante com os professores em alguns encontros virtuais é resgatar os próprios sentimentos nesse momento, e depois refletir sobre a realidade diversa de cada família para planejar e definir coletivamente de que maneira podemos iniciar um pensamento no que o outro está vivendo e de que forma podemos acolher as famílias para que elas acolham nossos bebês e crianças. Sempre sabendo de nossas limitações, que são muitas nesse momento, mas acolher e entender que o que todos nós precisamos é de solidariedade afetiva, de escuta, de conversa, isso todas e todos podemos fazer.

É nossa função enquanto formadores de DIPED acompanhar as publicações que estão sendo feitas, e problematizá-las junto ao(s) Coordenador(es) Pedagógico(s),já que é nosso foco ajudá-los e formá-los para que possam identificar as dificuldades de sua equipe e fazer intervenções efetivas para qualificar as propostas e registros de formação. Também criamos nossas estratégias, e pelo número elevado de Unidades diretas e parceiras, vamos fazer nossas devolutivas dessa forma, pensando no panorama geral, para que todos leiam e reflitam se em suas Unidades os documentos da RME e respectivamente se os direitos das crianças, bebês e suas famílias estão sendo respeitados e acolhidos.

Durante esse acompanhamento, percebemos que existe uma dificuldade em intervir nos movimentos que professores estão fazendo em meio as publicações e é neste momento a atuação de acompanhamento do CP é mais do que necessária, é urgente. Como vocês têm acompanhado este trabalho remoto, quais são os protocolos para escolha e publicação das propostas?

Em nosso padlet, estamos postando algumas sugestões de discussões ou até de postagens para pensarem juntos com as professoras e professores, temos incluído ainda, boas práticas postadas por Unidades que nos autorizam, para que sirvam de inspirações, todos estes esforços para apoiá-los e ajudá-los, como sempre tentamos fazer.

padlet.com/diped2020dreg1/dzge4166zi9f

Tudo isso vai passar e nossas ações não serão apagadas. Elas ajudarão a construir a Identidade da escola. Esse momento também faz parte do nosso caminho cheio de esforço para reafirmar a importância da Educação Infantil na vida das crianças e bebês

Como finalização de nossa carta, nos colocamos a disposição para o que for preciso e estiver ao nosso alcance. Compartilhamos também este vídeo pelo link www.youtube.com/watch?v=g1KEltvsD5s para apreciação de todos e todas e compartilhamento com seus educadores nesse momento que mais do que nunca precisamos uns dos outros!

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar

É preciso paz pra poder sorrir

É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia

Todo mundo chora

Um dia a gente chega

E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si

Carrega o dom de ser capaz

E ser feliz (Almir Sater)

Tenham um lindo dia!

Luiza e Paloma