Fundado em 2013, o Coletivo de Educação Popular Flor de Maio, localizado em Hortolândia/SP, luta pela democratização do acesso à educação pública, comunitária, gratuita e de qualidade. Temos como horizonte a construção da escola e da universidade popular, fundamentadas em um ensino emancipador que respeite as diversidades étnicas, sexuais, de gênero, religiosas e de pensamento e que leve a um levante da classe trabalhadora para a realização do Poder Popular de fato.
Atualmente as principais frentes político-pedagógicas de nosso coletivo são:
Memórias das ditaduras: projeto de resgate de depoimentos e testemunhos de militantes que combateram movimentos ditatoriais na América do Sul, especialmente a do Brasil, na segunda metade do século XX;
Conjuntamente com essas frentes temos - além de nossa própria autogestão - processos formativos internos, atividades pontuais e atividades com outros grupos, incluindo a participação na atual diretoria da SAMEST - Associação de Amigos dos Bairros Parque Santo André, Jardim Santa Amélia e Jardim Everest.
Nossa Memória
A memória é um dos mais fortes pilares de qualquer luta: precisamos conhecer nossa história, para que nas experiências vividas no passado possamos tirar a força, os sonhos e caminhos para as lutas do presente. É a partir da memória que podemos reivindicar verdade, justiça e dignidade. Como em cada momento carregamos a responsabilidade da presença dos antepassados nos nossos passos, enquanto coletivo precisamos não só buscar resgatar, sistematizar e compartilhar essas experiências vindas das lutas passadas, mas também na nossa própria luta.
Assim, também mantemos nesse site parte de nossas memórias nessa história de quase uma década, construídas com militantes - educadores e educandes - que estiveram e estão por aqui. Esperamos estar sempre alimentando essa página com essas experiências.
Um brevíssimo relato da nossa história
O Coletivo de Educação Popular Flor de Maio foi fundado em Hortolândia em 2013, iniciando suas atividades educativas no ano seguinte. Até 2015, nossas atividades enquanto cursinho popular - mas também realizando outras, como aulas de idiomas - foram realizadas no antigo Centro de Arte de Cultura que ficava no Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, no Jardim Nossa Senhora de Fátima.
No decorrer do ano de 2015 atuamos ao mesmo tempo na Vila União, em Campinas - no espaço do antigo centro comunitário e, depois, gráfica popular, Maloca - com um projeto de Educação de Jovens e Adultos e com as rodas de conversa temáticas Café com Carolina, em nome em homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus. Com o crescimento das atividades nesse espaço e também devido à distância de Hortolândia - não só em quilometragem, mas principalmente no que diz respeito ao sucateado transporte privatizado da região - a parte do coletivo que inicialmente atuava lá ajudou a dar origem à Maloca Arte e Cultura, atuando independente do Flor desde então.
Em 2016, nossas atividades do cursinho popular mudaram do CAC para a associação de bairro Samest (Sociedade Amigos Dos Bairros, Parque Santo Andre, Jardim Santa Amelia e Jardim Everest), na Rua Pico da Bandeira, no Jardim Everest, nosso atual endereço. Desde lá, mudamos nosso nome inicial de “Cursinho Popular” para “Coletivo de Educação Popular” por conta da busca de avançar e diversificar a luta pela construção de um ensino emancipador voltado à construção de um Poder Popular que respeite as diversidades humanas, sejam étnicas, sexuais, de gênero, religiosas e de pensamento.
Atenciosamente,
Comissão da Memória.
LEIA NOSSA CARTA DE DESPEDIDA DA SAMEST, espaço em que construímos e compartilhamos memórias e lutas.
Agora, a luta continua em busca da conquista de espaço seguro e acolhedor para hastearmos a bandeira da Educação Popular.