Região Sul

Espécies de PANC na região

Carqueja

Encontrada mais especificamente no Rio Grande do Sul.

Nome científico: Bacharis articulata

Função indicadora: Indica solo pobre com compactação superficial. Essa PANC tem preferência por solos com águas estagnadas em estações chuvosas.

Propriedades medicinais: anti-séptica, digestiva, diurética, antianêmica, antidiabética, antidiarréica, estimulante da fertilidade feminina, hepática, anticolesterolêmica , dentre outros.

Receitas:

Chá de Carqueja:

https://www.mundoboaforma.com.br/como-fazer-cha-de-carqueja-receita-beneficios-e-dicas/

Arroz de Carqueja:

https://www.vaqueiro.pt/recipes/arroz-de-carqueja-199630

Tanchage

Encontrada no norte e no sul do Brasil.

Nome científico: Plantago major

Função indicadora: Indica solos com pouca aeração, compactados e adensados.

Propriedades medicinais: A planta tem propriedade laxativa, oftálmica , antibacteriana, cicatrizante, anti-inflamatória, anti-hemorrágica, desintoxicante, expectorante, analgésica, digestiva e diurética, dentre outras.

Receitas:

Risoto de tansagem com cenoura:

https://outracozinha.com.br/2018/06/29/risoto-de-tansagem-com-cenoura/

Plantago (tanchagem) crocante:

https://mariamestrecuca.wordpress.com/2018/11/17/plantago-tanchagem-crocante/

Chips de folha de tansagem:

https://paladar.estadao.com.br/noticias/receita,chips-de-folha-de-tansagem,7000254230

Azedinha

Encontrada na região sul do Brasil e em Minas Gerais.

Nome científico: Hibiscus sabdariffa.

Função indicadora: Demonstra a presença de baixo pH, terra argilosa e deficiência de cálcio.

Propriedades medicinais: Rica em vitamina C e em minerais como potássio e magnésio. Atua como antiescorbútica (previne o escorbuto - doença devida à falta de vitamina C, tendo hemorragias e alteração nas gengivas); diurética (aumenta o fluxo urinário); trata bronquite; gengivite; inflamação da boca; e aumenta o apetite.

Receitas:

Batata rústica assada com creme de azedinha :

https://outracozinha.com.br/2018/11/23/batata-rustica-assada-com-creme-de-azedinha/

Salada de azedinha:

https://gshow.globo.com/receitas-gshow/receitas/salada-de-azedinha-da-bela-gil-gnt.ghtml

Caraguatá

Encontrada no sul no Brasil, mais especificamente no Rio Grande do Sul.

Nome científico: Erygium ciliatum

Função indicadora: Habitando campos secos e arenosos, é encontrada em solos onde a queimada é praticada e o húmus é ácido. Essa PANC desaparece com a rotação de culturas e calagem.

Propriedades medicinais: Suas folhas podem ser aproveitadas para chás no tratamento de aftas e feridas bucais. Seus frutos são ácidos, diuréticos e vermífugos e sua polpa pode ser usada como xarope para tratar bronquite, asmas e pedras nos rins.

Receita:

Xarope de Caraguatá:

https://br.pinterest.com/pin/291889619574562172/?nic_v2=1a4j3yvXQ

Feijoa (Acca sellowiana)

Encontrada da região sudeste até o sul do país.

É rica em minerais : cálcio, iodo, ferro e manganês.

Possui vitaminas do complexo B e C.

A fruta ajuda na perda de peso e retarda o envelhecimento.

Se acomoda no clima frio das terras altas no sul de Minas Gerais e Região Sul do país.

Suco de feijoa: https://www.anamariabrogui.com.br/receita/suco-de-feijoa-116748

Caruru

Nome científico: Amaranthus spp.

Função indicadora: É encontrada em regiões subtropicais e temperadas. No Brasil aparece no Sul, Sudeste e Nordeste.

Propriedades medicinais: Possui um papel importante no controle da pressão arterial, serve como anti-inflamatório e antioxidante, podendo ajudar na prevenção de casos de Alzheimer e Parkinson.

Receita: Apresenta um sabor semelhante ao espinafre, pode ser usada no acompanhamento de carnes ou preparada com o feijão.

Reflorestamento

Na região sul do país, é difícil determinar um número exato da área devastada pelo desmatamento.

Sabe-se que no Rio Grande do Sul houve desmatamento de cerca de 1.420.000 metros quadrados de acordo com estimativas de 2013, e também um aumento de cerca de 43% de desmatamento na Mata Atlântica do estado.

Já em Santa Catarina houve uma melhora de 22% em relação aos números anteriores, com aproximadamente 701 hectares desmatados em 2018.

O Paraná, porém, se tornou o terceiro estado que mais desmata do Brasil, onde 14.502 de hectares foram desmatados desde de outubro de 2018. Felizmente, existem projetos que visam usar espécies de plantas nativas para reflorestar áreas desmatadas, fazendo assim um avanço duplo, pois, além de preservar área florestal, também preza pela flora nacional.

Bioinvasão

Dinoflagelado (Dinoflagellata)

Predominância na zona costeira do Sul do Brasil.

Características: foram introduzidas especialmente durante o trânsito de navios, são algas microscópicas que estão presentes na costa brasileira. Geralmente imperceptíveis, essas algas produtoras de toxinas costumam ser notadas apenas no chamado período de floração, quando se formam as marés vermelhas, com explosivo aumento de suas populações. Navios utilizam a água do mar em seus porões para terem mais estabilidade que é despejada quando as embarcações chegam aos portos. Essas algas são consumidas pelas ostras, e suas toxinas podem contaminá-las. Por isso, existem épocas em que o consumo de ostra é proibido.

Lírio-do-Brejo (Hedychium coronarium)

Mais comum na Mata Atlântica.

Características: foi introduzido no Brasil como uma planta ornamental e rapidamente se espalhou pelo país inteiro, especialmente no Sul e Sudeste, causando invasão nos canais e riachos e o entupimento das tubulações de hidrelétricas.

Pinheiro (Pinophyta)

Presente na Mata de Araucárias e na Mata Atlântica.

Plantas que conservam sua folhagem e cor durante o ano todo, os pinheiros crescem bem em condições de alta luminosidade e são explorados por seres humanos e outros seres vivos.

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