Desafiados pela professora de Ciências Naturais, os alunos da turma 7.º 4.ª recolheram todos os materiais necessários e construíram um sistema de Aquaponia, no âmbito do trabalho interdisciplinar em DAC cujo tema para as turmas de 7.º ano era “H2O: a fórmula da vida”.
Este sistema é muito amigo do ambiente por vários motivos, tais como a reutilização da água sem a ocorrência do desperdício da mesma. Em primeiro lugar, os alunos montaram um aquário com peixes. Depois, por cima deste aquário, colocaram uma estrutura com cultura de alfaces. A água rica em nutrientes da criação de peixes fornece um fertilizante natural para as plantas e estas ajudam a purificar a água para os peixes.
O sistema estava montado e os alunos começaram a ver as suas alfaces a crescer. Contudo, a pandemia Covid-19 obrigou à interrupção do projeto. No entanto, a turma não desistiu de o divulgar e de chamar a atenção de todos para as vantagens da Aquaponia. Motivados pela professora de Português, criaram um sítio onde divulgam o seu projeto e a Aquaponia, chamaram-lhe “À tona d’água”.
Impressões de uma Professora em Ensino Remoto de Emergência
Desde o passado mês de março, todos nós protagonizamos uma verdadeira mudança no processo de aprender e de ensinar pois, num dia estávamos na Escola, com alguma normalidade, a aprender e a ensinar do modo como habitualmente o fazíamos, e no dia seguinte estávamos em casa, a tentar aprender e ensinar de um modo novo, não tendo havido tempo para qualquer preparação ou formação.
Em alguns meios de comunicação social surgem vozes, quase sempre de professores com experiência em ensino à distância, a dizer que esta situação é de Ensino Remoto de Emergência e não de Ensino à Distância, uma vez que este é uma alternativa formativa para o 2º e o 3º ciclos do Ensino Básico e já existe há bastante tempo, perfeitamente organizado.
O que nos sucedeu foi que de um momento para o outro tivemos de ensinar e de aprender com os meios que tínhamos à nossa disposição e como pudemos.
Olhando agora um pouco para trás, o que parece ter sucedido foi uma reação às perguntas: “E agora?”, “Como é que vamos continuar a trabalhar?”, “Como é que vamos “dar/ter” aulas?”. Identifico a reação a estas questões como o primeiro momento deste Ensino Remoto verdadeiramente emergente.
Foram tempos de procura das melhores soluções, das plataformas digitais que poderiam ser mais familiares e descomplicadas para nós e para os alunos. De seguida começou a batalha da comunicação, era necessário estabelecer uma comunicação mais fluida, e iniciou-se o recurso aos chats, fóruns, videoconferências e afins. O trabalho começou a desenrolar-se com a certeza de que as metodologias a serem usadas teriam de ser distintas e cada vez com maior certeza de que as “regras” desta modalidade de ensino eram bem distintas das do ensino dito presencial. Era necessário obter formação nesta área, e as editoras começaram a fornecê-la, surgiram os webinários.
Começámos a dar nomes ao que já vinhamos a fazer, e a perceber o que era isto de ensino não presencial. Tomámos conhecimento de novas, ou não tão novas ferramentas, que permitiam que os alunos pudessem aprender melhor.
Estávamos na segunda fase desta Escola. Era então necessário aprender e aplicar quase simultaneamente, surgiram os kahoots, os quizizz, os formulários, os sites, os e-portfolios e….cada vez mais a necessidade de ainda aprender mais na tentativa de chegar a cada aluno, mas o tempo não chegava para tudo. Imperava dar feedback, pois a literatura e os webinários sobre o ensino remoto eram unânimes ao afirmar que os alunos precisavam do nosso feedback, e nós também sentíamos isso através das mensagens recebidas.
Surgiu a necessidade de que os alunos fizessem algo “prático” e então apareceram as rubricas: #laboratorioemcasa, desafio# e #atividade, das quais se apresentam, de seguida, alguns flashe's.
Foram elaborados dois sítios na internet com o fim, exclusivamente, de mostrar os trabalhos dos alunos, como se de uma exposição se tratasse. Aqui ficam os links para o caso de quererem visitá-los:
Muito mais fica por contar. Avanços e recuos, sucessos e insucessos, coisas que correram bem, outras mal e ainda outras que poderiam ter corrido melhor, enfim, como tudo na vida.
Mas, fica sobretudo a certeza de que se pode ensinar e aprender também nestas circunstâncias, como em todas as circunstâncias da vida.
Fátima Magalhães
Desafio#1: a proposta era a da elaboração de uma ampulheta que permitisse medir o tempo que a OMS sugeria para lavar as mãos.
A rubrica #laboratorioemcasa consistia em “fazer experiências” com o material do dia a dia, foi proposta a realização de uma cromatografia, de uma cristalização, e de um safari das transformações físicas e das transformações químicas. Os trabalhos podiam ser apresentados em fotografia ou em vídeo.
#laboratorioemcasa1: cromatografia
#laboratorioemcasa2: cristalização
A turma H, do 6º ano, na disciplina de Ciências Naturais, debruçou-se sobre o sistema cardiorrespiratório em tempo de pandemia, abordando os cuidados pessoais para com a sua saúde pessoal e refletindo com a família atos protetores, tanto dentro como fora de casa. Durante uma aula, em videoconferência, surgiu a ideia de apresentar por meio da expressão escrita e visual mensagens de otimismo, com recurso a imagens em estudo dos sistemas respiratório e circulatório.
A liberdade de expressão e a vontade de concretização foram muitas, mas os materiais e o tempo disponível nem sempre foram a favor dos alunos. Apesar de tudo, eles foram esforçados e aplicados, partilhando todas as suas mensagens com recurso às figuras em estudo ou visualizadas pelas janelas e televisores durante o seu confinamento e o #EstudoEmCasa. Sempre... com saudade em nossos corações.
Turma H, 6º Ano, Ciências Naturais
Disciplina - Matemática
Atividades sobre:
- “Frações”
- Geometria - construção e exploração de um jogo de “Tangram”
O projeto MEDEA é uma iniciativa da SPF – Sociedade Portuguesa de Física e REN – Redes Energéticas Nacionais, destinada a promover o conhecimento da Física junto dos jovens portugueses e da sociedade em geral.
O projeto MEDEA visa medir os campos elétricos e magnéticos de muito baixa frequência (0 a 300 Hz) que são produzidos por qualquer equipamento ou circuito elétrico.
No âmbito da disciplina de Física, um grupo de alunos do 12.º 4, os The Magnetos, foi encorajado a participar no projeto devendo para isso efetuar medições destes campos na escola, no seu ambiente doméstico ou na vizinhança de linhas de transporte de energia elétrica.
O registo das medições realizadas na Subestação de Carriche e o tratamento dos dados adquiridos são a componente de destaque do seu projeto que pode ser consultado na página web -
https://themagnetosrainha.wixsite.com/medea11.