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Exposição D. Maria II 

De princesa brasileira a rainha de Portugal | Visita virtual

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D. Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, filha de D. Pedro IV de Portugal / Pedro I, Imperador do Brasil, nasceu a 4 de abril de 1819, no Rio de Janeiro, e faleceu a 15 de novembro de 1853, em Lisboa. Foi Rainha de Portugal entre 1826 e 1828 e entre 1834 e 1853.

Em 1826, quando tinha apenas sete anos, seu pai abdicou do trono português em seu favor. No entanto, o seu tio, o infante Miguel, proclamou-se rei em seu próprio nome, desencadeando a Guerra Civil Portuguesa. D. Maria II foi exilada para a ilha Terceira, nos Açores, onde seu pai e seus aliados liberais lutavam contra o governo de Miguel.

Em 1833, D. Maria II conseguiu finalmente retomar o trono português, derrotando o tio usurpador com a ajuda de seus aliados liberais, incluindo seu pai, que abdicou em seu favor novamente. Ela foi coroada rainha de Portugal em 26 de maio de 1834, aos 15 anos.

Como rainha, D. Maria II enfrentou muitos desafios, incluindo a luta para modernizar o país e promover a educação e a igualdade social. Ela também lutou contra a influência dos nobres conservadores e da igreja católica, que se opunham às suas reformas.

Em 1836, D. Maria II casou-se com o príncipe alemão D. Fernando II, que se tornou rei consorte de Portugal. O casamento foi marcado por um amor verdadeiro e duradouro, que ajudou a estabilizar a monarquia portuguesa.

D. Maria II foi uma defensora da igualdade de direitos e da justiça social, tendo estabelecido um sistema de ensino primário obrigatório em todo o país e um sistema de saúde pública. Ela também promoveu a cultura e as artes, tendo fundado o Teatro Nacional de São Carlos e a Academia Real de Belas-Artes.

Em 1853, D. Maria II adoeceu gravemente e morreu em 15 de novembro do mesmo ano, com apenas 34 anos. Sua morte foi um choque para o país e deixou um grande vazio na vida pública portuguesa. No entanto, o seu legado permanece até hoje, como uma rainha progressista e visionária, que lutou pelos direitos do povo português e ajudou a modernizar o país.