Ação Griô-RS

Ponto de Cultura Chibarro Mix Cultural

Mestre Neives Meirelas Baptita

Griô Sirley Amaro

Griô Aprendiz Paulo Sergio Medeiros Barbosa

O termo francês griot (pronuncia-se griô) refere-se ao que se conhece no oeste africano por Djélis ( no plural Djélilu e com outras escritas como Jali, tedo no plural Jalolu).Na região também se fala o termo griot.Inicialmente tinha-se o termo guiriot, provavelmente vindo do que os franceses ouviram na região da Senegâmbia.No fim do século XVIII o termo foi sendo modificado até chegar a griot.

Griots (griôs) é um termo na vasta lingua maninka que designa um artista musical e verbal bastante específico.Eles são altamente treinados a um nivel profissional e isso é cuidadosamente passado de geração para geração dentro de um número bastante limitado de famílias. Djélia, a arte dos Djéli, é o campo da música mais intimamente conectado aos que comandam e organizam a elite Mandenka ( aqueles que vem do Mande ) e isso é apreciado por todos. Eles tem o direito exclusivo de tocarem a Kora,o Bala ( Balafon) e o Koni ( e em algumas regiões os Dununs e a Tama) e a cantar sobre certos aspectos da vida social e política do Mande.Os Djélis desenvolveram um universo musical tão peculiar que é visível a todos, mas na prática acessível a muito poucos. Apesar de que se espera que alguns também animem a dança, o trabalho profundo de um Djéli é o de ser ouvido e o de inspirar os ouvintes. Eles podem estar em música de câmara, tocada nas propriedades de um patrão ou música de concerto, tocada em grandes salas, teatros/auditórios de grandes cidades.Acima de tudo, os Djéli são clássicos! Eles também são, além de músicos, cantores, oradores públicos, historiadores orais, fazem rezas, previnem as pessoas, profetizam fatos, contam anedotas, crônicas e conectam a história mais antiga do passado ao presente.O repertório de conhecimento e poder verbal de um Djéli é inconcebivelmente vasto, impressionando fortemente os mais profundos conhecedores ocidentais do que possa ser uma memória histórica, mesmo se comparássemos seus conhecimentos ao que se pode perpetuar em livros – o que causa dúvida em muitos ocidentais que só convivendo com isso compreenderiam - ( não poderíamos usar aqui o termo memória literária, pois a memória dos Djéli e o ensinamento deles é todo oral ).

Muitos, a maioria, receberam educação islâmica e temperam e deixam suas performances mais atraentes ao citarem passagens do Alcorão, porém, o que é demais de importante frisar, eles assimilam, mantém, trabalham e repassam, transmitem essencialmente muito mais fatos e coisas ligadas a política e sociedade do que a religião.Podemos dizer também que eles são artesões dos sons e modeladores das palavras ( palavras e música) tal qual os nums são os artesões dos metais, das madeiras e outros materiais da natureza.Com tal força, conhecimento e poder os Djéli montam e transformam os eventos e ações com suas palavras e sua música.Eles se diferem e muito dos outros músicos do Mande e dos oradores ‘comuns’ dessa região: primeiro por guardarem muito bem a prática da endogamia (restrições quanto ao casamento de algum deles com alguém de fora do seu próprio grupo) e claro por eles já nascerem com isso dentro da profissão; segundo, a origem deles é facílima de ser traçada em linha reta em relação aos seus parentes mais loginquos e por último o exclusivo direito de tocar a Kora, o Koni e o Balafon.

Eles se especializam em 3 campos basicamente: discurso (Kuma), que é o veículo para as narrativas históricas, as genealogias e os provérbios; canto (donkili), que se refere as melodias e letras, as quais são típicas de seus repertórios; e por fim a arte de tocar um instrumento (Foli ou Kosiri, dependendo da região). Muitos Djélis acabam sendo bastante competentes em duas ou até essas três áreas, mas geralmente eles acabam se tornando experts em apenas uma. As mulheres Djéli ( Djélimusso ou Djélimussolu) a princípio cantam, mas muitas também são conhecidas pelos seus poderes de discursarem.

Origens e Status Social

Desde a fundação do Império Mandingue os Djélis estão conectados aos líderes da sociedade. Eles transformam o conhecimento da história política e das genealogias em canções ( Donkili dali ou Donkili laali) ou em falas (Kuma), geralmente acompanhados por música. Como eles sempre atraíram fortemente a atenção de visitantes pela fama que tem entre o povo e por suas habilidades adquiridas em anos de treino, existem diversas anotações e descrições deles nas fontes árabes de pesquisa, sendo as mais antigas datando do século XIV.Nas fontes dos portugueses tais anotações começam um século depois e nas dos franceses e ingleses no século XVII.

Hoje os Djélis ainda são fortemente presentes e ativos na vida musical e social do Mali, da Guiné, Senegal, Gâmbia e países vizinhos. Alguns deles abraçaram também a guitarra como instrumento e extenderam a tradição para os campos da música africana popular, recebendo fama e reconhecimento internacionais.

Os Djéli estão presentes também nas vidas de povos não mandingue, como entre os Wolof, os Fulbe, Soninkê, pois tais países tiveram contato muito próximo com os Impérios Gana e Mali, de onde vem o povo do Mande.Os Djéli contam sobre suas origens apontando para um ponto em comum que seria um companheiro de Mohamed, o profeta, chamado Surakata. Isso é muito bem documentado e mantido entre Djélis da Guiné e do Mali e num nível menos intenso entre os Wolof, os griôs Wolof do Senegal. Há também documentações entre os Diawara (Soninkê) do Mali.Alguns apontam também como sendo o verdadeiro ponto de origem dos Djéli o pai do lider guerreiro e revolucionário Soundjata Keita,que revolucionou toda história do Mande,o também Djéli Gnankoman Duwa ( ou Jakuma Doka). Isso distingue bastante a tradição global islâmica de orações cantadas da tradição do Mande local mesmo.

Para se começar a compreender um pouco melhor realmente essas diferenças e semelhanças recomendo a leitura aqui no site do capítulo que trata da Religião dessa região, onde é explicado o sincretismo religioso que ocorreu fortemente em épocas passadas e decisivas ligadas a grandes guerras e outros eventos e todas evoluções a partir disso entre o Islamismo e crenças e práticas locais, o que determinou a partir de uma certa época toda uma ‘nova’ maneira de ser, um novo ser do Mande que foi surgindo.

O épico de Soundjata Keita (também contado aqui em seção destinada exclusivamente a esse importantíssimo lider do Mande) remontam sempre a época do profeta Mohamed com as nomeações dos antepassados de Soundjata.Porém o primeiro Djéli do Mande a ser nomeado (em oposição ao seu antecessor Islâmico) foi Gnankoman Duwa. Seu filho, Bala Faseke Kouyatê (leia também na página Instrumentos – Balafon – ‘ A Fábula da Origem do Balafon ‘)era o griô de Soundjata e crê-se fortemente como sendo ele o fundador da família Kouyatê. A família Kouyatê é tida como a única realmente pura em relação a seu nome, tal conhecimento ou crença é amplamente difundido.

Um trecho de uma oração atesta isso: ‘ Jeli Ma Kouyate Bo’ (nenhum Djéli se compara aos Kouyatê). Outro fato que atesta isso é que um Djéli Kouyatê pode solicitar presentes de quaisquer outros Djélis.

Conhecimento: transmissão e relações Introdução A maneira de ser, pensar e ensinar dos Griôs é única, totalmente peculiar e eles tem no andar calmo o ritmo que é a essência da África do Oeste, na fala calma a certeza de que o tempo é bem mais elástico e que a ânsia pela evolução e conclusão das coisas atropela a evolução mais gradual e consistente.

Os Griôs possuem vastíssimo repertório de expressões e provérbios que iremos colocar aqui, relacionados a praticamente todas situações da vida e que ajudam muitos a começarem a compreender o sentido e importância dessa figura na sociedade do oeste da África, em especial na sociedade mandingue.Além é claro dele ajudar a todo um povo a enxergar de maneira mais profunda, abrangente e com sentido tudo o que cerca as vidas daqueles que muitas vezes ou tem bloqueios para enxergarem tais situações dessas formas ou estão demais de ocupados para prestarem atenção no que muitas vezes está bem a frente deles.

Muitos deles mantém seus conhecimentos mais profundos e explicações bem guardados, fechados e não conversam sobre isso com qualquer pessoa, mesmo sendo uma pessoa aparentemente séria e bem intencionada.Muitos deles fazem isso naturalmente e guardam esses segredos dos visitantes de fora e dos africanos que vão a escolas onde a língua usada é européia e onde o aprendizado segue tal escola também.

Ocorrem situações nas quais um pesquisador estrangeiro chega a ter acesso a informações que alguns africanos ‘comuns’ até não possuem; em parte pelo fato de alguns Griôs considerarem que não podem entregar informações de graça e acabam portanto valorizando o dinheiro que os pesquisadores trazem.Porém aqueles que não caem nas graças deles ou que não demonstram real respeito pelas tradições e por todo aquele vasto conhecimento acabam não conhecendo nada e não recebendo informação nenhuma.

Claro que essa relação não é assim tão simples quanto pode parecer ser...os Griôs por vezes consultam suas famílias, pois entregar algo que não deveria ser entregue pode colocá-los em péssima situação.Muitos griõs tem a capacidade de relacionar bem os lados distintos: conhecimento e dinheiro.E muitos são habilidos para guiarem os pesquisadores para aprenderem os costumes locais. Problemas occorrem apenas quando há uma quebra de confiança entre um dos lados. Filosofias e expressões

Outras pessoas usam a escrita para gravar o passado.Mas essa invenção matou a faculdade da memória. Eles não mais sentem o passado, porque escrever trava a quentura da voz humana. ‘’ Não é apenas uma questão de que os griôs consideram grande parte do conhecimento ocidental como tendo vulgarizado o próprio conhecimento.Existe uma diferença fundamental entre a palavra escrita e a dita que nem sempre é apreciada e aceita nas sociedades ocidentais.Por toda a África existe uma predileção enorme e natural pela voz humana em relação a escrita.Durante uma discussão com um linguista e historiador estrangeiro um Griô respondeu o seguinte: Historiador: Se você nos ajudar, se você nos ajudar, nós iremos escrever suas palavras e elas viverão para sempre. Griô: Você e suas palavras secas.O que são elas pra mim? O significado das minhas palavras está na mistura da respiração que as carrega. Um griô ao sair de casa para alguma de suas andanças invariavelmente responderá da seguinte forma: Aonde você vai?’ Eu devo voltar’ Quando?’ Breve’ Ao discutir com um professor de História moderno de uma grande e urbanizada cidade da Guiné, que se guia e foi totalmente influenciado pelos moldes da colonização européia sobre a origem do homem africano,o professor, ao dizer para o Griô que se alguém na escola dele escreve que a origem do homem, que um dos ancestrais heróicos do Povo Mandingue é Maghan Kon Fatta Konate, iria ser reprovado. A resposta do Griô: Meu filho, conhecimento é pesado se é sem sentido. Conhecimento é indescritivelmente complexo.Ele pode estar na respiração dos ancestrais.No milho...na areia.Passa do espírito ao Homem...e do Homem ao espírito. Me diga uma coisa: qual é o seu nome? ‘ O meu nome?’ Sim’ Fofana. Drissa Fofana.’ Belo nome. Você sabe o que significa? ‘ Não, eu não sei. ‘ Hmm...é uma pena.Você não sabe. O que você pode ensinar para as crianças sem saber nem mesmo a sua origem?’ Outros provérbios griô: Nas histórias o caçador sempre abate o leão,porque ele é quem conta as histórias.’ Fonte: Losgriots.com

AÇÃO GRIO PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL---------------------------------------

8\09/2007 Entramos na sala cantando e dançando.Cantamos a cantiga do Catar Café.Eles foram surpreendidos e nos deram muita atenção.Em seguida fôramos um circulo nos apresentamos, nome, os mestres falaram sobre a sua infância.

Grio Sirley contou a historias dos recados e bilhetes que levava de um lado para o outro trazendo as respostas, pois na dec. De 40 nem todas as pessoas tinham telefone. Sirley contou as historias de sua mãe de quando veio do quilombo de Canguçu para trabalhar em Pelotas ainda menina, como babá da família Biaggio isso aconteceu em 1926.Sirley contou que sua mãe casou-se com João que era o cozinheiro da casa de D. Dulce Biaggio. Dessa união nascia Sirley, teve como padrinhos Francisco Biaggio e D. Dulce contaram que seus padrinhos deles teve bons ensinamentos, com 9 anos já sabias os nomes das ruas centrais da cidade para levar bilhetes e recados também levava catas no correio. Da atividade descobrimos que dos 26 alunos nenhum sabia os nome s das ruas da cidade. As ruas do bairro dunas local onde as crianças moram as ruas são representadas por números. Ficamos de realizar uma oficina com o mapa dos nomes das ruas da cidade.

Mestre Batista falou dos instrumentos de percussão e convidou aqueles interessados em participar do grupo que estamos formando na escola ‘’Os Tambores de Pelotas ‘’ Combinamos que todos no próximo encontro todos trouxessem de casa potinhos, tubos e algumas sementes para confeccionarmos instrumentos de percussão para fazermos o samba de roda Nucleo habitacional Dunas; turmas das 3 series Professora : Roberta – diciplina Geografia 26 crianças

10\09/2007 Prof.ª Roberta nossa nova parceira. a professora destinou 40 minutos toda semana para ação. Metodologia: Todos em circulo de forma que todos possam ser visto. Os Griôs conta algumas de suas vivencias. Cantamos e dançamos samba de roda.

Apesar do pouco tempo percebemos uma forte integração tanto da turma quanto da Prf.

Para finalizar combinamos para o próximo encontro que todos trouxessem frases para formarmos algumas musicas. Musica tema desse dia: Ciranda de Lia 26 crianças

11/09/2007 1hdeslocamento 3h trabalhadas Reunião com diretora da escola Carmem. F: (53)3225-9798 Para nossa surpresa poucos dias antes do encontro regional a diretora que já tinha passagem comprada para viajar é afastada da escola por peculato. Segundo consta a diretora desviou verba da escola. Esse fato vai atrasar o processo de confecção dos instrumentos, pois foram suspensos todos os repasses para escola. A atividade que eu iria desenvolver que era brincar com os nomes das ruas da cidade. Para isso organizei um arquivo de fotos das ruas da cidade com os antigos nomes. Atividade foi suspensa ate uma conversa com a nova diretora. Griô Aprendiz, Diretora Carmem, projeto e Cood. Pedagógica 05 pessoas.

12/09/2007 4h Reunião no ponto de cultura chibarro. Discutimos programação e translado para o encontro regional. Gravação de vídeo clipe para apresentação no encontro regional. Griô Sirley, Griô Aprendiz coordenadora geral Eliane Pardo, apesar de reiterado o convite o educador não foi liberado para o encontro.

14 a 15 1h deslocamento 4h trabalhadas Encontro Regional Ação Griô – Vivencias com mestres. Exercícios pedágogicos, apresentação das didáticas dos Griôs aprendizes. O encontro serviu entre outras coisas como provocador no sentido de tencionar o conhecimento dos mestres das culturas populares atraves de debates, bate papos e atividades didáticas pedagógica. Podemos ver como as ações vêm sendo desenvolvidas em outras localidades do país. Neste convívio diário aprendemos muito com coordenadores e assessores do projeto. Para os mestres o encontro serviu para conhecer outros mestres e aumentar sua auto- estima. Griô Sirley, Mestre Baptista sentiram-se valorizados e estimulados a seguir o trabalho. Já como Griô Aprendiz pude rever minha postura didática enquanto educador incorporando outros elementos e experiências de outros Griôs aprendizes.

19)09/2007 3h Reunião na sede do ponto de cultura para avaliação do encontro. Concluímos que nosso projeto esta com outra velocidade, mas estamos no caminho certo. Decidimos que nós iríamos ocupar a escola, por meio do cortejo na escola. Griô Sirley, Mestre Baptista e

21/09/2007 3h Chegamos à escola com nossos instrumentos Sopapo, violão e xequerê. Enquanto nos preparávamos parar o cortejo os pais dos alunos nos observam curiosos. Seguimos nossa caminhada pela escola visitamos as salas das terceiras series, inventamos nossa canção que é assim. Chego, chego Olha quem chego Ação Griô já chegou Já chego já chego Chegou para dançar e ensinar, Chegou para contar historia que não passam na TV. Chego para cantar e dançar. Ação Griô já chegou. Nosso cortejo percorreu todas as salas e paramos na sala da Prf. Denise nossa turma de trabalho. Mostramos alguns objetos indígenas chocalhos, copos de bambu, colares e palitos de prender os cabelos. Dançamos o Toré. Contamos as novidades do encontro, da nossa visita a escola indígena. Falamos das comidas típicas. Em seguida iniciamos a ciranda Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz. 26 crianças

24/09/2007 Intervenção na escola Visita a turma da 3º serie prf. Roberta Chegamos cantando a canção Bom dia, Bom dia, Hoje é o seu dia Que dia mais feliz, É tempo de dizer Bom dia. Logo em seguida formamos a roda, onde todos saem da costumeira postura de ficar sentados um após o outro. Griô Sirley e Mestre Baptista. Falaram neste dia aos alunos sobre as comidas feitas com miúdos de rês.Na época dos grandes almoços no casarões de Pelotas os miúdos do boi não eram jamais servidos, os miúdos eram para os negros, daí com sua inteligência os negros foram dando sabor aqueles miúdos e hoje temos várias comidas que foram inventadas pelos negros como: dobradinha de mondongo com batata, o mocotó onde são aproveitados as tripas e as patas do boi.No norte e nordeste do pais é chamado de Cuscús. O mondongo precisa ser bem lavado cozido e temperado fica muito gostoso. Não podemos esquecer os bifes feitos com a língua do boi e os ensopados dos rins.Temos ainda o Sarapatel que é uma mistura onde vão todos os miúdos. 26 crianças

25/09/2007 Visita a escola para conversa e acertos com a nova diretora, pois Carmem antiga diretora foi afastada. O projeto foi apresentado, recebemos todo apoio da atual diretora. Quanto ao nosso material para realização da construção dos instrumentos a diretora ficou de tomar as devidas providências. 26 crianças Reunião da sede do Centro do ponto de cultura. Trocas de vivencias. Objetivo de ouvir as histórias do mestre Baptista e Griô Sirley. Avaliação da nossa ultima ação. Planejamento para a próxima intervenção. Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz 03 pessoas Outubro 2007 Total de horas 70h Outubro 2007 Outubro 2007

05/10/2007 4h Fomos procurados pela prof. Sara da escola Alcides Mendonça. A prof. pediu para nós realizarmos algumas atividades nesta escola pois ficara sabendo da nossa ação, e por ser já amiga de longa data da Griô Sirley aceitamos a proposta.Marcamos para o dia 10 de outubro nossa visita a escola. Griô Aprendiz 20 crianças

15/10/2007 Visita a escola do bairro Dunas. Ao chegar encontramos a escola de portas fechadas, é o dia do professor, feriado escolar, aproveitamos para conversar com a vizinhança, fomos ate o centro de desenvolvimento do bairro e apresentamos o projeto para algumas senhoras moradoras do bairro. Descobrimos várias Griôs do bairro. 26 crianças Visita a escola do bairro Fragata, colégio Mendonça Lima. Prf. Sara. Os alunos já nos esperavam na sala de atividades. Entramos cantando o Toré dança indígena que aprendemos no encontro regional. Apresentamos alguns objetos que trouxemos da aldeia, copos de bambu, palitos para os cabelos, colar e chocalhos. Falamos das comidas típicas que comemos batata doce, aipim e carne de Javali. Falamos sobre as congadas de Minas Gerais, Folia de Reis e a dança do Coco. 20 crianças

24/10/2007 Escola do Bairro Fragata, prf. Sara. Entramos cantando a canção do bom dia, os alunos já nos esperavam em circulo e descalços. Falamos sobre o valor das crianças escutarem os mais velhos e resgatar a sabedoria e valores perdidos assim poderemos avaliar a evolução de tudo que esta contida em nossas vidas. Falamos dos Orixás e seus nomes e qual sua relação com a natureza. Xangô - Fogo;Yança – Tempestades e Ventos; Yemanjá- As Águas; Oxum em vários no mar, rios e cachoeiras.Falamos dos nomes católicos que os negros deram para poderem continuar suas crenças. Falamos dos instrumentos de percussão que são usados como forma de comunicação.Falamos que até mesmo os que rejeitam a religião, acabam contribuindo com a tradição comendo as comidas típicas africanas que são oferecidas aos orixás. 20 crianças

28/10/2007 Clube cultura Ficai Pra Ir Dizendo. Convite para participar de atividade relacionada ao dia da criança,. Apresentamos o projeto e cantamos um samba de roda com as crianças, cantamos cantigas conhecidas da comunidade negra de nossa região. 150 pessoas

31/10/2007 Visita do Griô Aprendiz a escola do Bairro Fragata. Prf. Sara. Formamos um circulo, nos apresentamos , todos chegam ao centro da roda e olhando para todos sorri e diz seu nome bem alto ao final todos são aplaudidos. Conversamos sobre a origem do bairro fragata local de residência da maioria dos alunos. Recolhi idéias e debatemos sobre o a historia do bairro. Após iniciamos a montar os instrumentos para a bandinha, a Griô Sirley recomendou que cortássemos fitas coloridas para enfeitar os instrumentos. Ensaiamos uma ciranda da Lia Essa ciranda quem me deu foi Lia Que mora na ilha de Itamaracá [ bis]. Convite para as crianças formarem frases para compormos um RAP no próximo encontro. 20 crianças Novembro 2007 Total de horas 60 h Novembro 2007 Novembro 2007 Em Pelotas no mês de novembro são feitas muitas ações em algumas escolas. Recebemos vários convites para irmos a escolas levar o conhecimento Griô.

06/11/200 Comparecemos na escola Elizeu Crochemore. Prf. Rita Esta escola fica situada em uma Colônia Francesa. Próximo a escola existe um quilombo em Monte Bonito. Apresentamos o projetos a comunidade, cantamos um samba de roda e algumas cantigas. Fomos convidados a implementar a ação Griô nesta escola. 200 pessoas 07 a 11 TEIA Belo Horizonte - MG

14/11/2007 Visita a escola do bairro Fragata. Prf. Sara. Oficina de Fuxicos coloridos para exposição na escola. 30 pessoas

19/11/2007 Intervenção na escola do Bairro Dunas.Turma d a terceira serie Prf. Roberta. Chegamos cantando. Formamos uma roda. Por dia de prova nosso tempo foi reduzido nesse dia. Combinamos e fazer uma oficina de fuxico na qual Griô Sirley. A proposta è de ensinar todo processo de corte e costura e feitura d e arranjos. Em conversa com a nova diretora fomos informados que já estava na escola o madeira para construir os instrumentos e alguns arrebites, nos falta agora os arcos de ferro. Falamos sobre a morte de Zumbi e sua importância como líder quilombola. 20 crianças

21/11/2007 Visita a escola do bairro Fragata. Prf. Sara. Oficina de Fuxicos coloridos para exposição na escola 20 crianças

22/11/2007 Visita ao bairro Dunas. Prf. Roberta. Oficina de Fuxicos coloridos para montarmos a arvore de natal na escola. 26 criança

26/11/200 Escola do bairro Dunas. Prf Roberta Não houve aula a escola estava sendo dedetisada. 10 pessoas

28/11/2007 Visita a escola do bairro Fragata. Prf. Sara. Oficina de Fuxicos Entrevista para o Jornal da Globo. Finalizamos cantando e dançando a ciranda de Lia. 30 pessoas Dezembro 2007 Total de horas 40 Dezembro 2007 Dezembro 2007

03/122007 Escola do Bairro Dunas. Prf. Roberta. Atividade : continuação da oficina de fuxicos. 26 crianças

05/12/2007 Escola do Bairro Dunas. Prf. Roberta. Atividade : continuação da oficina de fuxicos 26 crianças

10/12/2007 Escola do Bairro Dunas. Prf. Roberta. Atividade : continuação da oficina de fuxicos 26 crianças

17/12/2007 Armação da arvore de natal da turma. Enfeitamos a arvore com os fuxicos feitos pelos alunos.Cantamos músicas de Natal, logo após os alunos escolheram os fuxicos que mais gostaram, colocamos em cada fuxico uma bala. Nos despedimos e ficamos de manter o projeto em 2008. 26 crianças Total final hora 230 h Total 808 pessoas

PARTICIPANTE Plano de Ação - Ação Griô Nacional: Data/período Carga Horária ATIVIDADES REALIZADAS* PÚBLICO PARTICIPANTE Quantidade e caracterização ( gênero, idade, etnia, lugar social, comunidade) Maio Total 33horas 02/05/2007 4h Reuniões de trocas de vivencias Griô Sirley, Mestre Baptisa e Griô Aprendiz

07/05/2007 1hdeslocamento 3h trabalhadas Reunião com diretora da escola Carmem. F: (53)3225-9798 Apresentação do projeto para a diretora Carmem. Conversamos as formas de como deveríamos encaminhar o projeto na escola, coloque para a diretora que estaríamos cumprindo o cronograma do projeto que previa nos primeiros três meses a trocas de vivencia da equipe Griô. Griô Aprendiz, Mestre Baptista, Griô Sirley, Direto Carmem, Prf. Rodrigo educador parceiro na organização do projeto e Cood. Pedagógica Germana

09/05/2007 4h Apresentação na Sociedade dos aposentados de Pelotas a Griô Sirley, divulgação do projeto e atividade dirigida por Sirley Amaro: oficina do teatro do oprimido. Rodas de memórias, momento em que todos falaram dos carnavais que passaram. ABAPP - Assoc. Benef. Aposent. Pens. Pelotas Rua Barroso nº1576. Fone: ((53)3222-9629). Griô Sirley, Griô Aprendiz e 15 sócios do grupo de teatro. No dia foi passa uma ata com os nomes dos integrantes havendo necessidade esta a disposição.

10/05/2007 1h deslocamento 4h trabalhadas Reunião na escola o Mestre apresentou sua idéia de montar uma banda rítmica com Sopapos que um instrumento tradição. Apresentação do projeto para o turno da manha. Foi uma apresentação conturbada, as professoras nos entregaram mais 200 alunos em uma sala. As professoras argumentaram: As crianças não entenderiam porque só uma turma participara do projeto. A equipe Griô decidiu o critério de seleção. Apresentei a Equipe Griô e fiz a divulgação do projeto. Pedi que permanecessem na sala quem tinha mais de 11 anos. Ficamos com 47 meninos e meninas. Apresentamos o projeto e as propostas da equipe: formação de um grupo de teatro com a Griô Sirley e uma bateria rítmica com o Mestre Batista.

Griô Aprendiz, Mestre Baptista , professor Rodrigo ( Rodrigo e professor de eduação fisica das turmas da 1º serie, ele participou da construção do projeto. ( 53) 9124-4700 ) e turmas da terceira e quarta series foram visitadas e o projeto divulgado.

Total de 150 alunos, funcionários e professores.

18/05/2007 3h Reunião da sede do Centro do ponto de cultura. Pauta como seria feito o trabalho na escola. O mestre achou as crianças mito pequenas para tocarem o Sopapo, Griô Sirley queria iniciar o trabalho. OBS: Sirley participa do projeto Oficina do Teatro do Oprimido, tendo participado de duas das três etapas do curso, sua idéia é de aplicar a metodologia do CTO na Ação Griô.

Trocas de vivencias.

Objetivo de ouvir as histórias do mestre Baptista e Griô Sirley. Registrado em fita K7. Griô Sirley, Mestre Baptisa e Griô Aprendiz

22/05/2007 3h Reunião da sede do Centro do ponto de cultura. Trocas de vivencias. Objetivo de ouvir as histórias do mestre Baptista e Griô Sirley. Registrado em fita K7 Griô Sirley, Mestre Baptisa e Griô Aprendiz.

2805/2007 3h Reunião da sede do Centro do ponto de cultura. Trocas de vivencias. Objetivo de ouvir as histórias do mestre Baptista e Griô Sirley. Registrado em fita K7 Griô Sirley, Mestre Baptisa e Griô Aprendiz

2805/2007 4h Planejamento das atividades mês de junho Griô Aprendiz

31/05/2007 3h Reunião da sede do Centro do ponto de cultura. O projeto foi discutido com a coordenadora geral do ponto: foi colocado que o projeto seria uma das prioridades do ponto, e que ficaria sobre minha responsabilidade a execução e direção do mesmo, devendo ser apresentado relatório de atividades sempre que necessário. Data/período Carga Horária ATIVIDADES REALIZADAS* PÚBLICO PARTICIPANTE Quantidade e caracterização ( gênero, idade, etnia, lugar social, comunidade)

Junho/2007 Total 49 horas Junho/2007 Junho/2007

06/06/2007 3h Reunião na sede do centro do ponto de cultura. (As festas que não acontecem mais, Historia das roupas ) Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.

08/06/2007 6h Apresentação da Griô Sirley no Instituto de Menores de Pelotas. A entidade é nossa parceira na Ação Griô no que se refere a infra-estrutura excelente grupo de jovens. Nesta instituição estamos realizando projeto piloto que visa dar mais experiência a equipe Griô.

11/06/2007 3h Reunião na sede do centro do ponto de cultura. Atividade : troca de vivencias. ( Histórias dos Orixás ) Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.

14/06/2007 4h Reunião no escritório do ponto de cultura na Escola Superior de educação Física ( ESEF). Atividade; Pesquisa na internet, Os mestres puderam ver algumas publicações feita com eles por pesquisadores. Buscamos alguns temas como: Agotme, uma princesa negra, algumas canções de Jongo. Apresentei o sitio da Ação Griô Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.15,16/06/2007 10h

Reunião na escola com os professores que irão participar da Ação Griô na escola. Pressoras : - Fátima, Pré - Leia, 1º; Cleo, 2º, Viviam 3º, Cleusa 4 °. O projeto foi apresentado as professoras. Entendemos que todas as turmas podem fazer parte da ação Griô. As professoras ficaram de encaminhar carta para os pais. A diretora colocou que a Séc. Municipal de educação vai bancar a compra do material para construirmos os sopapos. Inicialmente o projeto tinha como parceiro o prf. Rodrigo. Por não possuir formação pedagógica o grupo decidiu deixa-lo de fora. OBS: No inicio o as professoras demonstram receio, mas ao final já estavam planejando varias atividades. Ficamos de iniciar as oficinas assim que o material chegasse a escola. A diretora pediu o prazo de duas semanas Fátima Freire e Griô Aprendiz.

17/06/2007 4h Encontro a Griô Sirley e Fátima Freire. Resumo do conteúdo desenvolvido. Encaminhamento das próximas ações. Griô Sirley, Griô Aprendiz e Fátima F.

22/06/2007 3h trabalhadas 1hdeslocamento Conversa com a diretora. Atividade entrega da lista do material que o mestre precisa para fazer a oficina de percussão. A diretora falou que vai precisar da colaboração de um pai de aluno, que tem uma Kombi para trazer as ferramentas. Ficamos de voltar na semana seguinte.

Mestre Baptista e Griô Aprendiz.

25,26,27,28 e 29 /06/2007 20h Visita da coordenadora Pedagógica Fátima Freire. Vista ao ponto de cultura. Trocas de vivências. Visita a escola. Conversa com a direção da escola e coordenação pedagógica. Apartir dessa tada o projeto toma novos rumos. Ficou mais claro pra mim o papel de Griô Aprendiz. Conseguimos organizar um cronograma de atividades

Griô Sirley

Data/período Carga Horária ATIVIDADES REALIZADAS* PÚBLICO PARTICIPANTE Quantidade e caracterização ( gênero, idade, etnia, lugar social, comunidade)

JULHO TOTAL 27 horas

12/07/2007 1h deslocamento 3h trabalhadas Visita ao turno da noite da escola. Conversa com maestro a banda marcial, buscamos fazer uma parceria com a banda. Apresentação do Mestre e divulgação do projeto. Ex - Alunos que já passaram pela escola. Pais e alunos do diurno. Total 60 jovens.

13/07/2007 1h descolamento 2h trabalhadas Procurei a escola pra resolver tudo para oficina. A diretora disse: a coord. Não liberou ainda mais rola. Sempre tinha uma boa desculpa. Começam os dias de chuvas. Fica difícil chegar ate a escola. Griô Aprendiz.

15,16 /07/2007/ 6h Visita a casa da Grio Sirley, Atividade: Trocas de vivencias. Griô Sirley, Griô Aprendiz.

17 e 18 /07/2007/ 10h Chega da Griô Regional Jaqueline. Encontro com A Griô Sirley. Visita a escola. Oficina de brinquedos com material reciclado. A visita de Jaque foi mais um ensinamento muito rico, digo depois de Fátima e Jaque o projeto começa a ficar mais claro. Ate o então minha preocupação ficava muito presa ao pedagógico ao curricular essas coisas. Agora entendo mais qual é o meu papel de Griô aprendiz, que diferente de ser um.Trocas de vivencias. Griô Sirley, Griô Aprendiz.

25,26,27,28 e 29 /06/2007 20h Oficina do Teatro do Oprimido em POA. Local Ponto d4e Cultura Odomodê. Fone (51) 3384-3576 Griô Sirley

30/06/2007 1h deslocamento 3h trabalhando Procurei a escola pra resolver tudo para oficina. A diretora disse: a coord. Não liberou ainda mais rola. Visita ao Centro de Desenvolvimento do Bairro Dunas o CDD Um Projeto Casa Brasil, em conversa com coordenador. Betinho o projeto fou divulgado. Betinho deixou a casa à disposição no que for necessário, colocou também o interesse em que os Griôs atuassem na casa Brasil. Griô Aprendiz

Data/período Carga Horária ATIVIDADES REALIZADAS* PÚBLICO PARTICIPANTE Quantidade e caracterização ( gênero, idade, etnia, lugar social, comunidade)

AGOSTO TOTAL 25h

AGOSTO02/08/2007 4h Local sede do ponto no Cetro.Discussão e avaliação do projeto. Ficamos de iniciar as atividades na escola opôs a vivencia com os professores que vão participar da Ação Griô na sua sala. Ficou marcado para o proximo encontro para o dia 08/08/2007 Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.

20/08/2007 4h Trocas de vivencias com a Griô Sirley e Mestre Baptista. Cantigas de roda. Cantamos e dançamos. Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.

TEIA – BH 26,27 e 28 5h Trocas de vivencias como. Com esse encontro dei mais uma passo na compreensão do papel do Griô Aprendiz. Aprendi que não devemos esperar um sinal da escola, temos que ocupar nosso espaço na escola com o cortejo. Griô Marcio, Griô Aprendiz Paulo Nazareno, Chico Simões e outros.

31/08/2007 8h Preparação para encontro Regional. Informes.

Trocas de vivencias. Griô Sirley, Mestre Baptista e Griô Aprendiz.