Rouen

Sob o reino de Augusto, os Romanos fundam uma cidade na margem direita do rio Sena protegida das inundações, enquanto a margem esquerda era pantanosa e as ilhas instaveis.

A partir do século III, começam as primeiras grandes invasões na Galia cuja marca esta na arqueologia em Rouen.

Apos o ataque de Rouen pelos Vikings (841), a cidade passa a ser capital com o seu primeiro duque da Normandia, o chefe Viking Rollon. Um porto de comércio em que se cruzaram gregos, escandinavos, irlandeses e italianos : uma importante comunidade judia vive em torno do Palacio de Justiça, sob o qual estão os vestigios de um monumento judeu unico na Europa do Norte.

Em 1066, a conquista da Inglaterra pelo duque da Normandia, Guilherme o Conquistador, une Rouen à expansão dessa região : a gloria de Rouen é medida pela sua moeda presente na Russia ou nos Estados latinos do Oriente, os Normandos do século XI tendo conquistado a Sicilia e participado das cruzadas.

A marca dessas viagens estão no portal São João da Catedral de Rouen com motivos decorativos inspirados da arte islâmica.

A catedral é reconstruida durante o século XIII, e a cidade passa a ser um centro intelectual e artistico.

Rouen, ocupada pelos ingleses mas retomada pelos franceses (1449) : Joana d'Arc é condenada a ser queimada viva na praça do Velho Mercado (1431), mas é reabilitada logo apos por Carlos VII.

No inicio do Renascimento, a segunda cidade dinâmica do reino é dominada por dois cardeais: Jorge I d'Amboise (1494 a 1510), primeiro ministro de Luis XII, e o seu sobrinho Jorge II (1510 a 1550) favoreceram varias construções entre as quais a "Tour de Beurre", o portal central da Catedral, o Palacio de Justiça, e a Praça do Relogio.

Praça do Relógio Palácio de Justiça

Catedral