CARTAZ
Programação
7, 21 e 28 de janeiro de 2018 | Sala 301
Programação desenvolvida em parceria com a Associação de Estudantes
7 fevereiro, quarta-feira, 8h40
A Fábrica de Nada
Portugal, 2017 - 178 min.
Pedro Pinho
Uma noite um grupo de operários percebe que a administração está a roubar máquinas e matérias- primas da sua própria fábrica.
Ao decidirem organizar-se para proteger os equipamentos e impedir o deslocamento da produção, os trabalhadores são forçados - como forma de retaliação - a permanecer nos seus postos sem nada que fazer enquanto prosseguem as negociações para os despedimentos.
A pressão leva ao colapso geral dos trabalhadores, enquanto o mundo à sua volta parece ruir.
Terratreme
21 de fevereiro, quarta-feira, 16h15
Zero em Comportamento
França, 1933 - 43 min.
Jean Vigo
Obra-prima violenta, Zero em Comportamento é situado num internato e culmina na revolta das crianças contra a autoridade. Esteve proibido em França durante doze anos.
Cinemateca Portuguesa
28 de fevereiro, quarta-feira, 16h15
O Atalante
França, 1934 - 89 min.
Jean Vigo
Uma história de amor dirigida por Jean Vigo - um jovem realizador que morreu pouco depois, aos 29 anos de idade -, que se tornou num célebre filme de culto. O Atalante conta a história de Jean (Jean Dasté), o capitão da barcaça "O Atalante", e de Juliette (Dita Parlo). Os dois casam-se e Juliette vai viver para o barco de Jean. Algum tempo depois, Juliette começa a dar alguns sinais de cansaço por viver enclausurada e cercada pelas águas do rio. Quando chegam a Paris, Juliette decide dar uma escapadela à cidade para conhecer a vida nocturna. Furioso, Jean resolve partir sem ela, mas as saudades levam-no à depressão. É então que o excêntrico Pai Jules (Michel Simon), um amigo de Jean que também vive no barco, regressa a Paris para tentar encontrar Juliette.
Publico
«(...) Gosto e creio que é importante um ritual, uma cerimónia de alguma intimidade. É necessária uma responsabilidade, uma seriedade na altura de filmar um plano. Não pode ser algo fácil, o cinema é muito difícil, muito cansativo. É um ofício, como ser pedreiro».
Pedro Costa
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