Grupo 02
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Mulheres são as mais afetadas pela pandemia

As mulheres podem ser consideradas as mais afetadas pelo novo Coronavírus, em relação ao impacto econômico e mercado de trabalho. Dentro desse grupo, é ainda maior a vulnerabilidade de mulheres indígenas, negras e imigrantes.

Por que isso ocorre? As mulheres são predominantemente o grupo social que está em empregos mais precários e informais, ou aquelas que sobrevivem com até um salário mínimo, de aposentadoria, de trabalhos domésticos ou prestadoras de serviços.

Outro agravante são as mulheres “chefe de família”, ou seja, as responsáveis pelo sustento da casa e da família, o que torna a sobrecarga da mulher mais intensa durante a pandemia. Há também as mulheres que vendem produtos na rua, como artesãs, costureiras, entre outras profissões, que agora estão passando dificuldades.

Diante de um cenário tão desafiador, o trabalho remoto ganhou uma nova dimensão. Porém, grande parte das mulheres não possuem acesso a esse novo meio de trabalho e sofrem com a informalidade, portanto, se dedicam aos afazeres domésticos.

Sob o mesmo ponto de vista, várias mulheres começaram a vender pães e bolos caseiros na pandemia. Já as mulheres costureiras e artesãs, começaram a vender máscaras, para assim, suprir suas necessidades temporariamente.

Laura Bizigatti dos Reis 2°B


O trabalho informal

O que a pandemia está produzindo é uma generalização de uma situação que os informais sempre conheceram para todos os trabalhadores: por motivos externos que estão fora do seu controle, estão impedidos de garantirem o seu sustento. Além dos feriados e do 13º salário, o trabalho formal também garante outros direitos, como auxílio-doença, seguro-desemprego e aposentadoria. Certamente, com as reformas que passamos nos últimos anos, tornou-se cada vez mais difícil obter esses direitos. No entanto, este é um mecanismo de proteção social com o qual os trabalhadores podem contar durante uma pandemia, enquanto os trabalhadores informais podem.

Neste momento, muitas pessoas não conseguem trabalhar ou ganhar a vida por motivos de saúde. No entanto, trabalhadores regulares podem solicitar subsídio de doença se estiverem infectados com o coronavírus, e podem solicitar seguro-desemprego se forem demitidos; trabalhadores informais não. Isso não é verdade apenas neste momento específico de nossas vidas. É importante lembrar que essa é a realidade dos trabalhadores informais com ou sem pandemia.

A epidemia está criando uma situação geral em que os trabalhadores informais sempre foram conhecidos de todos os trabalhadores: eles não podem garantir seu sustento por razões externas fora de seu controle. O maior impacto sobre as mulheres é que elas são maioria no trabalho doméstico e minoria nos serviços mais básicos. O canal de contágio da atual crise sobre o trabalho feminino tem sido, principalmente, o trabalho doméstico, com muitas dessas trabalhadoras - a maioria negras - sendo dispensadas por seus empregadores com pouca ou sem remuneração. As mulheres também são afetadas pela forma como se adaptam ao mundo do trabalho: ainda são minoria em cargos de produção, como indústria, transporte e construção, atividades consideradas exigidas pelas leis governamentais de isolamento social. Entre os serviços não essenciais, são principalmente os salões de beleza ocupados por mulheres. O trabalho doméstico, composto em maior número por mulheres, é um dos principais canais de impacto no emprego feminino, no contexto da pandemia.Tem sido comum, durante o período de isolamento, relatos de diaristas que foram dispensadas pelos patrões sem suporte financeiro ou que estão vivendo com o pouco dinheiro pago por alguns deles.

As mulheres também ficaram mais sujeitas a perda do emprego, em meio à pandemia, por estarem menos presentes em atividades consideradas essenciais nos decretos governamentais, como transporte e logística, construção civil, indústria, produção de alimentos, agropecuária, eletricidade e gás, entre outros.

Laura Ruiz 2°A

Mudança de área no trabalho

A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da síndrome respiratória covid-19, está mudando a vida de todos. Com o distanciamento social, as dinâmicas de trabalho se alteram, as crianças deixam de ir à escola e até o ato de fazer compras está diferente. Nesse cenário, especialistas apontam que as mulheres são especialmente afetadas. Um dos motivos é a atribuição dos serviços domésticos não remunerados, ou seja, os cuidados da casa e da família, que se tornam ainda mais intensos. Para elas, em 2019 esse cuidado tomou 21 horas semanais, uma diferença de cerca de 10 horas a mais do que os homens. Agora, com a retomada econômica e com a rea­bertura gradual das cidades brasileiras, a dinâmica pode ficar ainda mais afetada, já que muitas dessas mulheres precisam retornar ao trabalho enquanto os filhos não voltarão à escola.

Camilly Zuchini 2º A

Desemprego durante a pandemia e sua relação com as mulheres

Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), as pessoas estão sendo cada vez mais afetadas em diversos aspectos, entre eles o trabalho. Muitos tiveram que se reinventar, outros tiveram que se adaptar ao “home office” e, infelizmente, muitos se encontram desempregados. O desemprego é considerado o maior problema da economia brasileira, que se agravou durante a pandemia.

Estima-se que a taxa de desemprego subiu de 11,6% em fevereiro de 2020 para 11,9% no final de junho de 2020. Por mais que pareça pouco, esse número resultou em cerca de 13,3 milhões de desempregados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua Mensal (PNAD Contínua). Mas por que isso vem acontecendo?

Existem muitas razões pelas quais as pessoas podem se encontrar desempregadas. O desemprego pode ser, por exemplo, fruto da baixa qualificação do trabalhador, que ocorre por uma formação inadequada. Também pode ser causado por uma crise econômica, que faz com que as empresas demitam seus funcionários como uma forma de diminuição de despesas. É exatamente isso que vem ocorrendo. Com a chegada do coronavírus e o isolamento social, alguns segmentos da economia foram brutalmente afetados. Com a perda de receita, as empresas acabam demitindo seus funcionários.

A quantidade de desempregados só aumenta a cada dia, o que assusta todos os trabalhadores, principalmente as mulheres. Esse medo é compreensivo já que as mulheres são mais sujeitas ao desemprego, apesar de terem um nível educacional mais alto do que os homens. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego das mulheres é 39,4% maior que a dos homens.

Por conta de uma desigualdade histórica, muitas mulheres ainda são submetidas a cargos menores que o dos homens. Isso é notável quando percebemos que 80% dos diretores de empresas são homens, enquanto 92% dos trabalhos domésticos são realizados por mulheres, das quais 68,4% são mulheres negras. Dessa forma, homens têm mais oportunidade para um teletrabalho. Já as mulheres, por se encontrarem em cargos mais precários, que muitas vezes necessitam de contato, são demitidas.

O impacto da pandemia é ainda maior para mães solos, que são as únicas responsáveis pela(s) criança(s). Além de terem que lidar com uma jornada tripla, cuidando dos filhos, da casa e do emprego, pelo menos 56,9% delas se encontram abaixo da linha da pobreza.

Letícia Inácio de Toledo 2ºA

Home office em meio a quarentena

Em meio a todo esse distanciamento social, a única alternativa viável para que as pessoas continuassem atuando em seus oficios foi por meio do home office, o que significa montar seu escritório em casa, nada mais nada menos que realizar seu trabalho sem ter que ir para o meio externo.

A expansão do home office está abrindo uma nova gama de possibilidades de como as firmas podem trabalhar e se estruturar. Em maio, cerca de 11% dos que estavam ocupados relataram ter feito trabalho remoto. O número é maior no RJ, SP e DF. Entre os pós-graduados, 50% estava em home office

Durante a quarentena, muitas empresas optaram por continuar com suas atividades utilizando a perspicácia e as ferramentas que a internet nos oferece e, muitos acreditam que mesmo após a pandemia do corona vírus o trabalho por home office começará a ser implantado como uma forma de economizar gastos e otimizar o tempo das empresas, pois tem como uma de suas principais vantagens o aumento do rendimento de seu funcionário, que está ligado ao fato de que de casa pode-se trabalhar com muito mais conforto e flexibilidade.

Junto com as qualidades do home office, deve-se lembrar também das sua dificuldades, que estão diretamente ligadas as questões pessoais de cada um. A preguiça e a acomodação podem se tornar o seu maior inimigo durante a sua experiência de trabalhar de casa, por isso é importante não se deixar levar pelo lado mais largado de casa pessoa, caso contrário a produtividade do funcionário pode cair, causando prejuízos para a empresa e a si próprio.

Nicolly Cosenza 2°A