Grupo 01
Alissa/Arthur/Lucas
Kauan/Luiza/Maria

Início do trabalho Escravidão

O trabalho organiza a nossa sociedade há milhares de anos sendo o centro não só de renda, mas também o centro de socialização. Uma das formas mais cruéis de trabalho exercidas ao longo da história é a escravidão, ou seja, o trabalho forçado, sem remuneração que transforma o indivíduo dito como escravo em propriedade de outro indivíduo.

As civilizações gregas e romanas são pilares para formar a sociedade ocidental atual, desta maneira, entender como a escravidão funcionava neste tempo é muito importante para entender a relação com este tipo de trabalho na modernidade.

O que sustentava a maioria dessas civilizações era a escravidão de guerra, isto significa, que nas guerrilhas aqueles que perdessem se tornavam serviçais forcados aos ganhadores.

Os escravos em Atenas eram, em sua maioria, escravos de guerra, mas também havia escravos por dívida, aqueles que para sanar seu débito ofereciam trabalho gratuito. Os escravos realizavam diversos trabalhos desde serviços domésticos até profissões qualificadas e no campo, exerciam tarefas agrícolas e mineração. Apesar de serem pilares para manter a cidade funcionando, eles não poderiam fazer parte de qualquer decisão, pois não eram considerados cidadãos.

Em Esparta, a cidade que cresceu a partir das ideias militaristas, o escravo era denominado hilotas e não tinham um dono específico, eles eram propriedade no Estado, pois quando uma cidade era dominada todos ali passavam a ser considerados hilotas. Eles exerciam diversas funções desde as agrícolas até as domésticas.

Na Roma Antiga, os escravos eram adquiridos através da conquista de território e comércio humano, seus donos, em grande maioria, eram os patrícios, nome dado para os detentores das terras e poder. As funções, normalmente, estavam ligadas ao trabalho agrícola, mas havia escravos treinados como gladiadores, músicos, malabaristas, escribas.

No início da idade moderna ainda se encontrava a escravidão como uma forma mercantil, onde tal ação também foi inserida no Brasil. A opção pelo trabalho escravo explica-se basicamente pela dificuldade de encontrar trabalhadores assalariados dispostos à imigração e há grande dificuldade de manter assalariados e semi-assalariados nas grandes propriedades dada por conta da grande disponibilidade de terras, que consequentemente dava a eles opções para serviços como artesões e pequenos agricultores. Portanto, diante desses motivos a escravidão no Brasil na era moderna foi usada como opção dos colonizadores de movimentar a economia.

Em relação a um ponto de vista sociólogo: Caio Prado Jr. Chamou de “o sentido da colonização” em sua obra Formação do Brasil Contemporâneo, obra publicada em 1942, onde o nome da obra se refere a escravidão no Brasil. Segundo o autor a ocupação do Brasil foi construída em cima de impulsos do processo de colonização, que se explicariam pelo desejo da expansão da empresa europeia dentro da lógica mercantilista que se consolidava naquele momento da Idade Moderna, movida na América principalmente pelos países como Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra.

Ainda segundo tal autor, há uma linha mestra e ininterrupta de acontecimentos, que se sucedem em ordem rigorosa, dirigida para determinada orientação. Tais acontecimentos históricos são partes de um todo, fato que nos permitiria compreender a especificidade de um povo, de uma nação, de uma sociedade.

Luiza Prado Marcos e Kauan Luni Calvo 2B

Trabalho não remunerado

Trabalho no decorrer do tempo

Ao longo dos anos, além da escravidão ter sido abolida, os trabalhadores foram pouco a pouco conquistando mais direitos em relação ao trabalho, por exemplo, oque antes eram jornadas de trabalho de 16 horas, passam a ser, hoje em dia de 8 horas. Mulheres também conquistaram direitos, com a lei que proíbe a diferença salarial para elas quando comparadas aos homens, se trabalharem no mesmo posto. E oque antes era permitido, hoje não é mais, como o trabalho infantil, em que crianças chegavam a se ferir em fábricas, e até mesmo, perder membros.

No ano de 2019, a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro caracterizou- se por uma lenta elevação do número de ocupados. Ao final do ano, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, havia 94,1 milhões de pessoas ocupadas e 11,9 milhões de pessoas desempregadas, conformando uma força de trabalho composta de 106,1 milhões de pessoas.

Em linhas amplas, o desempenho do mercado de trabalho no ano de 2019 representou uma continuidade do que se observa desde 2017, quando o baixo crescimento da economia brasileira, após dois anos de forte recessão no nível de atividade, não foi suficiente para provocar uma melhora mais firme nas condições laborais.

Maria Clara e Arthur 2ºA

Trabalho PÓS e DURANTE a PANDEMIA

É notável que, ao longo dos anos o trabalho, modificou-se e se desenvolveu muito por conta da sociedade capitalista, sempre visando a lucratividade e a diminuição dos gastos no geral. No entanto, nesse ano de 2020 ocorreu um imprevisto chamado "Coronavírus", que afeta o sistema imunológico, cardiovascular e respiratório, o qual acarretou na falência de diversas empresas e prejuízos a muitos trabalhadores autônomos, visto que a mesma impossibilita as pessoas de irem até os seus locais de trabalho, dificultando a realização do mesmo.


fonte: IBGE

fonte: IBGE

Nessa época de quarentena, uma vertente do trabalho denominada "home office" que já vinha sendo utilizada há muito tempo, entrou em maior evidência. Esse rumo permite, que as tarefas sejam feitas em um espaço de tempo mais curto, menores gastos por parte da empresa, a partir do momento que ela não precisa garantir o estabelecimento ao trabalhador. Basicamente, ela funciona da seguinte forma, o trabalhador exerce sua profissão em sua moradia através de um meio digital, como o computador, celular, notebook, etc. Porém, por mais que pareça e seja mais eficaz, flexível e dinâmico, esse modo de trabalho possui muitas desvantagens. Por exemplo, o profissional em sua residência pode sofrer uma queda de produtividade, sentir um desgaste tanto físico quanto psicológico por conta de, entre outros motivos motivos, uma possível insegurança com o futuro de sua carreira, o trabalho em equipe é reduzido devido ao distanciamento social e maiores gastos com conta de luz, água e bens de consumo.


"Estamos vivendo em um momento de muita angustia, há o perigo de confundir as coisas e achar que uma mudança vai resolver tudo" afirma psicanalista Fernanda de Sousa, doutora pela USP

Levando em consideração todos esses aspectos, assim como diz Ronaldo Fleury, a tendência no Brasil vai ser: "na hora que você se candidatar para uma vaga de teletrabalho, uma coisa que será questionada é o equipamento que você dispõe, a internet que você dispõe. Você ter esse tipo de condições para o trabalho vai passar a ser um pré-requisito para o seu currículo ser analisado pelas empresas". Logo percebe-se que parâmetros virtuais ou digitais passam a ser mais valorizados que os físicos.


Alissa Suzuki Stefanelli e Lucas Boneli 2B