CARLA DUARTE
No dia 20 de Fevereiro de 2024, recebemos com entusiasmo Carla Duarte, Encarregada de Educação do Francisco Ventura, que veio falar da sua experiência como juíza e partilhou experiências sobre as consequências legais de crimes mais frequentes na adolescência.
A criminalidade na adolescência sempre me pareceu uma realidade distante. Só pensava no assunto ao ver telejornais ou quando me contavam histórias que tinham acontecido a conhecidos de conhecidos. No entanto, ouvir os relatos de alguém que trabalha diariamente com o assunto lembra-me da regularidade em que estas situações lamentáveis acontecem. Penso também nos jovens criminosos, que não teriam desperdiçado as suas vidas se tivessem crescido em diferentes contextos familiares ou socioculturais. Infelizmente, creio que não fazemos um esforço genuíno para reintegrá-los na sociedade. Digo ainda que esta atividade pode ter sido importante para evitar a formação de novos infratores.
Madalena Rei
No âmbito do projeto “É nosso convidado” recebemos a mãe do Francisco Ventura. Sendo Juiz, a mãe do nosso colega apresentou-nos um pouco da sua profissão e fez uma breve apresentação que nos esclareceu sobre alguns dos crimes mais comuns durante a adolescência. Relatou algumas das suas vivências nos tribunais e apresentou-nos os intervalos de penas prováveis para determinados crimes. Levou ainda a Beca, a vestimenta dos Juízes explicando que todos no tribunal se vestem de forma formal, não apenas os Juízes e Advogados. Eu achei que foi uma experiência enriquecedora, que nos mostrou um pouco mais desta área e que nos alertou que, por vezes, as nossas ações têm consequências indesejadas.
Sebastião Graça
Eu achei a sessão bastante interessante e informativa, a mãe do Francisco Ventura falou-nos dos casos chocantes que recebe enquanto juíza e como adolescentes, mais ou menos da nossa idade, que tinham uma vida pela frente a desperdiçam fazendo uma estupidez, como grafitar paredes, ou não tão estú,pido como esfaquear pessoas entre outros casos. Não acho que ninguém da nossa turma vá cometer algum desses crimes, mas a sessão foi bastante esclarecedora, como por exemplo o que pode acontecer se empurrarmos alguém e esse alguém ficar gravemente ferido e fizer queixa, podemos ter uma pena de prisão. O que significa que às vezes pequenos atos podem ter grandes consequências aos "olhos da justiça".
Gostei bastante da sessão, espero que façamos mais com outros pais, pois assim podemos ficar a conhecer melhor a profissão de cada um e se gostarmos até nos ajuda a decidir para que área ir.
Teresa Cajus
Francisco Cantanhede
No dia 19 de março, o autor do manual “O fio da História”, Francisco Cantanhede, veio à nossa escola contar-nos um pouco sobre como se vivia em Portugal antes do 25 de Abril de 1974.
O antigo professor de história fez um PowerPoint com algumas imagens da turma dele no 1º ciclo e contou-nos de como as professoras eram e as coisas horríveis que elas faziam aos alunos. Deu-nos um exemplo em que quando ele e uma colega de turma iam fazer exercícios ao quadro e ela acertava, ele levava reguadas por ela ter acertado porque a professora assumia sempre que ele lhe tinha dado a resposta. Falou-nos em como a injustiça era demasiado comum em Portugal e que por isso mais tarde viria a ser o mais justo possível com todos.
Por fim, contou-nos de como teve uma professora que o ajudou muito, a professora Jacinta, e que é eternamente grato por ela e sem ela não teria tido as oportunidades que teve, como vir para Lisboa estudar.
“A ditadura constrói muros e a democracia constrói pontes”. O professor Francisco Cantanhede repetiu esta frase várias vezes ao longo da aula e eu achei muito interessante.
Mariana Madeira
O autor do manual de História, Francisco Cantanhede veio compartilhar com a nossa turma, detalhes sobre sua vida antes do 25 de Abril, o que nos proporcionou uma perspectiva diferente sobre aquele período. O autor compartilhou como os tempos antes do 25 de abril foram difíceis para ele, gostei bastante pois foi uma experiência que nos levou a refletir sobre a importância de vivermos nos tempos atuais, onde podemos apreciar as liberdades e oportunidades que foram conquistadas após aqueles desafios.
Letícia Pereira
Cantanhede apresentou-nos a realidade da educação durante a ditadura salazarista.
Contou-nos da pobreza, dos castigos, da separação e dos professores que o ensinaram ao longo do seu percurso escolar, enfatizando a professora Jacinta, a sua primeira professora gentil.
Abriu-nos os olhos para algo: “A ditadura constrói paredes, a democracia constrói pontes”.
Com a educação, vem a liberdade.
Mafalda Carvalho
Eu gostei muito da apresentação do autor do nosso livro de história porque achei que ele nos fez uma boa demonstração de como era o dia a dia de Portugal antes do 25 de abril, na ditadura de Salazar. A minha parte preferida da apresentação foi quando o senhor apresentou algumas fotos de turma e nos mostrou como iam para a escola vestidos. Além disso, contou a história da sua amiga que tinha uma vida muito difícil pois era muito pobre, com isso também gostei da forma como ele lhe ajudou e de como sofreu pelo o que não fez. Uma frase que me chamou a atenção foi “ A ditadura constrói muros e a democracia constrói pontes “, esta frase explica que uma ditadura não dá qualquer liberdade e que a democracia dá a liberdade de escolher a forma de como estamos ao dia a dia. Por fim, um abraço ao Francisco.
Francisco Tomás
No dia 19 de março, tivemos um convidado na sala, Francisco Cantanhede, o autor do nosso manual de história. O professor veio à nossa sala explicar a sua história no tempo do Salazar e como as coisas eram muito diferentes que são hoje em dia. O mesmo mostrou fotos do seu tempo da escola e explicou que na época dele os professores podiam bater caso os alunos fizessem algo de errado ou as vezes só por maldade mesmo. Também falou de uma colega sua de classe que passava fome pois não tinha dinheiro suficiente para comer. (...) Eu gostei bastante da visita do autor pois gostei de perceber como funcionava as escolas e também porque foi a primeira vez que vi uma pessoa que viveu durante a época da ditadura militar explicar como era viver antigamente.
Lara Silva
No dia 19 de março, Francisco Cantanhede, autor do nosso manual de história, veio à nossa escola falar um pouco sobre o tempo antes do 25 de abril de 1974.
O professor falou sobre a sua vida naquela altura focando-se mais na escola, como ele ia, como era lá dentro, as professoras que ele teve e como tratavam as criança, como se vestiam naquela altura e tudo o que ele passou. Falou também dos seus colegas e das diferentes maneiras que a professora os tratava apenas por uns serem mais espertos do que outros.
Eu gostei muito desta apresentação, pois nunca tinha ouvido ninguém que tenha vivido antes do 25 de abril falar tão profundamente sobre como era a escola e ouvir um outro lado de como era Portugal há 50 anos atrás. Houve também uma frase que o professor repetiu várias vezes ao longo da apresentação: "A ditadura constrói muros e a democracia constrói pontes." O que eu achei muito importante.
Patrícia Sequeira
No dia 19 de março, o autor do manual de história, Francisco Cantanhede, veio fazer-nos uma apresentação sobre como era a sua vida antes do 25 de abril. Quando era criança, a escola era muito diferente da escola de hoje em dia. Também foi professor e dizia que tudo mudou desde essa altura. Acho que foi também isso que o inspirou a escrever o nosso manual de história. Também escreveu um livro que fala sobre tudo isto chamado “O CAVADOR QUE LIA LIVROS NO TEMPO DO SALAZAR”. Eu gostei da apresentação.
Francisco Magalhães
No dia 19 de março, a nossa turma recebeu o autor do nosso livro de história, Francisco Cantanhede. Nesta apresentação o Professor Francisco fez nos uma breve introdução de como era a sua vida na escola no Alentejo. E falou-nos das suas experiências durante a ditadura. O Professor explicou-nos também como fez o manual. No final da apresentação mostrou-nos e falou-nos um bocadinho do livro que escreveu “O cavador que lia livros no tempo de Salazar” que foi uma dedicatória para a sua professora de infância. E uma das frases muito importante que o Professor disse é que nunca podemos esquecer é “A ditadura constrói muros e a democracia constrói pontes”.
Teresa Cajus
No dia 19 de março o autor do nosso livro, Francisco Cantanhede, veio fazer uma apresentação sobre a educação antes e após o 25 de abril. Ele contou-nos e demonstrou-nos o quão difícil foi ser um aluno em época de ditadura e também nos contou histórias memoráveis e inesquecíveis pelo nível de crueldade imposto aos alunos, o que apenas demonstra o quão bom é viver numa democracia.
No fim da apresentação, Francisco Cantanhede, disse uma coisa que nunca esquecerei: “A ditadura constrói muros e a democracia constrói pontes”, esta frase demonstra a intelectualidade de Francisco Cantanhede.
Eu gostei bastante desta apresentação pois foi bastante divertida e fez me ter outro ponto de vista sobre a ditadura de Salazar e sobre a educação em tal.
Francisco Ventura
No dia 19 de março, tivemos a oportunidade de conversar com Francisco Cantanhede, autor do manual de história do 9° ano. Durante a sessão podemos perceber como eram os tempos antes da grande revolução de abril. Francisco também deu-nos a conhecer um pouco da sua história e dos momentos mais emocionantes da sua infância durante a ditadura, um momento que me tocou bastante foi quando o autor deu-nos a conhecer a história de Esperança, uma colega com quem partilhava a carteira na escola, a história de Esperança fez me refletir e perceber o quanto as crianças na escola eram humilhadas e rebaixadas naquela época e percebi que hoje em dia temos bastante sorte em ter acesso à educação de forma mais passiva e respeitosa. Em geral, gostei bastante da sessão foi cativante e proveitosa pois não é todos os dias que temos a oportunidade de ouvir um relato tão detalhado de como eram aqueles tempos.
Mathilde Brito
No passado mês de março, a minha turma teve o prazer de receber Francisco Cantanhede, autor do manual de história do 9.º ano “ O fio da história” e autor do livro “O Cavador que lia livros no tempo de Salazar”. O professor Francisco falou sobre a sua vida antes do 25 de abril, mais detalhadamente sobre a sua infância, de como era andar na escola antigamente e de algumas das suas experiências durante a ditadura. Também falou sobre o processo de como foi fazer o manual e no final falou-nos sobre o seu livro e contou-nos que o livro é uma dedicatória à sua professora de infância e que que foi graças a ela que continuou a estudar.
O professor Francisco terminou a apresentação a dizer uma frase que foi repetindo ao longo da apresentação que vai ficar para sempre na minha memória “A ditadura constrói muros a democracia constrói pontes”.
Carolina Nunes
No dia 19 de Março, Francisco Cantanhede veio àseu nossa sala, falar sobre o manual e explicar como era no tempo a escola e como os alunos se vestiam. Também falou como era a primeira professora dele, era exigente, e se eles errassem algum coisa no trabalho levavam réguada. Francisco disse também que havia uma colega dele que levava cebola para a escola e era o seu único lanche, e às vezes era só a cebola que a colega tinha para um dia inteiro, e na sala de aula ela não era muito boa aluna e cada vez que ela acertava alguma questão a professora dava réguada no Francisco porque pensava que era ele a dar-lhe as respostas. Mas no ano a seguir eles tiveram a sorte de terem uma professora boa e simpática, mas eles não sabiam que ela era boa e houve um dia que a professora chamou-o à, frente da sala para ver o seu trabalho e ele com medo foi lá mas não chegou muito perto porque tinha medo pelo que tinha acontecido no ano anterior. Mas ele foi e a professora deu-lhe os parabéns pelo trabalho e ele ficou sem acreditar, pois pensava que ela era como a outra professora. Eu gostei da apresentação pois deu-nos a conhecer como era as salas, como se vestiam, e mostrou fotos onde só alguns estavas calçados o resto estava descalçado. Foi por isso que gostei e aprendi muito.
Madalena Rodrigues
Eu gostei muito da apresentação que o autor Francisco Cantanhede fez sobre a escola antes do 25 de Abril. Ele contou-nos como a maioria das professoras eram más mas algumas eram realmente professoras que estavam ali porque gostavam de ensinar. A forma como a escola mudou mostrou muito bem quão importante foi esta revolução. Eu penso que esta apresentação mostrou-nos várias diferenças tanto na escola como nas condições de vida das pessoas e famílias.
André Josefino
Recebemos, no dia 19 de março, o Professor e autor do manual "O Fio da História": Francisco Castanhede, que veio expor algumas das suas vivências em relação ao quotidianos e modos de vida anteriores à Revolução de 25 de Abril.
Por ser Professor, destacou a crueldade dos métodos de ensino, comuns na época da ditadura, que incluíam a ridicularização e violência contra os alunos, que, muitas vezes, não passavam de pequenas crianças. Falou também sobre o estado de miséria que prevalecia na zona rural do Alentejo em que morava, assim como de outras características sociais presentes, como o machismo. Realçou ainda a indispensável influência da Professora Jacinta, da qual fora aluno, na sua escolha profissional, já que esta tinha uma ética diferentes dos demais, despertando em si um grande amor pela escola. Por fim, referiu a necessidade de existência de democracia para a prosperidade de todos os indivíduos.
Penso que esta atividade tenha sido de extrema importância, pois, através deste relato tocante, ficámos a saber sobre as condições lamentáveis em que vivia grande parte da população, aumentando a minha consideração por aqueles que arriscavam as suas vidas pela liberdade e pelo bem-estar geral.
Madalena Rei
Francisco Cantanhede, autor do nosso manual, veio à nossa sala apresentar um pouco das suas vivências pré-25 de Abril.
Além de ser professor e escrever livros, Francisco é um experiente contador de histórias, pois além de nos relatar a sociedade no tempo do Estado Novo, acrescenta sempre uma valiosa lição ou conselho que nos faz refletir sobre o passado e, consequentemente, sobre o futuro.
Relatos de professoras primárias diabólicas, das más condições das escolas são temas que Francisco Castanhede abordou nesta apresentação e dos quais ficámos todos mais esclarecidos e elucidados.
Sebastião Graça
Maria Mire
Nas vésperas do feriado comemorativo do 25 de Abril ouvimos a Professora e Realizadora: Maria Mire, que veio apresentar algumas informação sobre o seu mais recente filme: "Clandestina", que foi exibido, pela primeira vez, em outubro de 2023 e que estreou nas salas de cinema a 7 de março deste ano.
Esta longa-metragem retrata a vida de Margarida Tengarrinha, uma artista que se associou ao Partido Comunista Português, durante o regime do Estado Novo, e que ao entrar para a clandestinidade, nos anos 50, trabalhou com a falsificação de documentos.
Aprendemos sobre as etapas de realização de um filme, passando pela investigação, preparação e gravação. Ouvimos ainda sobre as intenções e mensagens que Maria Mire pretende passar com esta obra, que, apesar de ser baseada numa história passada, é revivida por uma lente mais atual, tocando em temas ainda relevantes para os dias de hoje.
Gostei muito desta atividade, pois tomei conhecimento sobre uma figura importante para a Revolução e porque fiquei a conhecer sobre a área interessante que é o cinema.
Madalena Rei
Eu gostei bastante da apresentação da convidada Maria Mire porque achei interessante o ponto de vista que nos foi dado do cinema. Algo importante foi nos mostrar como é por trá,s da realização de um filme o que geralmente não é mostrado ao público. A realizadora Maria Mire mostrou também como fizeram para que uma criança interpretasse o seu papel no filme, sendo o seu papel algo mais natural em vez de algo pensado e artificial. Mostrou também como foi para conseguir todas as autorizações e o que a inspirou para realizar o seu mais recente filme "Clandestina".
André Josefino
No dia 23 de abril de 2024, tivemos uma apresentação da mãe do Sebastião e realizadora do filme “Clandestina”. A apresentação da mãe do Sebastião, Maria Mire falou sobre o filme baseado na vida de um casal que vivia clandestinamente e para isso tiveram de mudar de nomes. A mãe do Sebastião também nos contou como foi a realização do filme e outros pormenores, como para que serve a claquete. A claquete serve para o som e a câmara estejam sincronizados.
Henrique Pereira
No dia 23 de abril, a mãe do nosso colega Sebastião Graça, Maria Mire, realizadora de cinema, veio à nossa sala explicar-nos o processo de fazer um filme e falar sobre o seu novo filme “Clandestina”. Este documentário tem como ponto de partida a obra “Memórias de Uma Falsificadora - A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal”, de Margarida Tengarrinha, que durante o governo de Salazar tornou-se uma falsificadora de identidades. O filme aborda vários temas e sentimentos sentidos por todas as pessoas que lutaram contra o governo de Salazar.
Filipe Grosso
No dia 23 de abril, tivemos a oportunidade de receber a mãe de um dos nossos colegas, Maria Mire. Maria partilhou conosco sobre a sua profissão e como foi fazer o seu filme “Clandestina”, inspirado na biografia de Margarida Tengarrinha. Maria partilhou as pesquisas que teve que fazer para todos os pontos do filme (figurinos, decoração, espaço, etc) e o seu caminho profissional. Gostei muito de conhecer mais sobre a área de cinema e realização de filmes. Também apreciei muito ouvir e conhecer a carreira e a profissão de Maria, partilhando-a de forma muito interessante e encantadora.
Mariana Almeida
A mãe do nosso colega, como realizadora do filme "Clandestina", compartilhou connosco os detalhes sobre como o filme foi produzido. Mostrou-nos os bastidores, o que nos permitiu entender melhor o processo criativo por trás, desde a concepção da ideia até a sua realização. Foi uma oportunidade valiosa para aprender sobre as técnicas envolvidas na produção cinematográfica, mesmo sem assistir diretamente ao filme.
Letícia Pereira
No dia 23 de abril, a mãe do Sebastião Graça, Maria Mire, que é realizadora de cinema, veio apresentar-nos o processo que se faz para realizar um filme, contando-nos a sua experiência própria. Ela, juntamente com a sua equipa técnica, realizaram um filme chamado “Clandestina”. Fala sobre uma jovem chamada Margarida Tengarrinha que durante o tempo do Estado Novo vivia na clandestinidade. Gostei da atividade porque acho que ela explicou e exemplificou muito bem como é que se faz um filme. No meu caso não aconteceu mas por causa desta apresentação muita gente pode ficar inspirada para fazer o seu próprio filme. O processo é bastante engraçado.
Francisco Magalhães
No dia 23 de abril, recebemos mãe de um colega nosso, Maria Mire, que veio falar-nos sobre o seu filme “Clandestina”. Maria Mire começou a sua apresentação por contar detalhadamente sobre o processo longo e demorado de como é realizar um filme. De seguida falou sobre o seu filme, "Clandestina", que é um filme que acompanha a vida de Margarida Tengarrinha que, durante o regime de Salazarista, se tornou falsificadora de documentos por militância política e que por causa disso viveu anos na clandestinidade. À medida que ia falando sobre o filme ia monstrando imagens do set e de como era por de trás das câmeras. No final Maria Mire mostrou nos o trailer do filme e terminou a sua apresentação a responder a algumas das nossas dúvidas.
Carolina Nunes
No dia 23 de abril, recebemos a Encarregada de Educação do Sebastião, Maria Mire que veio falar à nossa turma sobre o filme que realizou “Clandestina”. É um filme que fala sobre as pessoas clandestinas na Ditadura, mais precisamente as que produziam identificações falsas, inspirado na história verídica de Margarida Tengarrinha. Nesta apresentação Maria Mire mostrou-nos como se produz um filme, etapa por etapa. Eu gostei da apresentação pois podemos perceber como se produz um filme que é bastante interessante e um pouco difícil e também perceber melhor como era a vida destas pessoas clandestinas no tempo da Ditadura Salazarista.
Teresa Cajus
No dia 23 de março, Maria Mire, uma realizadora de filmes, veio dar uma apresentação à nossa turma, o que me fez ficar bastante nervoso e ansioso pela apresentação, pelo facto de ser mãe do meu colega. Ela contou a história do seu caminho cinematográfico demonstrando-nos os filmes que fez na sua carreira, chegando ao mais recente, Clandestina, um filme que ainda não vi mas espero ver pois gostei bastante da apresentação e pelas imagens que vi parece ser deslumbrante por causa do uso de cores para transmitir mensagens e pela mensagem principal do filme, apesar de não gostar muito de filmes portugueses, gostei bastante da apresentação, o que me fez ficar entusiasmado porque fez me finalmente ficar ansioso para ver um filme português. Por fim, gostei bastante da apresentação pois consegui aprender mais sobre o mundo cinematográfico e sobre o quão difícil é fazer um filme.
Francisco Ventura
No dia 23 de Abril, a realizadora e mãe do nosso colega, Maria Mire, veio à nossa escola explicar-nos o processo de fazer um filme, e apresentou-nos também o seu projeto, “Clandestina”, uma obra contemporânea que fala sobre a vida antes da liberdade, no anonimato constante, visto da perspectiva de Margarida Tengarrinha, usando máscaras de caretos, modificadas de forma a terem um ar mais moderno, para simbolizar a nova identidade que eram obrigados a construir.
O filme foi exibido no cinema Ideal, no dia 25, para comemorar os 50 anos de liberdade, mas também os 50 anos que se passaram desde que estes heróis dos nossos direitos recuperaram as suas identidades.
No entanto, o filme aborda também os sentimentos de perda, tristeza e confusão sentida na altura por todos aqueles heróis que lutaram pelas coisas que hoje tomamos como garantidas.
Mafalda Carvalho