Créditos

Ficha Técnica

Projecto

Filipa Cordeiro e Rui Mourão


Concepção da performance

Rui Mourão


Concepção do guia

Filipa Cordeiro


Vídeos

Alberto Alvares

Denilson Baniwa

Ibã Huni Kuin

(vídeo gravado para a exposição ¡Mira! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas, por Rafael Fares)

Jaider Esbell

Marilya Hinostroza


Ensaios

Filipa Cordeiro e Rui Mourão (eds.)

Jacqueline Sarmiento

Nicholas Mirzoeff, entrevistado por Inês Beleza Barreiros

Oscar Roldán-Alzate

Viv Golding

Winani Thebele


Textos adicionais

Filipa Cordeiro e Rui Mourão


Concepção e design do site

José Soares


Traduções

Filipa Cordeiro e Rui Mourão


Revisão da entrevista com Nicholas Mirzoeff

Inês Beleza Barreiros


Desenhos

Filipa Cordeiro


Fotografias

Rui Mourão


Agradecemos

A todos os artistas, ensaístas e amigos que generosamente colaboraram com o seu tempo, trabalho e capacidades para apoiar este projecto e as questões que levanta.

A Nicholas Mirzoeff pelo estímulo e apoio dados. As discussões em que participámos durante o seu seminário Decolonizing Media (que teve lugar na FCSH-UNL, em Junho de 2017) alimentaram este trabalho, pelo que também agradecemos a todos os nossos amigos e colegas que integraram este colectivo temporário.

A Maria Inês de Almeida, pelo apoio no contacto com os artistas no Brasil e pelo aconselhamento ao longo de todo o projecto.

Ao Núcleo Transdisciplinar de Pesquisas Literaterras e ¡Mira! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas, pela amável cedência do vídeo de Ibã Huni Kuin.

Pelo seu apoio à revisão, a Anabela Bravo, Ana Azevedo, Ermelinda Eusébio, Jorge Cordeiro, Naïd Mubalegh e Raquel Ermida. Eventuais imprecisões que tenham subsistido são da nossa inteira responsabilidade.

A André Trindade, pelo prestado apoio ao longo de todo o projecto e, em particular, na montagem dos exemplares da publicação.

Pela partilha das suas experiências sobre repatriação e pelos pareceres dados sobre este caso, a Sonya Atalay, Catherine C. Cole e Wendy Black.

Ainda que este projecto tenha sido realizado à margem do Museu Arqueológico do Carmo e de forma totalmente independente em relação à instituição, o seu intuito é promover o diálogo em torno de questões que julgamos importantes. Agradecemos aos profissionais do Museu do Carmo e da Associação dos Arqueólogos Portugueses com quem, antes de o projecto ter tomado os seus moldes finais, conversámos acerca da colecção e da história do museu - Célia Pereira, Rita Santos e Rui Gomes Coelho.


Artistas

Alberto Alvares / Tupã Ra'y


Cineasta do povo Guarani, nasceu no Mato Grosso do Sul (1983, Brasil), junto à fronteira com o Paraguai. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Faz documentário, como realizador, montador, director de fotografia, historiador e por vezes até actor. Tem experiência como professor de vídeo e é tradutor e professor de língua Guarani na Universidade Federal Fluminense. Trabalhou no Laboratório do Filme Etnográfico - UFF, do Museu do Índio/Funai, e no Observatório da Educação Escolar Indígena - FAE/ UFMG.

Denilson Baniwa


Artista do povo Baniwa, nasceu em Darí, no estado do Amazonas (1984, Brasil). Vive e trabalha em Niterói. É artista gráfico de ilustração/desenho/pintura, director de arte e designer. É fundador e director da Radio Yandê, a primeira web rádio indígena brasileira, e criou o Denilson Baniwa - Estúdio para pensar design, ilustração e arte em relação com a cultura indígena brasileira. É activista dos direitos indígenas.

Ibã Huni Kuin


Artista do povo Huni Kuin, nasceu em Tarauacá, no estado do Acre (1964, Brasil). É txana, mestre de cantos na tradição do seu povo. Estudou na Universidade Federal do Acre e ao tornar-se professor, aliou saberes indígenas aos conhecimentos ocidentais, pesquisando com os seus alunos tradições e rituais em risco de desaparecer. Criou o projeto Espírito da Floresta visando, com o seu filho Bane, investigar processos de tradução multimedia (desenho, pintura, escrita, vídeo) para esses cantos, compondo o colectivo de pesquisadores-artistas MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin. Expôs individual e colectivamente no Brasil e foi indicado para o prémio de arte PIPA 2016.

Jaider Esbell


Artista do povo Makuxi, nasceu na bacia do Rio Branco, estado de Roraima (Brasil, 1979). Vive e trabalha em Boa Vista. É artista multimedia, escritor e produtor cultural independente. Criou a Galeria de Arte Indígena Contemporânea. Recebeu o prémio de arte PIPA 2016 na categoria votação online e o prémio Selo Funarte 2010 de Literatura com a obra “Terreiro de Makunaima - Mitos, Lendas e Estórias em Vivências”. Expôs individual e colectivamente no Brasil e EUA.

Marilya Hinostroza


Artista do povo Wanka, nasceu em Huacrapuquio, na província de Huancayo (Peru, 1990). Vive e trabalha em Lima. Artista de desenho e pintura. Estudou na Escuela Nacional Superior Autónoma de Bellas Artes del Perú, onde recebeu a Medalha de Prata em pintura (2013). Foi finalista em vários concursos de artes, incluindo o Salón Nacional de Pintura Icpna 2015, destacando-se entre os artistas emergentes da pintura peruana. Expôs individual e colectivamente não só no Peru, como na Bolívia, Espanha, EUA, Inglaterra e México.



Ensaístas

Inês Beleza Barreiros


Arqueóloga visual. Estuda a migração das imagens no tempo e no espaço e tem especial interesse por cosmogonias indígenas e africanas. Amante de árvores, tem trabalhado em cinema documental. Muito em breve doutorar-se-á em Media, Culture and Communication pela NYU com uma tese sobre visualidade e contravisualidade no império português. É mestre em História da Arte pela FCSH-UNL e licenciada em História, variante História da Arte pela FLUL. É autora de Colonial Specters: a Visual Archaeology (no prelo).


Jacqueline Sarmiento


Professora de História Americana e investigadora do Centro de Estudos de História Americana e Argentina, na UNLP - Universidad Nacional de La Plata. Desde 2011 faz parte do Museu da Mulher, na Argentina, e entre 2008 e 2016 trabalhou no serviço educativo do Museu de La Plata, que recentemente devolveu restos mortais indígenas às suas comunidades. Realizou várias estadias de investigação na Universidade Federal Fluminense e na Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil. Actualmente participa em projectos de investigação, tanto na área de História Americana como na área dos museus. É Licenciada em Antropologia e Doutorada em História pela UNLP, na Argentina.


Nicholas Mirzoeff


Investigador, activista visual e professor do Department of Media, Culture, and Communication da New York University. É um dos fundadores da disciplina de estudos em Cultura Visual, tendo-se tornado num teórico de referência na área. Foi director da International Association of Visual Culture entre 2011 e 2016. É membro dos conselhos editoriais das publicações Journal of Photography and Culture, Situation Analysis e The Journal of Visual Culture. Escreveu vários livros, destacando-se os influentes The Right to Look: A Counterhistory of Visuality (2011) e o mais recente How to See the World (2015). Contribui regularmente com artigos, aulas e palestras a nível internacional. Nas áreas de História e História da Arte, é mestre pela Universidade de Oxford e doutorado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido.


Oscar Roldán-Alzate


Curador, crítico de arte e cultura, politólogo e artista. É director do departamento de Extensão Cultural da Universidade de Antioquia, em Medellín, na Colômbia. Foi curador principal do Museu de Arte Moderna de Medellín de 2007 a 2014. Tem sido assessor de distintos organismos culturais e educativos na Colômbia e América Latina. Dirigiu e organizou vários projectos culturais. Em 2010 fundou o programa ALBO, plataforma cultural que promove projectos site-specific de jovens artistas. Contribui regularmente com artigos para publicações relacionadas com História, Pensamento Político e Teoria da Arte. Tem mestrado em Ciência Política na Universidade de Antioquia.


Viv Golding


Directora do departamento de "Research Students", investigadora e professora sénior na School of Museum Studies, da Universidade de Leicester. É presidente do ICME - International Committee for Museums and Collections of Ethnography (ICOM). Dirigiu o departamento de Educação Formal do Horniman Museum (1992-2002). Investigadora de referência na temática do preconceito e estereótipos nos museus, com projectos como Behind the Looking Glass: 'Other-Cultures- Within' Translating Cultures. Escreveu vários artigos e livros, destacando-se "Museums and Communities: Curators, Collections, Collaboration" (2013) e "Learning at the Museum Frontiers: Identity, Race and Power" (2009). Foi co-editora do influente livro "Museums and Truths", pela Cambridge Scholars Press (2013). Recebeu o prémio Museum and University Collaboration (Japan Society for the Promotion of Science). É doutorada em Estudos de Museus pela Universidade de Leicester, no Reino Unido.


Winani Thebele


Curadora principal e chefe da Divisão de Etnologia do Museu Nacional do Botswana desde 1993. Integra o Departamento de História da Universidade do Botswana. Integra diversas organizações internacionais dedicadas ao património cultural, como The Southern African Heritage Association, The African International Council of Museums, UNESCO Inter-Governmental Committee for the Return of Cultural Property e é membro do ICOM - International Council of Museums. Contribui regularmente com artigos para publicações relacionadas com património cultural. A sua tese de doutoramento, desenvolvida no Departamento de Antropologia da Wits University, na África do Sul, tem como título: "The Migrated Museum: Restitution or Shared Heritage?".




Equipa . O Tempo das Huacas

Filipa Cordeiro

(1988, Coimbra) é Licenciada e Mestre em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2010 e 2012), Mestre em Filosofia pela FCSH-UNL (2015) e doutoranda do Programa Doutoral em Estudos Artísticos – Arte e Mediações da FCSH-Nova, com bolsa de investigação atribuída pela FCT. Trabalhou como assistente de investigação no Vilém Flusser-Archiv na Universität der Künste em Berlim, na Galeria Zé dos Bois e no projecto de cinema experimental Oporto. Também desenvolve trabalho como artista e editora de publicações independentes, com a editora Urubu.



Rui Mourão

(1977, Lisboa) é artista visual e investigador. Estudou Artes (UAB, Barcelona; CECC, Barcelona; Maumaus, Lisboa; Malmö Art Academy, Malmö-Suécia). Pós-graduação em Culturas Visuais Digitais e Mestrado em Antropologia (ambos no ISCTE, Lisboa). Doutorando em Estudos Artísticos (FCSH-Nova), com bolsa de investigação atribuída pela FCT. Faz videoarte (foi selecionado para o LOOP - The Video Art Festival, em Barcelona, e recebeu o Prémio do Público no FUSO - Anual de Videoarte de Lisboa). Realizou um filme que estreou na Cinemateca Portuguesa e foi nomeado para melhor documentário no Festival QueerLisboa. Fez residências artísticas, performances, palestras, artigos, livros e mais de 50 exposições em 16 países.


SITE

José Soares

(1976, Lisboa) licenciou-se em Design de Comunicação pela Universidade Lusófona. Ao longo dos anos tem colaborado com diversas entidades e empresas em áreas tão diversas como o design editorial, o branding e a linguagem publicitária. Fascinado pelo mundo digital e apaixonado pela imagem e a 7ª arte, em 2008 criou a primeira revista digital portuguesa sobre cinema: a Take Cinema Magazine, um projecto colaborativo e sem fins lucrativos que se tornou uma referência em Portugal na divulgação do cinema. Nos últimos anos, a sua apetência para o online, tem-lhe permitido o desenvolvimento da área de webdesign.