a Arte, a História e o Museu em Processo
a Arte, a História e o Museu em Processo
A exposição O que restou de Ontem foi realizada no Museu da República, no Palácio do Catete. Com Alice Ferraro, Alice Silva e Alícia Nolyq, Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., Amanda & Isadora, Andressa Domingos, Beatriz Pimenta, Breno Pinheiro e Emanuele Durval, Cleiton Almeida, Felipe Ferreira de Almeida, Giovanni Melira, Isabella Guerra, João Doe e Kháos, João Werneck, Josiana Oliveiras, Julia Rocha, Juliana Montalto e Julia Cruzeiro, Lívia Di Santi, Luciano Vinhosa, Manuela Castellões, Mariana Paraízo, ANTi, Martha Niklaus, Matheus Araújo, Mônica Coster, Pâmela Nogueira, Rodrigo Pinheiro, Sara Mosli, Suely Farhi, Tainá Verde, Tupanapoî, Vix Palhano, Dinah Cesare, Ivair Reinaldim, Stanley Vinicius, Preta Evelin
O que restou de ontem é o título da sexta exposição do Projeto de Extensão “Intervenções: arte contemporânea em museus do Estado do Rio de Janeiro” da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), realizado em parceria com o Museu da República (MR), durante o ano de 2022. Atuante desde 2014, o projeto propõe-se a intervir no acervo exposto, na arquitetura e nos demais acervos armazenados nos museus do Rio de Janeiro. Especialmente nesta edição, tivemos acesso à diversidade de coleções pertencentes ao MR e, após pesquisas e debates, estudantes de graduação e de pós-graduação, dois professores e artistas que trabalharam no Museu propuseram as intervenções que ocupam várias salas do Palácio do Catete, incluindo aquelas destinadas às mostras temporárias, no terceiro andar. Além de intervirem nos ambientes do Palácio – que no passado serviu de residência para o Barão de Nova Friburgo e sua família, entre 1866 e 1889, e para os presidentes republicanos, entre 1897 e 1960 –, os artistas a partir de trabalhos especialmente produzidos para a exposição, literalmente balançaram os alicerces de nossa história institucionalizada, revolvendo antigas narrativas, fazendo emergir aquilo e aqueles que foram invisibilizados.