A exposição Intervenções entre XIX e XXI foi realizada no Museu Nacional de Belas Artes em 2016 como parte das comemorações dos 200 anos da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ). Com Alberto Harres, Ana Miramar, Beatriz Pimenta, Bia Martins e Jeferson Andrade, Camilla Braga, Carlos Roberto, Elisa de Magalhães, Jandir Jr. e Antonio Amador, Leticia Teixeira, Luciano Vinhosa, Kika Motta, Marco Sampaio, Mônica Coster, Olívio Neto, Vênus Greluda, Verena Kael, Vinicius Ferraz e Vinícixs Davi.
A exposição Intervenções entre XIX e XXI integrou-se às comemorações dos 200 anos da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ). Foram convidados vinte artistas para intervir nas galerias, na arquitetura e na fachada do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA/RJ).
O prédio, inaugurado em 1909, foi construído originalmente para abrigar a EBA e seu acervo, composto por peças da coleção da família real portuguesa e por obras de estudantes e professores da antiga Academia Imperial de Belas Artes. Fundada a partir do núcleo de artistas da Missão Francesa, no século XIX, a Academia de Belas Artes seguia os métodos neoclássicos de ensino. Em 1975, já transformada em Escola, foi transferida para o Campus Universitário da Ilha do Fundão, e o prédio da Av. Rio Branco foi ocupado pelo Museu. Os espaços destinados às práticas de ateliê e às aulas teóricas foram transformados em galerias sem que fosse necessário, para isso, alterar sua arquitetura original.
Por intervenção entendemos aquilo que, em um primeiro momento, interrompe o fluxo do olhar ao se interpor no espaço pré-definido da arquitetura e, em um segundo momento, nos relatos da própria história, já consolidados. Como alternativa de desvio, as intervenções em vídeos, fotografias, performances e instalações entram em contexto propondo novas ordens visuais e novos sentidos possíveis. Pretende-se com isso não a negação, mas diálogos com as obras do acervo a partir de uma releitura contemporânea, que leva em consideração os deslocamentos na compreensão da história do Brasil e da arte brasileira narradas na arquitetura e no acervo do Museu.
A exposição foi uma iniciativa do Grupo de Pesquisa a Arte, a História e o Museu em Processo (CNPq/EBA/UFRJ), coordenado pela Proa. Dra. Beatriz Pimenta Velloso, em colaboração com o Grupo Prática artística e experiências cotidianas (CNPq/PPGCA/UFF), coordenado pelo professor Luciano Vinhosa. E contou com a participação de Alberto Harres, Ana Miramar, Beatriz Pimenta, Bia Martins e Jeferson Andrade, Camilla Braga, Carlos Roberto, Elisa de Magalhães, Jandir Jr. e Antonio Amador, Leticia Teixeira, Luciano Vinhosa, Kika Motta, Marco Sampaio, Mônica Coster, Olívio Neto, Vênus Greluda, Verena Kael, Vinicius Ferraz e Vinícixs Davi.