Videorreportagem do Canal Futura (14 abr. 2015) sobre a prática de uma professora de Língua Portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental, numa escola pública do Rio de Janeiro. No vídeo, chama a atenção a fala da professora: "pra mim, o maior desafio é levar esse MEIO, essa MÍDIA, né, até ELES, de uma forma interessante, atrativa, pra que eles se encantem pela mídia e, depois, comecem a se encantar pela literatura".

Vídeo promocional da editora Panda Books. O vídeo utiliza a canção "Navio Negreiro" do Slim Rimografia, banda de rap. Esse artefato exemplifica como a cultura canônica, como é o caso do poema Navio Negreiro, de Castro Alves, se mistura, na modernidade, com a cultura de massa, o rap. Um exemplo, então, de hibridização, traço dos multiletramentos, segundo Roxane Rojo (2012).

Crioulo faz um remix de "Cálice", de Chico Buarque, numa mistura da cultura marginal ou periférica com a MPB de Chico Buarque. Esse artefato é um exemplo de hibridização, nos termos de Roxane Rojo (2012), ao falar sobre diversidade cultural.

A Pedagogia dos Multiletramentos, para o Grupo de Nova Londres, e os estudos sobre multimodalidade, para os Novos Estudos do Letramento, advogam a favor de um processo mais amplo de leitura, no sentido de compreensão. É preciso ler para além das palavras escritas! A questão é como operacionalizar isso. O vídeo linkado é parte de uma série do Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), intitulada Lendo imagens. Sylvia Sanches, formada em Comunicação Social e em Fotografia, mostra como é possível analisar uma foto, usando um vocabulário específico (bidimensional, tridimensional, enquadramento, ponto de vista etc.). Aborda, também, o que a pesquisadora chama de pensamento fotográfico.

Mike Matas propõe um tipo de livro digital que é revolucionário. Nada parecido com um pdf. com mais de 100 páginas. É interação de verdade! O site do próprio Mike Matas é muito interessante, porque explora a ideia do storytelling: http://mikematas.com/#!g9/pV1o8AKxG/photos/iceland_-_1_of_4

Para Maryanne Wolf, abordagens duais, de um letramento do papel ou de um letramento da tela, não dão conta de explicar o cérebro leitor contemporâneo ou (provável) do futuro. É preciso entender essa relação de modo global. A autora advoga por uma leitura profunda, contemplativa, que vise à análise crítica e à construção da empatia. Seus trabalhos podem ser conhecidos por meio de seu site pessoal.

www.maryannewolf.com/global-literacy-project

Em menos de 4min, o vídeo (com áudio em inglês e tradução em português brasileiro) descreve as mudanças tecnológicas no campo da educação, em países desenvolvidos. É interessante notar como a Era da Computação, nos anos 1990, ainda parece distante do que vemos na realidade brasileira. Outro choque cultural é a interatividade e a interação como motores da sala de aula em ambientes híbridos - uma experiência distante da escola pública do nosso país.

Bill Cope e Mary Kalantzis explicam o que são os significados espaciais e a gramática do significado espacial.

Mesa virtual com as professoras Walkyria Monte Mór e Roxane Rojo sobre como as autoras chegaram às teorizações sobre mulitletramentos e a pedagogia dos multiletramentos.